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Como é feita a colocação de DIU? Veja os cuidados necessários

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A colocação de DIU ou dispositivo intrauterino é um procedimento até mais simples do que se imagina. Mesmo sendo uma intervenção médica, não é uma cirurgia.

Portanto, as mulheres que não desejam ter mais filhos podem recorrer a este método contraceptivo sem medo. Saiba agora quais profissionais estão habilitados para isso e quais cuidados são necessários para manter sua eficácia e impedir qualquer tipo de risco à saúde.

Quem pode fazer a colocação de DIU?

Do ponto de vista da paciente, é indicado para mulheres acima de 14 anos, que já tenham vida sexual ativa. O tipo de DIU mais indicado dependerá da avaliação médica.

Quanto ao perfil profissional, ou seja, o médico que pode fazer a colocação de DIU nas pacientes, é o ginecologista. Somente os ginecologistas podem implementar e retirar o DIU.

Vale lembrar que o DIU é um pequeno objeto, normalmente em formato T, revestido de cobre ou prata, que previne a gravidez em cerca de mais de 99% dos casos.

Por ser um método reversível, pode ser retirado a qualquer momento.

Como é feito o procedimento de colocação de DIU?

Para a inserção do dispositivo no útero, são adotados procedimentos muito rápidos – que duram cerca de 15 a 30 minutos e podem ser realizados no próprio consultório médico, não sendo necessária a internação.

O DIU pode ser colocado em qualquer período do ciclo, mas o momento ideal é durante a menstruação – que é quando o colo uterino está mais dilatado.

Também costuma ser muito solicitado após o parto, onde há chance de uma nova gravidez de risco.

Cuidados antes da colocação

Antes de inserir o DIU, o ginecologista faz uma avaliação do histórico médico da paciente e realiza exames para verificar as condições clínicas e físicas.

Dois dos exames mais comuns nesta fase são: o ultrassom transvaginal e o Papanicolau.

A intenção da avaliação é detectar a presença de qualquer Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e/ou a existência de gravidez.

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Procedimentos de colocação

Primeiramente, é feita uma limpeza do colo do útero, com um produto antisséptico, a fim de prevenir infecções. Então, o médico avalia a posição, o tamanho e a mobilidade do colo uterino.

Com um exame chamado histerometria, o ginecologista mede a profundidade e a direção do útero. Utilizando um espéculo para abrir o canal vaginal, o médico insere o aplicador que carrega o DIU e o dispositivo é lentamente alojado no fundo do útero.

Quando devidamente instalado, as hastes em T se abrem. Ao final do dispositivo existe um fin fio plástico, que é utilizado para sua remoção.

Para evitar o desconforto doloroso, podem ser aplicados métodos anestésicos ou até sedação, mas isso não é regra – já que a colocação ocorre muito rapidamente.

Cuidados pós colocação

É comum a paciente sentir cólicas após o procedimento, as quais são suportáveis e podem ser resolvidas com a indicação de um medicamento pelo ginecologista.

Logo, não é necessário repouso e a paciente já pode voltar às suas atividades no mesmo dia. É preciso ficar atento, no entanto, com o carregamento excessivo de peso, pelo menos nos primeiros dias após a inserção.

Substituição do DIU

O momento de retirada ou troca do DIU depende de cada paciente, devendo ser realizados exames periódicos para verificar as condições e o posicionamento do dispositivo. Geralmente, o DIU oferece contracepção por cerca de 5 a 10 anos.

Manutenção

Embora pouco provável, o corpo pode rejeitar o DIU por ser um objeto estranho. Independente disso, é indicado fazer um acompanhamento com o ginecologista para garantir que o dispositivo não de deslocou internamente.

Quanto custa?

O custo total da colocação de DIU muda conforme o tipo de dispositivo intrauterino e seu material, além do próprio procedimento em si.

O DIU de cobre é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esse é o modelo mais popular e barato, seguido pelo DIU de cobre. O Mirena e o Kyleena, que são hormonais, podem chegar a até três, quatro vezes mais, mas podem ser cobertos pelos planos de saúde.

Quanto tempo depois de colocar o DIU pode ter relação?

A vida sexual da mulher pode voltar à normalidade após, em média, 24 horas. Apesar de não atrapalhar o momento do sexo, a paciente deve aguardar até que se sinta mais confortável e segura.

Essa insegurança acaba sendo mais psicológica, pois não há risco de sangramentos ou qualquer efeito prejudicial como corrimentos na vagina ou perda de libido, por exemplo.

Converse com seu ginecologista para avaliar o melhor método contraceptivo. Nem sempre o que funciona para uma mulher, pode ser o mais recomendado para o seu caso.

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