O mau hálito é considerado normal e pode acontecer em algum momento do dia de qualquer pessoa. Porém, quando o hálito se altera e permanece assim por mais tempo e a situação passa a ser mais constante, a condição é chamada halitose e exige o devido acompanhamento e tratamento médico.
O que é a halitose?
O “bafo”, como é popularmente chamado o mau hálito, é o cheiro desagradável expirado pelos pulmões, boa e narinas. Apesar de não ser uma doença, esse sinal indica que o organismo precisa de uma avaliação.
Segundo a Associação Brasileira de Halitose, existem aproximadamente 60 causas diferentes que levam ao desenvolvimento da halitose, sendo que a grande maioria tem origem na boca (cavidade oral).
Causas
Dependendo da origem, a condição pode ser classificada em:
- fisiológicas: alterações relacionadas aos hábitos alimentares que envolvem alimentos e dietas não adequadas ou jejum prolongado;
- condições envolvendo a região bucal: desde fatores induzidos, como a má higiene bucal e da língua, que causa placas bacterianas nos dentes e lingual, a outras patologias, como cáseos amigdalianos (formados por pele morta, proteínas da saliva e restos de alimentos), problemas de gengiva e baixa produção de saliva, por exemplo;
- quadros das vias aéreas: alergias e infecções respiratórias como rinites, sinusites e adenoides;
- causas sistêmicas: ou seja, relacionada a doenças de outras partes do corpo, como diabetes, problemas nos rins ou fígado, prisão de ventre acentuada, etc;
- estresse;
- efeito colateral de uso excessivo de medicações;
- tabagismo, uso de drogas ou bebidas alcoólicas.
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Formas de evitar o mau hálito
Para reverter a halitose, devem ser seguidas dicas básicas que englobam desde a melhora da escovação diária e cuidados com os dentes e a língua, até a redução do consumo de alimentos ou produtos que gerem essa condição.
Comer a cada 3 (três) horas e reduzir o consumo de produtos industrializados com mais condimentos, com enxofre na composição (alho, cebola, picles, repolho, couve e brócolis), ricos em gorduras e de ação estimulante com café e refrigerantes à base de cola.
Também é interessante evitar o consumo excessivo de álcool, parar de fumar e passar a beber mais água (em torno de 2 litros por dia).
Se ao seguir essas recomendações, os sintomas persistirem, vale consultar um dentista para uma avaliação odontológica:
Consequências
A halitose gera mais prejuízos pessoais, emocionais e profissionais pelo fato do constrangimento ao falar ou se relacionar com outras pessoas. Quando o quadro se torna crônico, pode comprometer outros aspectos de saúde.
Fontes: