Esgotamento profissional: entenda os riscos e saiba como tratar
Ter metas a cumprir, almejar uma promoção no trabalho e estar sempre disponível para passar uma boa impressão e se destacar em meio a tantos outros colegas são atitudes normais para quem está dentro do mundo corporativo.
No entanto, o que muitos não sabem é que o excesso de trabalho e de responsabilidades pode gerar um problema ainda maior do que o estresse: o esgotamento profissional, também conhecido como síndrome de burnout.
É uma situação que acomete pessoas pelo mundo todo — e muitas delas desconhecem o termo e acham que estão somente cansadas e que o estresse é passageiro.
O esgotamento profissional é o mesmo que é burnout?
O burnout vai além do que uma semana de férias pode resolver. Precisa de tratamento com profissionais adequados e dedicação do paciente para melhorar o que está provocando o esgotamento.
O burnout não é uma situação passageira de tensão, comum no dia a dia do trabalho. É caracterizado por uma constante sensação de irritação, de não suportar mais o trabalho e de cansaço excessivo — mesmo logo depois de acordar.
Quais são os riscos do esgotamento profissional?
Depressão
Quando se está há muito tempo sob pressão e com a sensação de que não consegue resolver todos os problemas — e que nem tem energia para tanto —, o burnout pode se transformar em uma depressão, com tristeza constante, vontade de chorar sem motivo aparente e irritação com coisas pequenas e sem sentido.
Momentos contínuos de estresse fora do trabalho
Se o trabalho é o motivo geral do estresse, seria normal não se estressar fora dele, correto? Quem sofre com a síndrome de burnout, porém, leva essa característica para fora do ambiente profissional.
Críticas em excesso e momentos de estouro com situações corriqueiras podem ser um aviso de que o estresse saiu do ambiente de trabalho e tomou proporções maiores.
Falta de motivação para alcançar os objetivos
Quem sofre da síndrome de burnout fica desmotivado com os próprios resultados, já que não consegue se concentrar como antes e vê no trabalho um ambiente de tortura, e não de realizações de sonhos profissionais.
Seguindo essa lógica, o indivíduo desiste de seus objetivos na empresa, entregando projetos com qualidade inferior ao que realmente pode fazer.
Perda de memória
Quem sofre da síndrome de burnout pode ter episódios de lapsos de memória em alguns momentos. Essa situação é uma defesa do cérebro, que tenta blindar o corpo de passar por mais um episódio de estresse quando detecta um acontecimento que pode causá-lo.
Por isso, a perda de memória e a dificuldade para lembrar de dados corriqueiros podem ser consequências do esgotamento profissional e o indício de que é preciso buscar ajuda.
Baixa autoestima
As sensações de que não é possível executar as tarefas como gostaria e de que não dá conta dos compromissos também são portas que se abrem para a baixa autoestima. Quem sofre da síndrome de burnout corre o risco de achar que seu trabalho é pior do que o de seus colegas, que seu salário é menor e de que tudo o que diz respeito a si é inferior.
O esgotamento profissional é uma doença séria e que deve ser avaliada e tratada por um profissional adequado. Fazer terapia, desligar-se por alguns dias do trabalho, meditar e praticar atividades físicas podem ajudar muito na cura dessa síndrome, muito comum nos tempos atuais.
Se você detectou alguns dos sintomas citados acima, não hesite em procurar um bom psicólogo e tratar a síndrome de burnout. Assim, você terá mais qualidade de vida e saúde para conquistar seus objetivos.