Ícone do siteBlog dr.consulta

Bula do Diasec

Como o Diasec funiciona?


Na diarreia, Diasec faz com que as fezes fiquem mais sólidas e diminui a frequência de evacuações. Diasec tem seu início de ação desde a primeira tomada, ocorrendo uma redução gradual da diarreia.

Estudos clínicos têm demonstrado que o início da ação da loperamida no controle da diarreia aguda ocorre dentro das primeiras 1 a 2 horas seguidas da primeira dose.

Contraindicação do Diasec

O Diasec é exclusivamente para uso adulto. Não deve, portanto, ser utilizado por crianças, especialmente as menores de dois anos de idade.

Este medicamento é contraindicado na diarreia aguda ou persistente da criança.

Não tome Diasec se você for alérgico ao cloridrato de loperamida, que é o componente ativo do Diasec, ou a qualquer outro componente da fórmula.

Diasec não deve ser usado nos casos de diarreia em que as fezes contenham sangue ou pus ou seja acompanhada de febre.

Não use o Diasec se você estiver com constipação (“prisão de ventre’) ou estiver com o abdome distendido.

Também não deve ser utilizado se você tiver inflamação no intestino delgado, sem uma indicação específica do seu médico. O cloridrato de loperamida está contraindicado no caso de dor abdominal com ausência de diarreia.

Como usar o Diasec

Este medicamento é indicado somente para adultos.

Diasec comprimidos deve ser utilizado somente em adultos. Os comprimidos devem ser tomados com líquido.

Posologia do Diasec


O seguinte esquema médico é recomendado:

Diarreia aguda

A dose inicial sugerida é de 2 comprimidos (4 mg), seguidos de 1 comprimido (2 mg) após cada subsequente evacuação líquida, até uma dose diária máxima de 8 comprimidos (16 mg), ou a critério médico.

Diarreia crônica

A dose diária inicial é de 2 comprimidos (4 mg). Esta dose deve ser ajustada, até que 1 a 2 evacuações sólidas ao dia sejam obtidas, o que é conseguido, em geral, com uma dose diária média que varia entre 1 a 6 comprimidos (2 mg a 12 mg).

A dose diária máxima não deve ultrapassar 8 comprimidos (16 mg).

Duração do tratamento

Se você apresentar fezes sólidas ou endurecidas, ou se você já estiver há 24 horas sem evacuar, não tome mais o medicamento.

Lesão dos rins

Não é necessário ajustar a dose se você tiver alguma lesão nos rins.

Lesão do fígado

Diasec deve ser usado com cuidado se você tiver alguma lesão no fígado.

Pacientes idosos

Não é necessário ajustar a dose para idosos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o Diasec?


Diasec deve ser tomado regularmente para uso crônico ou como base necessária para diarreia aguda. Se você tomar somente durante a diarreia, o esquecimento de dose não é um problema.

Se Diasec está sendo tomado regularmente, as doses de Diasec não devem ser esquecidas. Se uma dose for esquecida, tome-a assim que se lembrar. Se estiver quase na hora da próxima dose, pule esta dose e tome a próxima dose conforme prescrito. Não dobre a dose de Diasec ao menos que seu médico tenha orientado.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista. 

Precauções do Diasec

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.

Embora Diasec seja um medicamento para tratar os sintomas da diarreia ele não trata a sua causa. A causa da diarreia sempre que possível deve ser tratada.

Quando você está com diarreia, há uma grande perda de líquidos através das fezes, que devem ser repostos através da ingestão de mais líquidos do que você normalmente toma.

Caso a diarreia aguda inesperada (diarreia que aparece repentinamente) não melhore dentro de um período de 48 horas, ou se houver o aparecimento de febre, pare de tomar o medicamento e entre em contato com seu médico. Se ocorrer constipação (“prisão de ventre’) durante o tratamento, o mesmo deverá ser suspenso. Caso a ‘prisão de ventre’ seja intensa, avise seu médico.

Se você tem AIDS e está sendo tratado com Diasec para diarreia e apresentar qualquer sinal de abdome distendido, pare de tomar Diasec imediatamente e avise seu médico. Foram observados casos isolados de constipação com risco aumentado de megacolo tóxico (dilatação e aumento do tamanho de uma porção do intestino denominada cólon) em pacientes com AIDS e colite infecciosa causada por vírus ou bactérias tratados com o cloridrato de loperamida.

Foram descritos abuso e má utilização da loperamida, como substituta de opiáceo (substância derivada do ópio), em indivíduos com dependência à opiáceos.

Disfunção hepática

Informe seu médico se você tem problemas no fígado, pois você poderá necessitar de um acompanhamento médico mais rigoroso.

Reações Adversas do Diasec

Como com qualquer medicamento, Diasec pode causar eventos adversos, entretanto não são todas as pessoas que apresentam estes eventos.

A segurança do cloridrato de loperamida para o tratamento da diarreia aguda e da diarreia crônica foi avaliada em estudos clínicos. As reações adversas observadas nestes estudos estão descritas a seguir.

As reações adversas relatadas por ?1% dos pacientes tratados com cloridrato de loperamida que participaram de estudos clínicos de diarreia aguda foram:

Constipação (prisão de ventre), flatulência (gases), dor de cabeça, náusea.

As reações adversas ao medicamento relatadas por lt; 1% dos pacientes tratados com cloridrato de loperamida no conjunto de dados de estudos clínicos para diarreia aguda foram:

Tontura, boca seca, dor abdominal, vômito, desconforto e distensão (inchaço) do abdomen, dor na parte superior do abdome, erupção cutânea.

As reações adversas relatadas por ?1% dos pacientes tratados com cloridrato de loperamida que participaram de estudos clínicos de diarreia crônica foram:

Flatulência (gases), constipação (prisão de ventre), náusea, tontura.

As reações adversas ao medicamento relatadas por lt; 1% dos pacientes tratados com cloridrato de loperamida nos estudos clínicos de diarreia crônica foram:

Dor de cabeça, dor ou desconforto no abdome, boca seca, dispepsia (indigestão).

Experiência pós-comercialização

As primeiras reações adversas identificadas durante a experiência pós-comercialização com o cloridrato de loperamida estão descritas a seguir.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento)

Distúrbios do Sistema Imunológico

Alergia; reação anafiláticia (incluindo choque anafilático) e reação anafilactoide (que são reações alérgicas graves).

Distúrbios do Sistema Nervoso

Incapacidade de se movimentar de maneira coordenada, níveis diminuídos de consciência, hipertonia (rigidez muscular), perda de consciência, sonolência, estupor (diminuição acentuada da reação aos estímulos do ambiente).

Distúrbios dos Oftalmológicos

Miose (contração da pupila dos olhos).

Distúrbios Gastrointestinais

Íleo, incluindo íleo paralítico (obstrução do intestino devido a paralisia da parede intestinal), megacolo, incluindo megacolo tóxico (dilatação e aumento do tamanho de uma porção do intestino denominada cólon).

Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo

Angioedema (inchaço de início repentino da pele, mucosas, vísceras e cérebro), erupção bolhosa (incluindo Síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica e eritema multiforme), prurido (coceira), urticária (vermelhidão da pele).

Distúrbios Renais e Urinários

Retenção urinária (dificuldade para urinar).

Distúrbios Gerais e Condições no Local da Administração

Fadiga (cansaço extremo).

Pare de tomar o cloridrato de loperamida e informe seu médico imediatamente se você notar ou suspeitar de qualquer um dos seguintes eventos:

Você poderá precisar de atendimento médico com urgência.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

População Especial do Diasec

Efeito sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Não há contra-indicações em tomar Diasec se você dirige ou opera máquinas, a menos que você esteja sentindo cansaço, tontura ou sonolência.

Gravidez e amamentação

Não se recomenda o uso de Diasec durante a gravidez ou no período de amamentação, pois pequenas quantidades de Diasec podem aparecer no leite humano.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Composição do Diasec

Apresentações

Diasec (cloridrato de loperamida) comprimidos 2 mg. Embalagem contendo 12 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Medicamento similar equivalente ao medicamento de referência.

Composição

Cada comprimido de 2 mg contém:

Cloridrato de loperamida2mg
Excipientes1 comprimido

Excipientes:

lactose monoidratada, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, amido, amidoglicolato de sódio, dióxido de silício, estearato de magnésio.

Superdosagem do Diasec

Se por acidente, você ingeriu Diasec em quantidades muito grandes, procure logo um médico, principalmente se os seguintes sintomas aparecerem:

Rigidez muscular, movimentos sem coordenação, sonolência, miose (contração das pupilas), diminuição dos movimentos da respiração, dificuldade para urinar ou íleo (obstrução do intestino). As crianças são mais sensíveis que os adultos ao Diasec. Se ocorrer ingestão acidental por crianças e algum dos sintomas descritos anteriormente aparecerem, procure um médico imediatamente.

Em indivíduos que ingeriram intencionalmente superdoses (relatados de doses de 40 mg a 792 mg por dia) de cloridrato de loperamida, foram observados prolongamento do intervalo QT (intervalo medido no eletrocardiograma, que quando aumentado associa-se ao aumento do risco de arritmias e até morte súbita) e/ou arritmias ventriculares graves (descompasso grave dos batimentos do coração).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Diasec

Informe seu médico se você estiver tomando ou tomou recentemente qualquer outro medicamento.

Estes medicamentos incluem aqueles sem prescrição médica ou fitoterápicos.

Particularmente, informe seu médico se você estiver tomando qualquer um dos seguintes medicamentos:

É esperado que os medicamentos com propriedades farmacológicas semelhantes possam potencializar o efeito da loperamida e aqueles medicamentos que aceleram o trânsito intestinal possam diminuir seu efeito.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Diasec

Resultados de Eficácia


Diarreia aguda

A eficácia de 2 mg de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) em cápsulas para o tratamento de diarreia aguda foi estabelecida em 2 estudos clínicos randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo (N=376, pacientes com idade entre 9 e 85 anos), sendo que em um deles também foi incluído outro grupo controlado por ativo (difenoxilato e clioquinol + fanquinona).1,2

Uma dose única de 4 mg de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (duas cápsulas de 2 mg) aumentou significativamente o tempo entre a administração da dose e a primeira ocorrência de fezes não uniformes e propiciou a uma menor recorrência de fezes não uniformes ao final de 24 horas de estudo quando comparado com placebo (uma diferença significativa a favor do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) foi observada assim que completada 1 hora após a administração em 1 estudo).1,2 O Cloridrato de Loperamida (substância ativa) também demonstrou reduzir a necessidade de tratamento antidiarreico adicional com difenoxilato quando comparado com placebo.2 Em dois estudos clínicos adicionais, randomizados, controlados (N= 670, pacientes com idade 16 entre 75 anos), Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (até 16 mg ao dia) foi comparada com placebo e óxido de Cloridrato de Loperamida (substância ativa). Em ambos estudos, o tempo médio para completo alívio da diarreia foi significativamente (p ? 0,007) mais curto com o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (27,00 e 17,30 horas) quando comparadas com placebo (45,15 e 37,00 horas). Os benefícios do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) versus placebo foram evidentes nas primeiras duas horas após o início do tratamento.3,4

A eficácia do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) também foi estabelecida em estudos clínicos controlados por outros medicamentos antidiarreicos. Em dois estudos clínicos randomizados, duplo-cego, comparando cápsulas de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) de 2 mg (até 16 mg ou 20 mg/dia) e o tratamento com difenoxilato durante um período de 72 horas (N=954, com idade entre 10 e 99 anos), o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) levou a uma melhora significativa no controle da diarreia durante todo o período do estudo em doses significativamente reduzidas. O tempo para início da ação antidiarreica foi menor para Cloridrato de Loperamida (substância ativa) quando comparada com difenoxilato.5,6 Em dois estudos clínicos randomizados, controlados, abertos comparando Cloridrato de Loperamida (substância ativa) líquida (0,2 mg/mL) com salicilato de bismuto monobásico (N=203) ou atapulgite (N=194) em adultos com idade ? 18 anos com diarreia aguda, o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) reduziu significativamente o número médio de fezes não uniformes nas primeiras 12 horas após o tratamento quando comparado com cada medicamento controle. Além disso, o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) reduziu o tempo para a última evacuação com fezes não uniformes quando comparada com cada medicamento controle (estatisticamente significativo versus salicilato de bismuto monobásico isolado).7,8

Diarreia crônica

Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo avaliou-se a eficácia de comprimidos de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) de 2 mg com 40 pacientes (38 completaram o tratamento) com diarreia crônica inespecífica. Após uma semana de tratamento, pacientes tratados com Cloridrato de Loperamida (substância ativa) tiveram significativamente mais respostas satisfatórias (definidas como ? 2 evacuações ao dia) quando comparada com pacientes tratados com placebo (p lt; 0,001).9

Três estudos clínicos randomizados, duplo-cego, cruzados (N=85) demonstrou que cápsulas de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) de 2 mg (até 10 a 16 mg/dia) são mais efetivas que difenoxilato (mais sulfato de atropina) no controle de diarreia crônica com causas variadas, incluindo após ressecção intestinal. A duração de cada tratamento variou de 25 dias a 49 dias. O Cloridrato de Loperamida (substância ativa) foi significativamente melhor na redução do número de evacuações ao dia e/ou melhorou a consistência fecal quando comparada com difenoxilato10, 11, 12. Em dois desses estudos, os benefícios do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) foram observados em doses menores quando comparada com difenoxilato10,12 .

Ileostomias

Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, cruzado, com 20 pacientes com ileostomias, tratados com 2 mg de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) para 7 dias (4 cápsulas para os primeiros 4 dias e um aumento de 6 cápsulas ao dia nos 3 dias finais, se necessário) significativamente reduziu a produção de fezes quando comparada com placebo (p lt; 0,001).13

Em um estudo clínico randomizado, duplo-cego, as cápsulas de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (4 mg, três vezes ao dia) foram tão efetivas quanto o fosfato de codeína, levando a uma redução significativa na produção de fecal diária e na composição de água, com menores efeitos adversos e em uma perda diária de sódio, potássio e cloreto reduzidas.14

Referências bibliográficas

1. Amery W, Duyck F, Polak J, et al. A multicentre double-blind study in acute diarrhoea comparing loperamide (R 18553) with two common antidiarrhoeal agents and a placebo. Curr Ther Res, 1975;17(3):263-270.
2. Nelemans FA, Zelvelder WG. A double-blind placebo-controlled trial of Loperamide (Imodium®) in acute diarrhoea. J Drug Res, 1976;2:54-59.
3. Hughes IW. First-line treatment in acute non-dysenteric diarrhoea: clinical comparison of loperamide oxide, loperamide and placebo. Br J Clin Pract, 1995;49(4):181-185.
4. Van den Eynden B, Spaepen W. New approaches to the treatment of patients with acute, nonspecific diarrhea: a comparison of the effects of loperamide and loperamide oxide. Curr Ther Res, 1995;56(11):1132-1141.
5. Cornett JWD, Aspeling RL, Mallegol D. A double-blind comparative evaluation of loperamide versus diphenoxylate with atropine in acute diarrhea. Curr Ther Res, 1977;21(5):629-637.
6. Dom J, Leyman R, Schuermans V, et al. Loperamide (R 18 553), a novel type of antidiarrheal agent. Part 8: Clinical investigation. Use of a flexible dosage schedule in a double-blind comparison of loperamide with diphenoxylate in 614 patients suffering from acute diarrhea. Arzneim-Forsch, 1974;24(10):1660-1665.
7. DuPont HL, Ericsson CD, DuPont MW, et al. A randomized, open-label comparison of nonprescription loperamide and attapulgite in the symptomatic treatment of acute diarrhea. Am J Med, 1990;88(6A):20S23S.
8. DuPont HL, Flores Sanchez J, Ericsson CD, et al. Comparative efficacy of loperamide hydrochloride and bismuth subsalicylate in the management of acute diarrhea. Am J Med, 1990;88(6A):15S-19S.
9. Barbezat GO, Clain JE, Halter F. A double-blind trial of loperamide in the treatment of chronic diarrhoea. S Afr Med J, 1979;55(13):502-503.
10. Bergman L, Djärv L. A comparative study of loperamide and diphenoxylate in the treatment of chronic diarrhoea caused by intestinal resection. Ann Clin Res, 1981;13(6):402 – 405.
11. Palmer KR, Corbett CL, Holdsworth CD. Double-blind cross-over study comparing loperamide, codeine and diphenoxylate in the treatment of chronic diarrhea. Gastroenterology, 1980;79(6):1272-1275.
12. Pelemans W, Vantrappen F. A double blind crossover comparison of loperamide with diphenoxylate in the symptomatic treatment of chronic diarrhea. Gastroenterology, 1976;70(6):1030-1034.
13. Tytgat GN, Huibregtse K. Loperamide and ileostomy output-placebo–controlled double-blind crossover study. Br Med J, 1975;2(5972):667.
14. King RF, Norton T, Hill GL. A double-blind crossover study of the effect of loperamide hydrochloride and codeine phosphate on ileostomy output. Aust N Z J Surg, 1982;52(2):121-124.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Imosec®.

Características Farmacológicas


Estudos clínicos têm demonstrado que o início da ação do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) no controle da diarreia aguda ocorre dentro das primeiras 1 a 2 horas seguidas da primeira dose.

Propriedades farmacodinâmicas

Mecanismo de ação

O Cloridrato de Loperamida (substância ativa) se liga ao receptor opiáceo da parede do intestino. Consequentemente, inibe a liberação de acetilcolina e prostaglandinas, reduzindo os movimentos peristálticos propulsivos e aumentando o tempo de trânsito intestinal. O Cloridrato de Loperamida (substância ativa) aumenta o tônus do esfíncter anal, reduzindo a sensação de urgência e incontinência fecal.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

A maioria do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) ingerida é absorvida do intestino, entretanto, como um resultado de metabolismo de primeira passagem significativo, a biodisponibilidade sistêmica é somente de aproximadamente 0,3%.

Distribuição

Estudos de distribuição em ratos demonstraram alta afinidade pela parede intestinal, com uma preferência a se ligar aos receptores da camada do músculo longitudinal. O Cloridrato de Loperamida (substância ativa) ligada às proteínas plasmáticas é de 95%, principalmente a albumina. Dados de estudos não clínicos demonstraram que o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) é um substrato da glicoproteína-P.

Metabolismo

O Cloridrato de Loperamida (substância ativa) é quase completamente extraída pelo fígado, onde é predominantemente metabolizada, conjugada e excretada pela bile. A N-desmetilação oxidativa é a principal via metabólica para o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) e é mediada principalmente pela CYP3A4 e CYP2C8. Devido aos efeitos intensos de primeira passagem, as concentrações plasmáticas do ativo inalterado permanecem extremamente baixas.

Eliminação

A meia-vida do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) em homens é de aproximadamente 11 horas, com uma faixa de variação de 9 a 14 horas. A excreção do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) inalterada e de seus metabólitos ocorre principalmente pelas fezes.

Dados pré-clínicos

Estudos de toxicidade crônica de dose repetida do Cloridrato de Loperamida (substância ativa) por até 12 meses no cão e 18 meses no rato não mostraram qualquer efeito tóxico além de alguma redução no ganho de peso corpóreo e no consumo de alimentos em doses diária de até 5 mg/kg/dia (8 vezes o Nível Máximo de Uso em Humanos (NMUH, 16 mg/50 kg/dia) e 40 mg/kg/dia (20 vezes o NMUH), respectivamente, com base em comparações de dose/área de superfície corporal (mg/m2 ). Nestes estudos, os Níveis de Efeito Não Tóxico (NENT) foram 0,3 mg/kg/dia (0,5 vezes o NMUH) e 2,5 mg/kg/dia (1,3 vezes o NMUH) em cães e ratos, respectivamente.

Dentro da sua variação de concentração terapeuticamente relevante e em múltiplos significativos desta variação (até 47 vezes), o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) não apresentou efeitos eletrofisiológicos cardíacos significativos. No entanto, em concentrações extremamente elevadas, associadas a superdose intencional, o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) apresentou ações cardíacas eletrofisiológicas com inibição do potássio (hERG) e correntes de sódio, e arritmias in vitro e em modelos animais in vivo.

Carcinogenicidade e mutagenicidade

Os resultados de estudos in vivo e in vitro realizados indicaram que o Cloridrato de Loperamida (substância ativa) não é genotóxica. Nenhum potencial carcinogênico foi identificado.

Em estudos da reprodução onde ratas grávidas foram tratadas durante a gestação e/ou lactação, doses muito altas de Cloridrato de Loperamida (substância ativa) (40 mg/kg/dia – 20 vezes o NMUH) resultaram em toxicidade materna, comprometimento da fertilidade e redução da sobrevida dos fetos/filhotes. Doses menores que Noael (?10 mg/kg – 5 vezes o NMUH) não tiveram efeito na saúde materna ou fetal e não afetaram o desenvolvimento perinatal e pós-natal.

Os efeitos pré-clínicos foram observados apenas em exposições consideradas suficientemente acima da exposição máxima em humanos, indicando pequena relevância para o uso clínico.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento Imosec®.

Cuidados de Armazenamento do Diasec

Você deve conservar o Diasec em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

Os comprimidos do Diasec são brancos, circulares, biconvexos com vinco em uma das faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Dizeres Legais do Diasec

Reg. M.S.: 1.0047.0318

Farm. Resp.:

Cláudia Larissa S. Montanher
CRF-PR n° 17.379

Registrado, Fabricado e Embalado por:

Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda.
Rod. Celso Garcia Cid (PR-445), Km 87, Cambé-PR
CNPJ: 61.286.647/0001-16
Indústria Brasileira

SAC:

0800 4009192

Ou

Embalado por:

Tecnopharma Indústria e Comércio de Embalagens Ltda.
São Paulo – SP

Venda sob prescrição médica.

Sair da versão mobile