Mais que uma doença, a obesidade é um fator de risco para outras diversas condições
Os números não mentem e alertam para o perigo: a prevalência da obesidade vem crescendo cada vez mais ao redor do mundo, tanto em homens e mulheres adultos quanto nas crianças, que já crescem com a saúde prejudicada. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a projeção é que cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com excesso de peso em 2025.
A metodologia padrão da OMS para saber se uma pessoa é ou não obesa é o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). O mais preocupante nesses casos é que, analisando dados do Ministério da Saúde, há um índice maior de mortalidade entre os indivíduos obesos após os 50 anos de idade. Isso acontece porque a obesidade está relacionada ao desenvolvimento de outras doenças graves, como as doenças cardiovasculares, o diabetes e até alguns tipos de câncer.
A boa notícia: é possível se prevenir! E as medidas adotadas para a prevenção são as mesmas para tratar o excesso de peso.
Medidas para prevenir e tratar obesidade
Reeducação alimentar ao invés de dietas
Dietas da moda e/ou muito restritivas, principalmente para quem já apresenta um quadro de obesidade, normalmente não são favoráveis e podem até causar prejuízos à saúde do paciente, além de serem muito difíceis de serem mantidas, levando ao desânimo e resistência do paciente e podendo desencadear uma compulsão alimentar em reflexo.
Já uma reeducação alimentar com acompanhamento de um profissional de nutrição proporciona uma perda de peso algumas vezes mais lenta, porém respeitando suas individualidades e preferências, levando a um resultado mais estável e efetivo.
Algumas das recomendações principais dessa reeducação são: diminuir o consumo de alimentos ultraprocessados; aumentar a proporção de alimentos in natura e preparados em casa; ingerir fibras (que saciam mais a fome); reduzir a frequência e porções dos alimentos doces e gordurosos e as bebidas alcoólicas.
Também é essencial realizar exames para saber se a obesidade está ligada a disfunções endócrinas ou provocando algum desbalanço em seu quadro clínico. Para isso, é importante consultar um médico especialista em endocrinologia para avaliar cada caso.
2. Mudanças no estilo de vida
O ambiente em que vivemos influencia muito nossas escolhas alimentares. Um estudo da Beckett University, no Reino Unido, provou que pessoas que moram em lugares com grande número de redes de fast food, assim como em lugares onde muitos se alimentam fora dos horários normais das refeições, são as que mais apresentam sobrepeso.
Por isso, é importante cuidar bem da rotina e prestar atenção nos horários e lugares escolhidos para as refeições.
Além disso, esse mesmo estudo mostrou que é muito importante adotar a prática regular de atividades físicas. E não precisa ser na academia! Pode ser uma atividade que agrade mais como dança, yoga ou jogos coletivos.
Trocar o carro por uma caminhada ou pela bicicleta para ir ao trabalho, optar por programas esportivos no parque no final de semana, subir as escadas em vez de pegar o elevador e até entrar nas brincadeiras das crianças também são atitudes que fazem a diferença!
Entretanto, lembrar nunca é demais: antes de fazer essas mudanças, é sempre importante consultar seu médico e seguir as orientações dele.
Agende uma consulta com um profissional que atue em nutrição.