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Como acolher pessoas neurodivergentes?

dr.consulta - imagem mostra mulher sorrindo para uma criança; como acolher pessoas neurodivergentes

Receber um diagnóstico envolvendo alterações neurológicas, seja sobre si mesmo ou alguém da família, pode ser algo que gera ansiedade e insegurança. Isso ocorre principalmente porque ainda há muito desconhecimento e preconceito com neurodivergentes.

Desse modo, conhecer o que está por trás desse diagnóstico é o primeiro passo para praticar a inclusão e, consequentemente, o acolhimento desses indivíduos na sociedade de maneira respeitosa.

O que são pessoas neurodivergentes?

Primeiramente, você sabe o que são neurodivergentes? O termo foi designado para se referir a indivíduos que pertençam a grupos neurodiversos.

Por sua vez, neurodiversidade foi usado pela socióloga australiana Judy Singer, em 1998, em uma tese em que documentava a necessidade de atenção a grupos de pessoas atípicas, como era o caso da mãe e da filha dela, ambas diagnosticadas com Asperger.

Desse modo, para justificar o termo, a socióloga fez uma analogia com a palavra “biodiversidade” argumentando que assim como a biodiversidade é essencial para o equilíbrio do ecossistema, a neurodiversidade é fundamental para o equilíbrio cultural.

Sendo assim, consideram-se pessoas neurodiversas aquelas com:

Agora que você já sabe o conceito de neurodivergência, entenda como acolher esses indivíduos.

6 dicas para dar suporte e empoderar pessoas neurodivergentes

Melhorar a inclusão e aproveitar as potencialidades de pessoas neurodivergentes é uma das maneiras mais eficientes de respeitar, dar suporte e empoderar esses indivíduos. Saiba agora como fazer!

1. Compreenda a neurodivergência

Isso inclui entender que nem todas as pessoas neurotípicas serão favorecidas pelo mesmo tipo de abordagem para ensino/aprendizagem, o que significa que professores e líderes precisam ser capacitados para lidar com tais diferenças.

2. Pratique a clareza e a objetividade

Ao falar com pessoas neurodivergentes, deixe de lado eufemismo, sarcasmo e ou expressões que possam deixá-las confusas. Use uma linguagem simples, clara e direta, tornando a mensagem de fácil compreensão.

3. Construa relacionamentos baseados em pontos fortes

Reconhecer e explorar os pontos fortes de pessoas neurodivergentes pode gerar mais resultados do que outras formas de interação. O reconhecimento e exploração das visões únicas tendem a estimulá-los.

4. Crie ambientes seguros e inclusivos

Para isso, é preciso promover e apoiar ambientes inovadores, colaborativos e que respeitem pessoas neurodivergentes em suas especificidades. Pensar em acomodações exclusivas em ambientes de estudos e trabalho também é importante.

5. Defenda a neurodiversidade

Educar a sociedade sobre a necessidade de inclusão de pessoas neurodivergentes é uma das maneiras de promover respeito, igualdade e criar mais oportunidades tanto no nível acadêmico quanto profissional.

6. Apoie pares e perfis nas redes sociais

Apoiar e divulgar perfis de pessoas neurotípicas nas redes sociais contribui para ampliar a visibilidade da causa, mas também que essas pessoas criem um sentimento de pertencimento e autoconfiança.

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Como saber se o indivíduo é neurodivergente?

Antes de mais nada, o mais importante quando se fala no assunto é fugir de testes online suspeitos e buscar amparo profissional. Além disso, vale saber quais são os especialistas em diagnosticar a condição, que no caso são psicólogos, psiquiatras e neurologistas, na maioria dos casos.

Com o Cartão dr.consulta, é possível pagar mais barato em consultas com esses e outras especialistas. A assinatura também concede descontos em exames e na compra de medicamentos em farmácias parceiras.

Você ainda pode adicionar mais 4 dependentes que aproveitarão esses benefícios para cuidar da saúde também.

Uma vez identificada a neurodivergência, o profissional poderá recomendar terapias que possam contribuir com o desenvolvimento pleno de cada pessoa, lembrando que não há cura para a condição, uma vez que não se trata de uma doença.

No mais, a fim de facilitar a identificação de pessoas neurotípicas, nos últimos anos vem sendo adotado o uso de um crachá com um cordão para o reconhecimento de pessoas com transtornos ocultos de forma mais prática. Tal elemento visual recebe o nome de cordão de girassol, ou colar de girassol.

Por fim, se você desconfia que pode ser neurodivergente ou conhece alguém que possa ter a condição, busque ajuda especializada.

Fontes:

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