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Constipação infantil, e agora?

A constipação infantil é um problema comum que pode afetar a qualidade de vida tanto da criança quanto de seus familiares, sendo causa de 25% das consultas do gastroenterologista pediátrico. Sua prevalência na população brasileira é em torno de 25%.

Os sinais e sintomas de constipação são muito variáveis como:

A constipação tem diversas causas, sendo a mais comum a funcional (95% dos casos), ou seja, não orgânica, mas sinais de alarme para doenças orgânicas também devem ser investigados. Pacientes com atraso na eliminação de mecônio (fezes dos primeiros dias de vida), déficit de crescimento, alterações de desenvolvimento, constipações de início precoce devem ser sempre investigadas.

A alergia ao leite de vaca também pode ser considerada causa de constipação em crianças que não respondem ao tratamento convencional. É importante lembrar que a constipação tem relação com diversos fatores biopsicossociais como predisposição genética, fatores ambientais, e psicológicos.

Os fatores psicológicos estão ainda mais envolvidos quando o escape fecal e a dor ao evacuar estão presentes.

A constipação necessita de acompanhamento médico e, muitas vezes, de tratamento medicamentoso. Em muitos casos também é necessário acompanhamento psicológico. A relação médico-família e médico-criança são fundamentais no tratamento. O tratamento não se constitui apenas de medicação, mas também de medidas comportamentais.

Orientações sobre dieta, alimentação, uso do toillete, hábito de permanecer no vaso sanitário após as principais refeições, uso de apoio para os pés, adaptadores de assento, entre outros recursos podem ajudar no processo do tratamento. Aumento do consumo de fibras de forma adequada e ingestão hídrica também podem ser fundamentais para o sucesso do tratamento.

Procure um pediatra ou um gastroenterologista pediátrico para acompanhamento e orientações adequadas do quadro.

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