Entenda a degeneração macular relacionada à idade
Com o passar dos anos, é comum que algumas enfermidades oculares se tornem mais frequentes e prejudiquem a qualidade de vida. Entre elas, destaca-se a degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
Atingindo aproximadamente 170 milhões de pessoas no mundo, é a terceira grande causa de cegueira global, sobretudo em pessoas acima dos 60 anos, e representa um desafio significativo para os sistemas de saúde, segundo estudo publicado na Revista Eletrônica Acervo Saúde.
O que é a DMRI e como impacta a visão
Considerada degenerativa e progressiva, a condição afeta diretamente a mácula, região central da retina responsável pela nitidez e pela percepção de cores e detalhes importantes do dia a dia. É dividida em duas formas principais:
- seca (não exsudativa) — o tipo mais comum e de evolução lenta, com acúmulo de depósitos de gordura chamados drusas e afinamento da estrutura;
- úmida (exsudativa) — mais rara e agressiva, caracterizada pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos sob a retina, o que pode causar vazamentos de líquidos e sangramentos, além de perdas visuais rápidas e graves.
Conforme avança, o quadro pode comprometer tarefas básicas como ler, dirigir, usar dispositivos eletrônicos ou reconhecer rostos, diminuindo a autonomia do paciente. Sua prevalência aumenta com a idade, sendo mais frequente em idosos.
Sintomas comuns
Embora os primeiros sinais costumem ser sutis, dificultando sua identificação, entre os mais relatados estão:
- visão embaçada ou borrada;
- distorção de linhas retas, que passam a parecer onduladas;
- presença de uma mancha escura no centro da vista (escotoma);
- necessidade de mais luz para realizar atividades visuais.
Ao notar qualquer um deles, é fundamental que o indivíduo busque um oftalmologista o quanto antes para avaliação detalhada. O diagnóstico precoce faz diferença no controle de sua progressão e na preservação da capacidade de enxergar.
Para tornar esse acompanhamento mais acessível, o Cartão dr.consulta pode ser um importante aliado. Ele oferece valores mais vantajosos em consultas com especialistas e exames oftalmológicos essenciais para detecção e monitoramento de patologias oculares.

Principais fatores de risco
O tabagismo é considerado o fator modificável mais determinante para o desenvolvimento e evolução da degeneração macular, especialmente da forma úmida, segundo publicação na Revista Brasileira de Oftalmologia.
Isso acontece porque as substâncias tóxicas presentes no cigarro aumentam o estresse oxidativo no organismo, provocando danos nas células da retina.
Além disso, fumar prejudica a circulação sanguínea dos olhos, favorecendo processos inflamatórios e a formação de novos vasos sanguíneos anormais.
Mesmo quem para continua apresentando riscos elevados por um tempo, apesar de menores do que os fumantes ativos.
Assim, evitar esse aspecto e adotar um estilo de vida equilibrado pode ajudar a prevenir ou retardar o avanço da condição. Outras questões que aumentam as chances são:
- histórico familiar;
- idade avançada;
- dieta pobre em antioxidantes;
- exposição prolongada ao sol sem proteção ocular;
- hipertensão e alterações no metabolismo lipídico.
Existe tratamento?
Ainda não existe uma solução capaz de interromper ou reverter a perda de visão na forma seca (ou atrófica), que é a mais comum, segundo publicação da revista Deutsches Ärzteblatt International. Mas indica-se manter hábitos saudáveis que podem auxiliar com a saúde visual.
Em pessoas com o tipo intermediário da DMRI, o uso de suplementos com vitaminas e antioxidantes pode ter um pequeno efeito no quadro. No entanto, os resultados ainda são limitados.
Já a úmida (ou exsudativa), considerada a mais grave, conta com alguns métodos de controle. O mais administrado atualmente é a aplicação de injeções diretamente no olho, chamadas de intravítreas, que bloqueiam o crescimento dos vasos.
É importante lembrar que, em todos os casos, a enfermidade é de caráter crônico e exige acompanhamento contínuo com o oftalmologista para os melhores manejos.

Prevenção e cuidados com a saúde ocular
Apesar de nem sempre ser possível evitar a degeneração macular, algumas medidas podem contribuir para a preservação da vista:
- ter uma alimentação rica em vegetais, frutas e peixes;
- praticar atividades físicas regularmente;
- utilizar óculos com proteção contra radiação ultravioleta;
- abandonar o tabagismo.
Vale lembrar que consultas e exames periódicos também são fundamentais, pois permitem identificar alterações precocemente e iniciar o tratamento adequado, garantindo mais qualidade de vida.
Fontes:
estou com perda de macula desde agosto do ano passado, mas isso me deixa muito nervosa pq sempre li muito e agora naodemoro muito para ler, tenho lhos castanhos esverdeados, nao sei historico de familia e sempre tive colesterol alto, nao por alimentos, masmetabolico
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