Saiba qual a causa mais comum do olho de peixe no pé
O olho de peixe é uma das condições dermatológicas mais comuns capazes de afetar os pés, causando desconforto em pessoas de todas as idades.
Portanto, compreender suas causas, características e formas de tratamento é fundamental para aliviar os incômodos relacionados, bem como adotar medidas de prevenção eficazes – evitando novos episódios.
O que é o olho de peixe e principais características físicas
É o nome popular dado à verruga plantar, lesão benigna (ou seja, não cancerígena) na sola dos pés, que tem como característica a semelhança com o “olho de peixe”: um círculo externo com pequenos pontos escuros no centro.
Geralmente, as bordas são bem definidas e ligeiramente elevadas em relação à pele ao redor. A superfície é áspera, podendo apresentar uma coloração que varia do amarelo ao castanho.
O tamanho oscila desde poucos milímetros até vários centímetros de diâmetro. Em alguns casos, verrugas se desenvolvem na mesma região.
Ela é resultado da proliferação anormal das células causada por subtipos do papilomavírus humano (HPV), que têm predileção pela região na extremidade do corpo.
É importante lembrar que ter um olho de peixe no pé não significa que houve contágio sexual nem que há infecção por um dos subtipos de HPV que elevam o risco de câncer (sobretudo no colo do útero e no pênis).
De acordo com o Ministério da Saúde, existem mais de 200 variações do microrganismo, e poucos deles estão associados a complicações mais graves de saúde ou são transmissíveis apenas mediante contato íntimo.
Como se pega o olho de peixe
Nesses casos, a transmissão do HPV ocorre por contato direto com pessoas e/ou superfícies infectadas.
O ambiente quente e úmido dos calçados, combinado com pequenos machucados, cria as condições para a infecção. A partir disso, os espaços de maior risco para contágio incluem:
- piscinas públicas;
- vestiários;
- saunas;
- chuveiros coletivos;
- academias.
Como o vírus pode sobreviver em superfícies por períodos consideráveis, caminhar descalço em ambientes contaminados também aumenta a chance de se desenvolver a condição.
Outros fatores que influenciam na suscetibilidade à infecção incluem:
- sistema imunológico enfraquecido;
- pés excessivamente suados;
- presença de cortes ou de feridas na área;
- uso de calçados e meias apertadas, que gera microlesões devido ao atrito constante.
Após o contato, pode demorar de semanas a meses para as lesões aparecerem. Esta variabilidade no tempo de aparecimento dificulta a identificação exata do momento e do local de contágio.
Conforme artigo publicado nos Anais Brasileiros de Dermatologia, cerca de 5% da população têm algum tipo de verruga na pele (incluindo a plantar) causada pelo HPV.
Sintomas comuns do olho de peixe
Apesar do aspecto característico, essas formações são muitas vezes confundidas com calos. O peso que o corpo exerce sobre elas frequentemente provoca dor ao andar.
Adicionalmente, ao contrário das verrugas que se projetam para fora da pele, o olho de peixe cresce para dentro dos tecidos.
Outros possíveis sinais da presença da verruga plantar incluem:
- queimação ou formigamento na região afetada;
- pequeno sangramento por conta do atrito com calçado;
- alteração no modo de andar, podendo causar dores em outras partes dos pés;
- redução significativa da capacidade de caminhar em casos de lesões muito extensas.
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Como tratar o olho de peixe
Embora a cura espontânea seja possível por conta da ação do sistema imunológico, a maioria dos casos requer atenção especializada pelo desconforto causado e o risco de disseminação da infecção pelo HPV para outras áreas do pé (ou para outras pessoas).
A consulta com o dermatologista permite o exame clínico detalhado com dermatoscópio (uma lente de aumento utilizada para avaliar detalhadamente a superfície da pele) e tende a ser suficiente para identificar com precisão as características da lesão.
O tratamento inicial é feito com o uso de loções ou pomadas com substâncias capazes de combater o vírus e promover a cicatrização da verruga.
Nos casos que não respondem a essa terapia, outras alternativas de tratamento podem ser utilizadas. Entre elas estão:
- a crioterapia com nitrogênio líquido, que utiliza o elemento extremamente frio para congelar a lesão, eliminando o tecido infectado;
- injeção localizada de componentes químicos;
- raspagem mecânica para remoção da lesão;
- procedimentos com laser, que cauterizam (ou seja, “destroem”) a região afetada;
- imunoterapia, em que pomadas e medicamentos orientam o sistema imune a eliminar o HPV, controlando a formação de verrugas.
Independente da opção escolhida, é sempre contraindicado tentar remover por conta própria um olho de peixe. Existem várias receitas caseiras para isso, que além de não oferecerem o resultado esperado, colocam em risco a saúde da pele.
No mais, o acompanhamento profissional é essencial, pois mesmo após o tratamento bem-sucedido, a condição pode reaparecer devido à persistência do vírus no organismo.
O dermatologista estabelece um plano de seguimento adequado para monitorar possíveis recidivas e intervir precocemente quando necessário.
Recomendações básicas para prevenir o olho de peixe
A prevenção tem papel considerável para evitar o desconforto associado ao tratamento da condição. As principais medidas nesse sentido dependem de:
- manter os pés limpos e secos, especialmente entre os dedos;
- trocar as meias diariamente, utilizando peças de algodão, que permitem uma melhor ventilação;
- escolher calçados adequados ao tamanho dos pés para evitar atrito desnecessário;
- usar talco para controlar a umidade excessiva, sobretudo nos dias mais quentes;
- calçar sempre chinelos em áreas úmidas compartilhadas;
- não emprestar toalhas, meias ou calçados a outras pessoas.
Acima de tudo, o atendimento médico precoce é essencial para o tratamento do olho de peixe. Logo, buscar ajuda diante de lesões no pé que causam dor ou não vão embora por conta própria faz toda a diferença para tratar o quanto antes o incômodo.
Fontes:
- Anais Brasileiros de Dermatologia;
- Anais Brasileiros de Dermatologia;
- Biblioteca Virtual em Saúde;
- Dermatologic Therapy;
- Revista Ibero-americana de Podologia;
- Ministério da Saúde;
- Sociedade Brasileira de Dermatologia;
- Sociedade Brasileira de Pediatria;
- The Journal of the American Osteopathic Association.
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