Cuidar da saúde envolve realizar exames para evitar patologias ou tratá-las o quanto antes. Hemograma, exame de urina e fezes e a mamografia, por exemplo, são alguns bastante procurados. Mas, você já fez ou ouviu falar sobre o mapeamento de retina?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 285 milhões de pessoas possuem alguma questão que prejudica a visão, e essa avaliação oftalmológica é fundamental para verificar se está tudo certo com os nossos olhos.
Trata-se de uma análise da retina, membrana fina que se localiza no fundo do olho e é repleta de células que captam a luz. Por meio do nervo óptico, levam essa luminosidade ao cérebro e, a partir disso, são formadas as imagens que enxergamos.
Esse procedimento, que também é chamado de “exame de fundo de olho”, serve para diagnosticar certas doenças oculares. Se você deseja saber mais sobre ele, continue acompanhando o conteúdo até o final.
O que é o mapeamento de retina?
É um procedimento simples que demora cerca de 10 minutos e pode ser realizado dentro do próprio consultório do oftalmologista. Não é nada invasivo e nem causa dores.
O paciente pode apenas sentir ardência pelo colírio que dilata a pupila, permitindo que o médico visualize a retina com mais facilidade.
Em seguida, o médico utiliza um aparelho chamado “oftalmoscópio”, que direciona uma luz forte ao olho, e pede que o paciente olhe para diferentes direções. Com isso, o especialista consegue analisar a retina (fundo do olho) e checar se está tudo bem com essa região.
Caso haja alguma suspeita de enfermidade, podem ser necessários outros exames para chegar ao diagnóstico definitivo.
Para que serve?
O exame deve fazer parte do check-up, assim como os outros testes que já mencionamos. Ele tem como objetivo de identificar se está tudo certo com a estrutura da retina, que é essencial para a nossa visão.
É válido mencionar que essa membrana, inclusive, pode ser prejudicada por algumas patologias, como a diabetes e a hipertensão. Portanto, quem possui essas condições precisa ter ainda mais atenção e não esquecer das consultas oftalmológicas rotineiras.
Além disso, é claro, manter o acompanhamento com o médico cardiologista e com o profissional de Nutrição, que irão ajudar a controlar essas enfermidades e evitar que elas deixem sequelas nos olhos e em outros órgãos, é fundamental.
Você pode se consultar com esses especialistas com condições especiais, por meio do Cartão dr. consulta. Este benefício oferece descontos para atendimentos em mais de 60 especialidades e exames para até 5 pessoas, contando com o titular, e sem restrição de idade!
Quando fazer?
O mapeamento de retina deve ser feito sempre que o oftalmologista prescrever. Por ser um procedimento simples, é comum realizá-lo nas consultas de rotina ou ao ir a consultas para verificar se é preciso atualizar os seus óculos, por exemplo.
Também é possível conversar com o seu médico para saber quando é adequado analisar o fundo de olho, de acordo com as suas condições de saúde. Assim, você fica mais tranquilo sobre esse cuidado e já anota na agenda para não esquecê-lo.
Por fim, é importante ressaltar que aqui no dr. consulta nós realizamos o exame de mapeamento de retina. Para realizar o agendamento, é só clicar abaixo.
4 doenças que o teste de fundo de olho ajuda a detectar
Mesmo sendo tão simples, esse teste é relevante para iniciar o diagnóstico de algumas condições oftalmológicas graves, como:
- glaucoma;
- retinopatia diabética;
- degeneração macular relacionada à idade (DMRI);
- retinoblastoma.
Saiba mais sobre elas abaixo.
1. Glaucoma
O glaucoma é caracterizado pela alta pressão dentro do olho. A doença costuma aparecer a partir dos 40 anos de idade e, principalmente, em pacientes com fortes graus de miopia e/ou diabetes.
Os sintomas nem sempre aparecem logo no início. Pode demorar anos até a pessoa perceber os incômodos, como a perda da visão periférica. Dessa forma, quando o diagnóstico chega, a condição já está em estágio avançado.
Nesse contexto, é fundamental manter o acompanhamento oftalmológico, pelo menos, uma vez ao ano, com o exame de mapeamento de retina incluso. Infelizmente, o glaucoma não tem cura, mas é possível controlá-lo.
2. Retinopatia diabética
Pessoas diabéticas, principalmente quando os níveis de glicose estão descontrolados, possuem o risco de desenvolver a retinopatia diabética – que afeta os pequenos vasos sanguíneos da retina.
Com esses danos, o paciente percebe moscas volantes (pontos pretos), dificuldade progressiva para enxergar e perda da visão periférica. Quando não controlada, a doença pode evoluir para edema macular diabético e cegueira irreversível.
3. Degeneração macular relacionada à idade (DMRI)
A mácula é a área central da retina, responsável por identificar as cores e detalhes das imagens.
A condição, como o próprio nome diz, está associado ao envelhecimento e acontece devido ao depósito de restos de células na retina, gerando visão distorcida ou embaçada.
Além disso, pode afetar:
- pessoas com olhos e pele claros;
- quem se expõe muito ao sol;
- fumantes;
- diabéticos;
- hipertensos;
- quem mantém uma alimentação de má qualidade.
Também não existe cura, mas é imprescindível controlar a degeneração para manter a qualidade da visão o máximo possível.
4. Retinoblastoma
É um câncer ocular que afeta, principalmente, as crianças menores de 5 anos de idade. O principal indício de alerta é tirar uma foto e perceber um reflexo branco nos olhos. Segundo o Ministério da Saúde, são 400 novos casos diagnosticados por ano.
Outros sintomas são o estrabismo, dores nos olhos, pupila que não se contrai e íris (a parte colorida dos olhos) com cores diferentes uma da outra.
Essa doença mostra que as crianças também precisam fazer check-ups com o oftalmologista. A precaução já começa nos primeiros dias de vida, com o Teste do Olhinho – semelhante ao exame de mapeamento de retina.
A boa notícia é que, quando diagnosticado precocemente, o retinoblastoma pode atingir até 90% de chances de cura.
Como se preparar?
Não são necessárias grandes preparações para realizar o exame de fundo de olho. O que recomendamos é:
- chegar com 40 minutos de antecedência para início da dilatação das pupilas;
- não estar usando lente de contato;
- ter um acompanhante, pois, com a pupila dilatada, é perigoso dirigir ou fazer uso de transporte público;
- escolher um horário que não atrapalhe a sua rotina, em razão também da dificuldade de enxergar após a dilatação (a visão volta ao normal após algumas horas).
Você precisa realizar exames oftalmológicos?
Há quanto tempo você não faz um check-up oftalmológico, incluindo o mapeamento de retina? Se já faz mais de 1 ano, está na hora de realizá-lo novamente.
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Fontes:
- OMS alerta que 285 milhões de pessoas no mundo têm a visão prejudicada | Ministério da Saúde (MS);
- 18/9 – Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma | Biblioteca Virtual em Saúde MS
- Glaucoma | Biblioteca Virtual em Saúde MS
- Tratamento de doenças oculares
- Mapeamento de retina nas interconsultas oftalmológicas: um estudo transversal e epidemiológico em um hospital de referência no estado de São Paulo