Meu filho não quer comer, e agora?
Antes de tudo é preciso entender que a questão “comer” é subjetiva, ou seja, cada pessoa entende o conceito de muito ou pouco de uma maneira.
A sensação de saciedade do seu filho também precisa ser levada em conta. Ele não quer comer porque está satisfeito? Nesse caso, isso precisa ser respeitado. Mas existem questões que indicam se a recusa da comida é mesmo um problema. Vamos entender!
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Será que precisa comer mais?
Os especialistas do Ministério da Saúde dizem que é importante observar a curva de crescimento na consulta ao pediatra. Se o seu filho estiver ganhando peso e crescendo adequadamente dentro da faixa etária, é sinal de que você não precisa se preocupar com a quantidade de comida.
O desenvolvimento cognitivo é outro indicativo que você pode observar. Se a criança tem um bom desempenho na escola, é ativa, comunicativa, está sempre cheia de energia e interage de maneira apropriada, raramente há falta de alguma coisa no cardápio.
A imunidade também pode ser uma prova de que o seu filho está comendo o suficiente. Quando há casos de infecções frequentes, pode ser um alerta de falta de nutrientes e, portanto, ele precisa comer mais. Se a saúde é de ferro, não precisa se preocupar com isso.
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Dicas para incentivar a criança a comer
Se todos os indicativos apontam para a necessidade de aumentar a ingestão de comida, vale recorrer às dicas do Ministério da Saúde para incentivar o seu filho a comer mais:
- faça do horário da refeição um momento tranquilo e de prazer;
- varie os alimentos e procure oferecer diferentes formas de preparo para algo que a criança já rejeitou. Não gostou a cenoura na salada? Experimente colocar no arroz, por exemplo;
- coloque diversos alimentos no prato para que o seu filho tenha mais opções;
- arrume o prato de forma atrativa e divertida;
- ofereça a comida da criança no mesmo horário da refeição da família;
- elogie o sabor dos alimentos (especialmente dos saudáveis) enquanto todos estiverem comendo, para estimular a curiosidade do seu filho;
- não ofereça outros alimentos, nem o leite materno, em horário muito próximo das refeições.
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Criança e comida em harmonia
Mais do que oferecer nutrientes para manter e fortalecer a saúde do seu filho, é importante que você o ajude a ter uma boa relação com a comida.
Assim, não obrigue a criança a comer nem insista para que ela raspe o prato. Deixe claro que está tudo bem ela parar de comer quando estiver satisfeita. Evite, ainda, oferecer recompensas, como doce, brinquedo, televisão, para fazer com que ela coma mais.
Se a criança recusar a refeição, não substitua a comida por lanches ou algo que ela goste de comer. O ideal é esperar um tempo e, se perceber que a criança está com fome, preparar um novo prato com a comida que foi oferecida na refeição recusada.
Você pode, ainda, esperar o horário da próxima refeição.
Com medidas assim, as chances de o seu filho ter problemas alimentares e até obesidade no futuro serão menores. Então, vale apostar!