Hepatite C: entenda por que ela é a mais perigosa
As complicações no fígado geradas pela doença podem ser fatais
As hepatites são doenças que geram a inflamação das células do fígado. As mais comuns e conhecidas são as causadas por um vírus, chamadas de hepatites virais. Entre elas estão a hepatite A, B, C, D e E.
Enquanto alguma delas, como a A, possuem chances mínimas de complicações, outras, como a hepatite C, causada pelo vírus VHC, podem acarretar problemas hepáticos irreversíveis.
As complicações da hepatite C
O grande perigo da doença é que seu início costuma ser assintomático e sua progressão rápida, então sintomas como olhos amarelados, inchaço e no abdômen e nas pernas, dor na região abdominal, febre e cansaço excessivo podem surgir apenas quando o vírus já causou diversas lesões no fígado e a doença está avançada.
Em alguns casos, ela pode ser diagnosticada por causa de manifestações extra-hepáticas, como alterações na pele do tipo líquen plano (erupções cutâneas com prurido), vasculites cutâneas, hipersensibilidade ao sol, algumas artrites, doenças renais (glomerulonefrite) e até um câncer chamado de linfoma de células B.
Com o tempo, o excesso de fibroses (lesões cicatrizadas) diminui a capacidade do órgão e possibilita o aparecimento de nódulos, o que caracteriza a cirrose, uma evolução da hepatite C.
As consequências dessa condição são insuficiência hepática, diminuição da produção de proteínas do fígado e bloqueio da circulação do sangue no órgão devido aos nódulos.
Quando esses bloqueios começam a afetar veias e varizes de outros órgãos, podem resultar em hemorragias fatais. Ainda, a cirrose, combinada com o abuso de álcool, também é o maior fator de risco para o câncer de fígado primário e o secundário – que envolve metástase em outros órgãos.
Como evitar a transmissão da doença
A forma mais comum de transmissão desse vírus acontece entre duas pessoas próximas, no contato com o sangue contaminado, por não haver o conhecimento da condição. Por isso, é importante sempre evitar o compartilhamento de objetos cortantes pessoais.
Nas demais situações, agulhas e seringas também não devem ser compartilhadas e precisam estar devidamente esterilizadas para uso. A transmissão por meio da relação sexual é rara, mas também pode acontecer, bem como da mãe contaminada para o feto, então o uso de preservativos é sempre indicado.
Para proteger a sua saúde, o Ministério da Saúde também recomenda que todas as pessoas acima dos 40 anos e/ou aquelas expostas a situações de risco sejam testadas para VHC. Um infectologista ou hepatologista pode confirmar o diagnóstico.
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