O médico reumatologista é o profissional especializado em pesquisar, diagnosticar e tratar diversas doenças que atacam as articulações, os ossos, os músculos, os tendões e, eventualmente, outros órgão internos.
Essas enfermidades, conhecidas popularmente como reumatismos, causam dor e reduzem a qualidade de vida do paciente.
Continue lendo este post para saber mais sobre a formação do reumatologista e descobrir quais problemas de saúde podem ser tratados com a ajuda desse profissional. Acompanhe!
Como é a formação do médico reumatologista?
Para se qualificar como reumatologista, o profissional precisa possuir diploma de faculdade de medicina, tendo cursado os períodos dos ciclos básico, profissional (momento em que a especialidade é escolhida) e internato.
Após essas etapas, o médico passa pela residência médica de clínica médica. Durante cerca de dois anos, o profissional recém-formado é assistido por uma equipe experiente na área até estar apto a trabalhar como clínico geral. Para ser tornar um profissional em reumatologia, o médico deverá cursar de dois a três anos de residência em reumatologia para estar apto para exercer a especialidade.
O reumatologista atua, principalmente, em consultórios particulares, hospitais, clínicas, academias e centros esportivos, além de prestar atendimento domiciliar. O profissional pode, ainda, trabalhar como pesquisador ou docente em faculdades.
Quais doenças o reumatologista trata?
Atualmente, são conhecidos mais de 100 tipos de doenças reumáticas. Essas enfermidades normalmente não são contagiosas e podem ser tratadas. Vamos conhecer algumas delas!
Artrite reumatoide
É uma doença autoimune crônica que pode afetar diversas articulações, sendo as mãos e os pulsos as regiões mais acometidas.
Os portadores dessa enfermidade podem apresentar febre, fadiga, mal-estar generalizado e anemia.
Osteoartrite
Também conhecida como artrose, essa doença é caracterizada pelo desgaste das cartilagens que recobrem as extremidades dos ossos. O comprometimento das articulações causa dor e limita a realização de movimentos.
Fibromialgia
Essa síndrome — de causas ainda desconhecidas — provoca dores generalizadas e constantes. A fibromialgia está ligada a transtornos psicológicos, como distúrbios do sono, ansiedade e depressão.
Osteoporose
Mais comum em mulheres na menopausa, essa doença é caracterizada pela fragilidade dos ossos. Ela surge quando o balanço entre as quantidades de material ósseo formado e reabsorvido estão em desequilíbrio, deixando os ossos frágeis e sujeitos a fraturas.
Gota
Essa doença é desencadeada pela produção excessiva de ácido úrico pelo organismo. A substância se acumula nas articulações, causando inchaço e inflamação.
Lúpus
É uma doença autoimune crônica que provoca lesões em diversas partes do corpo. As regiões mais afetadas são os rins, os pulmões e as articulações.
O lúpus pode causar dor, febre, manchas avermelhadas e queda de cabelo.
Tendinite
O tendão é uma estrutura fibrosa que conecta o músculo ao osso. A sua inflamação é, geralmente, causada por movimentos repetitivos e traz dor e limitação física.
Bursite
A bursa ou bolsa sinovial é um saco membranoso preenchido com líquido, que funciona como um lubrificante das articulações. A bursite tem sintomas semelhantes aos da tendinite, e as duas doenças são frequentemente confundidas.
Quando procurar o reumatologista?
As doenças reumáticas não afetam apenas os idosos, podendo atingir também as crianças e os jovens. Há alguns fatores que predispõem uma pessoa a desenvolver reumatismos:
- excesso de peso;
- herança genética;
- traumatismos;
- sedentarismo;
- distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão.
Os sintomas das doenças reumáticas incluem dificuldade para se movimentar ao acordar, dor no corpo, inchaço nas articulações e diminuição da flexibilidade. Tudo isso causa limitações em tarefas simples do dia a dia, como escovar os dentes ou pentear os cabelos.
Assim, se você apresenta alguns desses sintomas, deve procurar a ajuda de um médico reumatologista. Quanto antes a doença for diagnosticada, melhor será o prognóstico. Com o tratamento adequado, é possível levar uma vida sem dor e diminuir os riscos de incapacidade física.
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