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O que pode causar a menstruação excessiva

A menstruação excessiva, também chamada de hipermenorreia ou menorragia, é aquela em grandes quantidades – supera os 80ml, o que equivale a cinco ou seis colheres de sopa, de um período menstrual normal, ou seja, o absorvente fica cheio de sangue em no máximo uma hora, além de durar mais tempo do que o habitual.

A menstruação é considerada excessiva quando

  1. a quantidade de sangue obriga a troca de um absorvente a cada hora;
  2. a mulher acorda no meio da noite para trocar o absorvente;
  3. os períodos menstruais são maiores do que sete dias;
  4. há grandes coágulos de sangue no fluxo menstrual;
  5. há dor ou cólica na região inferior do abdômen durante os períodos menstruais.

E o que pode causar a menstruação excessiva? Conheça os 19 motivos

  1. yso de dispositivos intrauterinos;
  2. desequilíbrio hormonal dos níveis de estrogênio e progesterona;
  3. disfunção dos ovários, como falta de ovulação;
  4. níveis elevados de prostaglandinas, substâncias químicas que ajudam a controlar as contrações musculares no útero;
  5. níveis elevados de endotelinas, substâncias químicas que ajudam os vasos sanguíneos a dilatar;
  6. endometriose;
  7. doença inflamatória pélvica;
  8. fibromas uterinos (tumores não cancerosos que se desenvolvem nos músculos do útero);
  9. gravidez anormal (ectópica, aborto espontâneo);
  10. infecções, tumores ou pólipos do colo ou da cavidade uterina;
  11. distúrbios de coagulação ou das plaquetas sanguíneas;
  12. doença hepática, renal ou da tireoide;
  13. síndrome dos ovários policísticos;
  14. doenças suprarrenais e hiperprolactinemia (níveis sanguíneos aumentados da hormona prolactina);
  15. vânceres de útero, dos ovários ou do colo do útero;
  16. quimioterapia;
  17. uso de medicamentos como anticoagulantes ou alguns anti-inflamatórios não esteroides, pois podem interferir na coagulação sanguínea;
  18. obesidade.

Diagnóstico e tratamento da menstruação excessiva

Além do exame clínico, o médico pode solicitar exames de sangue, papanicolau, ultrassonografia pélvica ou biópsia. Se a mulher tem  menstruação excessiva quando começa a menstruar, ou, ao contrário, quando está chegando perto da menopausa, os sangramentos podem passar espontaneamente.

Nos demais casos, o tratamento costuma ser feito com anticoncepcionais orais, anti-inflamatórios, hormônios de uso oral ou ainda com a implantação de um dispositivo intrauterino.

Caso nenhum desses tratamentos tenha resultado, pode ser necessário cirurgia. O médico também pode indicar suplementos de ferro se o sangramento for tão intenso que chega a causar hemorragia.

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