Quando a barriguinha começa a ganhar contornos mais arredondados, não são só as roupas que reclamam: seus órgãos internos também se incomodam (e muito!). Vamos entender porque combater a gordura na barriga é mais importante do que uma simples questão estética.
O tipo de gordura que se acumula nessa região é chamada gordura visceral ou intra-abdominal, porque se espalha na parte interna do abdômen e convive lado a lado com órgãos vitais: fígado, intestino, pâncreas, rim, coração e vasos.
Quando a barriga começa a “apontar” externamente, é um sinal claro de que a gordura visceral está ocupando muito mais espaço do que deveria e é bem provável que já esteja causando danos ao seu organismo.
Para saber se você está correndo riscos, vale lançar mão de uma fita métrica comum para tirar a medida do abdômen, na região ao redor da cintura ou umbigo. Se o resultado for maior que 80cm para mulheres e que 94cm para homens, é sinal de alerta.
Medidas como reeducação alimentar e prática de atividade física são eficientes para o emagrecimento e, consequentemente, a perda de gordura na barriga.
Mas é importante consultar um médico para que outros aspectos da sua saúde sejam avaliados e o tratamento seja adequado e específico para você.
Por que a gordura na barriga é tão perigosa?
Faz parte do metabolismo das células de gordura que elas encham e esvaziem o seu conteúdo o tempo todo. Nesse processo, são liberadas substâncias altamente inflamatórias para o corpo, especialmente para as artérias.
Por conta disso, o acúmulo de gordura na barriga está associado a maior risco de doenças cardiovasculares, disfunções metabólicas, diabetes e hipertensão.
Você sabia?
Existe um outro tipo de gordura no corpo que é chamada subcutânea. É aquela que fica estocada logo abaixo da pele e, por isso, afeta menos os órgãos internos. Em geral, está mais aparente nos braços, no quadril e nas pernas.