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As 6 principais causas da disidrose e como é o tratamento

dr.consulta - imagem mostra dedo de uma mulher com sinais de disidrose

A disidrose, também conhecida como eczema disidrótico, é uma condição dermatológica que pode se tornar crônica e que afeta pessoas de ambos os sexos, principalmente na faixa dos 20 aos 40 anos de idade. 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), ela é mais comum nos meses quentes do ano e está associada à hiperidrose. Por isso, compreender esse assunto é fundamental para saber como lidar com a condição e como melhorar o bem-estar. 

O que é disidrose e quais os sintomas?

Essa é uma condição de pele que se manifesta principalmente nas palmas das mãos, entre os dedos e nas plantas nos pés. Caracterizada pela formação de pequenas bolhas cheias de líquido, ela pode causar bastante desconforto devido à coceira intensa e, em alguns casos, dor. 

Embora a causa exata da disidrose não seja completamente compreendida, acredita-se que fatores como estresse, alergias e contato com substâncias irritantes possam desencadear ou agravar a condição.

Sintomas

Os sintomas da disidrose são bastante específicos e incluem:

Um dermatologista pode fornecer um diagnóstico preciso, bem como recomendar um plano de tratamento especial para controlar os sintomas e prevenir futuras crises. Então, caso você tenha alguns dos sintomas que indicam a disidrose, não deixe de procurar um profissional. 

6 causas da disidrose

1. Estresse

O estresse emocional é frequentemente citado como um fator que causa a disidrose. Isso acontece porque situações de alta pressão, ansiedade e preocupações excessivas podem afetar negativamente o sistema imunológico, resultando em surtos da condição. 

Portanto, técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, exercícios de respiração e atividades físicas regulares, podem ajudar a reduzir a frequência das crises.

2. Alergias

Alergias a alimentos, medicamentos ou substâncias específicas podem provocar surtos de reação do organismo. Por exemplo, algumas pessoas podem desenvolver a condição após a ingestão de alimentos ricos em níquel, ou então em casos de asma e sinusite.

Além disso, alergias a produtos de uso diário, como cosméticos ou produtos de limpeza, também podem ser desencadeantes. 

3. Contatos com substâncias irritantes

O contato frequente com produtos químicos, como sabonetes fortes, detergentes e solventes, por exemplo, pode irritar a pele e agravar a disidrose. Por isso, profissionais que lidam diariamente com essas substâncias, como cabeleireiros e faxineiros, estão em maior risco de desenvolver a condição. 

O uso de luvas e a adoção de medidas de proteção são essenciais para evitar a irritação da pele, especialmente nesses casos.

4. Calor e umidade

Ambientes quentes e úmidos criam condições ideais para o aparecimento das bolhas características da disidrose. Afinal, o calor em excesso pode aumentar a transpiração, que, ao entrar em contato com a pele, pode causar irritação e inflamação. 

Dessa forma, manter a pele seca e fresca é uma medida preventiva importante.

5. Histórico familiar

A disidrose pode ter um componente genético, sendo mais comum em pessoas com histórico familiar de eczema, dermatite atópica, asma, sinusite ou outras condições alérgicas. 

6. Alimentação rica em níquel

O consumo de alimentos ricos em níquel, como chocolate, soja, aveia, espinafre e nozes, pode desencadear surtos de disidrose em pessoas sensíveis a esse metal. Portanto, evitar esses alimentos ou limitar a sua ingestão pode ser uma estratégia eficaz para controlar os sintomas. 

Consultar um nutricionista pode ser essencial para não só identificar, mas também eliminar fontes ocultas de níquel na dieta. Além disso, esse profissional pode oferecer orientações personalizadas sobre como manter uma alimentação equilibrada e adequada às suas necessidades específicas.

Para facilitar o acesso a consultas e tratamentos, o Cartão dr.consulta oferece descontos especiais em consultas com dermatologistas, nutricionistas e em exames específicos. Com ele, você garante um acompanhamento médico contínuo e eficaz, mantendo sua saúde da pele em dia.

Como funciona o tratamento da disidrose

Imagem ilustrativa (GettyImages)

De acordo com a SBD, o tratamento da disidrose na fase aguda deve focar em banhos de permanganato de potássio ou água boricada a 2% de duas a três vezes ao dia.

No entanto, a depender da gravidade dos sintomas, pode haver outras abordagens comuns:

Medicamentos 

Os médicos podem prescrever corticoides tópicos para reduzir a inflamação e a coceira, mas em casos mais graves, somente os medicamentos orais são efetivos no controle dos sintomas.

Compressas 

Principalmente as frias nas áreas afetadas para ajudar a aliviar a coceira e reduzir a inflamação.

Hidratação

Não apenas do corpo, por meio da ingestão adequada de água, mas também da pele através do uso de cremes hidratantes. De toda forma, utilize produtos sem fragrância para evitar uma piora nas irritações.

Luvas e proteção nas mãos 

É fundamental identificar e evitar o contato com substâncias que agravam os sintomas, como detergentes, sabonetes fortes e produtos de limpeza.

Gerenciamento de estresse

Experimente técnicas como meditação, yoga e exercícios de respiração para reduzir os surtos.

Embora a disidrose possa ser manejada em casa com cuidados básicos, é importante procurar um dermatologista se:

Agora que você já conhece as causas, sintomas e formas de tratamento da disidrose, é fundamental adotar as medidas preventivas e buscar tratamento adequado para manter a condição sob controle.

Embora a disidrose seja uma condição desafiadora e muitas vezes desconfortável, identificar e evitar os fatores que desencadeiam essa reação pode ajudar a controlar os sintomas. É importante procurar orientação médica para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado. 

Não se esqueça de que adotar hábitos de vida saudáveis, reduzir o estresse e proteger a pele de substâncias irritantes são medidas cruciais para o manejo eficaz dessa condição.

Fontes:

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