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Dicas para evitar crises de cefaleia

Mulher negra colocando a mão na cabeça com dor

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Além de descobrir as causas, mudar comportamentos de rotina pode prevenir a dor de cabeça

A cefaleia é uma problema tão comum que até ganhou um dia dedicado ao seu combate: 19 de maio. Ainda que seja algo assim tão recorrente, a dor de cabeça nem sempre pode ser considerada normal. Se acontece com frequência, deve ser diagnosticada, tratada e até prevenida.

É isso mesmo: com um trabalho de prevenção, é possível reduzir a frequência, a intensidade e até tornar as crises de cefaleia mais responsivas aos medicamentos.

O que é cefaleia?

Cefaleia é o termo médico para dor de cabeça e pode ser classificada em dois grandes grupos: primária ou secundária.

A primária é a mais comum e se trata da dor em si, e não um sintoma de uma outra condição ou doença. Já a cefaleia secundária pede atenção porque é decorrente de outros problemas de saúde.

De acordo com especialistas do Ministério da Saúde, um ponto fundamental para saber qual é o seu tipo de cefaleia é o histórico da dor. Assim, procure observar características como:

A cefaleia primária mais comum tem nomes conhecidos: dor de cabeça tensional e enxaqueca. Vamos entender as diferenças!

Veja mais: O que pode causar dor no corpo

Veja mais: O enjoo não passa. E agora?

Dor de cabeça tensional

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, de 38% a 74% dos brasileiros sofrem com esse tipo de dor, ou seja, ela é bem comum. Pode ser episódica (menos de 15 dias por mês) ou crônica (mais de 15 dias por mês) e a dor, durar de 30 minutos a vários dias.

A cefaleia tensional traz uma dor difusa na cabeça. A intensidade é de leve a moderada e dá a sensação de uma faixa apertando o crânio.

Outros sintomas comuns são leve dor ou pressão na frente, topo ou laterais da cabeça; dificuldade de adormecer e manter o sono; fadiga crônica; irritabilidade; dificuldade de concentração; sensibilidade à luz ou ruído e dores musculares.

Não há uma causa única para esse tipo de cefaleia. Em geral, a dor é causada pela contração involuntária e crônica de músculos na parte de trás do pescoço e do couro cabeludo.

Os principais fatores que levam a essa tensão muscular são: má postura, repouso insuficiente, ansiedade, cansaço, fome, estresse emocional ou mental e excesso de exercícios.

Veja mais: Cefaleia tensional: o que é e como ela afeta sua saúde?

Veja mais: Tratamento para enxaqueca: quais são as principais opções?

Enxaqueca

Esse tipo de cefaleia primária aparece geralmente na adolescência ou no início da fase adulta. Frequentemente há histórico familiar do problema.

De acordo com o Ministério da Saúde, as principais características da enxaqueca são dores recorrentes de caráter pulsátil em um dos lados do rosto ou acima de um dos olhos; náuseas e vômitos; sensibilidade à luz e incômodo com barulho.

As causas da enxaqueca são bastante individualizadas, mas claramente identificadas por quem sofre com esse tipo de cefaleia. Entre os fatores mais comuns estão: estresse, período menstrual, alterações bruscas de temperatura, consumo de vinhos tintos, queijos e adoçantes do tipo aspartame.

Veja mais: Alimentos podem ser causa de inflamação do corpo

Veja mais: Alimentos que devem ser evitados sempre que possível

Como é feito o tratamento da cefaleia

Existem dois tipos de tratamento, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia. Um é o alívio da crise, que é feito por medicação para aliviar a dor. O outro é preventivo, voltado para os casos em que a cefaleia tem recorrência.

Nesse último tipo de tratamento, as medicações também podem ser usadas, mas podem ir além do analgésico, buscando eliminar as possíveis causas da dor.

Alguns cuidados caseiros, como compressas frias sobre as têmporas ou olhos, ajudam a melhorar os sintomas, especialmente quando se trata de enxaqueca. No entanto, só um médico neurologista pode dizer qual é o tratamento indicado para você e, principalmente, qual o medicamento é mais eficiente.

Procure ajuda

De acordo com o Ministério da Saúde, por trás desse tipo de cefaleia podem estar fenômenos neurológicos graves que precisam de exames específicos e investigação de um médico.

Dicas práticas de como evitar a cefaleia

FONTES:

Ministério da Saúde

http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/51675-dor-de-cabeca-saiba-mais-sobre-os-sintomas-e-aprenda-como-prevenir-e-tratar-o-incomodo

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/56cefaleia.html

Sociedade Brasileira de Cefaleia

https://sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=11

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