Todos os dias, aproximadamente 830 mulheres morrem por causa da gestação
De acordo com o Ministério da Saúde, mortalidade materna é qualquer morte que ocorra durante a gestação, parto ou até 42 dias após o nascimento do bebê, decorrente de qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez.
Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) dizem que, todos os dias, aproximadamente 830 mulheres morrem por causa da gestação. Em comparação com outras mulheres, as jovens adolescentes são aquelas que correm mais risco de isso acontecer.
Estima-se que 92% dessas mortes são por causas evitáveis. Assim, cuidados antes, durante e após o parto podem salvar a vida de mulheres e recém-nascidos. Vamos saber mais!
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Como evitar a mortalidade materna
A mortalidade materna ocorre como resultado de complicações durante ou depois da gestação e do parto. A maioria delas se desenvolve durante a gravidez e a maior parte pode ser evitada e tratada.
Outros problemas de saúde podem acontecer antes, mas são agravados durante os nove meses, especialmente se não forem tratados.
De acordo com a OPAS, as principais complicações, que representam quase 75% de todas as mortes maternas, são:
- hipertensão (pré-eclâmpsia e eclâmpsia);
- hemorragias graves (principalmente após o parto);
- infecções (normalmente depois do parto);
- complicações no parto;
- abortos inseguros.
As demais causas de mortalidade materna estão associadas a doenças como malária ou infecção pelo vírus HIV durante a gravidez.
Diante disso, o Ministério da Saúde recomenda iniciar o pré-natal o mais precocemente possível. Só assim é possível fazer avaliações regulares, que identifiquem a necessidade de assistência mais específica.
É nessa fase que o médico ginecologista e obstetra pode dizer se a gravidez é de risco ou não.
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Sintomas de que algo não vai bem
Durante a gravidez, é importante que a mulher esteja atenta a sinais que alertam para algo que não vai bem.
Dor de cabeça ou dor na nuca, visão turva, sangramento pela vagina ou febre são exemplos. Quando perceber algum desses sintomas, procure atendimento médico de emergência.
Diminuir os riscos de mortalidade materna e até problemas com o bebê também pede que a mulher observe outros aspectos da saúde. Inchaço nas pernas ou braços, corrimento ou secreção vaginal com odor desagradável e ardor ao urinar também são sintomas de complicações. Não espere o quadro se agravar: peça ajuda médica!
FONTES:
Ministério da Saúde
Organização Pan-Americana da Saúde