O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento.
O que torna uma criança autista, ou seja, a causa exata do TEA ainda é um mistério para a medicina. Todos os estudos apontam para causas multifatoriais, como genética, má formação cerebral, fatores ambientais, entre outros.
As manifestações do espectro autista também podem ser variadas, desde quadros leves com altas habilidades (são os autistas de alto funcionamento) até comprometimento grave da linguagem e capacidade intelectual.
Portanto, o diagnóstico pode ser um desafio.
Principais sintomas da criança autista
Embora os sintomas de uma criança com autismo sejam conhecidos, e possam ser notados nos primeiros anos de vida, alguns podem ficar mais evidentes quando a criança tiver uma maior demanda para exercer suas habilidades sociais.
Os pais são as pessoas que passam maior tempo com as crianças e podem notar se existe algo de diferente acontecendo, como, por exemplo:
Dificuldades na comunicação
Um dos sinais que pode indicar que a criança tem autismo é ter problemas em se comunicar verbalmente com outras pessoas é bem comum: não conseguir falar corretamente, dar uso indevido às palavras ou não saber se expressar utilizando palavras.
Dificuldade na interação social
Outro sinal característico é que a criança autista pode ter dificuldade na interação social, como não conseguir olhar nos olhos, não gostar de contato físico, encontrar dificuldade para iniciar ou manter uma conversa e preferir brincar sozinha.
Alterações de comportamento
A criança autista tem, muitas vezes, comportamentos estranhos e diferente das outras crianças da mesma idade, como: agitação com mudanças na rotina, ficar parada com olhar fixo, repetição de movimentos e palavras, entre outros.
Por que é importante o diagnóstico precoce?
Para não perder a chance de oferecer à criança ferramentas terapêuticas que aproveitem a neuroplasticidade nos dois primeiros anos de vida, ou seja, a capacidade do cérebro de fazer novas conexões neuronais para compensar déficits, como os apresentados no autismo.
Quanto antes diagnosticado melhor, pensando também no bem-estar e qualidade de vida do bebê ou criança.
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Como confirmar o diagnóstico da criança autista?
O autismo em crianças pode ser percebido desde muito cedo, até mesmo antes dos 18 meses de idade.
Nesses casos, geralmente, os pais iniciam um acompanhamento para avaliação com um neuropediatra, onde testes específicos serão realizados para avaliar o desenvolvimento cognitivo, linguagem e habilidades das crianças.
Apesar disso, o diagnóstico de uma criança autista não pode ser confirmado tão cedo e geralmente acontece, de fato, a partir dos 3 anos de idade.
Testes para diagnosticar o autismo
São exemplos de testes utilizados por especialistas para auxiliar no diagnóstico de uma criança autista:
- M-CHAT R/F (Modified Checklist for Autism in toddlers): utilizado para crianças de 16 a 30 meses de idade. Esse teste consiste em um questionário que identifica comportamentos comuns do autismo;
- STAT (Screening Tool for Autism in Toddlers and Young Children): utilizado para crianças entre 24 e 36 meses. Esse questionário tem 12 perguntas que avalia comportamento social e comunicação;
- ADOS-2 (Autism Diagnostic Observation Schedule): utilizado a partir de 12 meses de idade até a fase adulta. Esse protocolo consiste em uma série de tarefas que demandam interação entre a criança e o examinador;
- ADI-R (Autism Diagnostic Interview): questionário respondido pelos pais e/ou cuidadores avaliando o desenvolvimento da criança.
Por que fazer os testes de autismo?
É importante lembrar que eles fornecem pistas para o diagnóstico, mas não funcionam de forma definitiva e exata.
O acompanhamento com especialistas como neuropediatras, psicólogos, fonoaudiólogos e pediatras é fundamental para aprender e entender como estimular e desenvolver a criança mesmo enquanto não se tem, ainda, um diagnóstico fechado.
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