- Guarde esta bula. Você pode precisar ler as informações novamente em outra ocasião.
- Se você tiver alguma dúvida, peça auxílio ao seu médico ou farmacêutico.
- Esse medicamento foi receitado para você e não deve ser fornecido a outras pessoas, pois pode ser prejudicial a elas, mesmo que os sintomas que elas apresentem sejam iguais aos seus.
- Se algum dos efeitos colaterais se tornar grave ou se você apresentar algum efeito colateral que não esteja mencionado nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico.
Para que o Ovestrion é indicado?
Ovestrion pode ser prescrito para o tratamento das queixas da menopausa.
Ovestrion também pode ser recomendado para tratar determinadas formas de infertilidade, para melhorar a cicatrização em mulheres na pós-menopausa submetidas a cirurgias vaginais e para auxiliar na avaliação da secreção vaginal em mulheres na pós-menopausa.
Como o Ovestrion funciona?
Ovestrion pertence ao grupo de medicamentos chamados estrogênios. Ovestrion contém estriol, que é um dos hormônios femininos ou estrogênios que são produzidos pelo seu próprio organismo, principalmente pelos ovários. Eles são necessários para o desenvolvimento sexual normal da mulher e para regular o ciclo menstrual durante a fase reprodutiva da vida da mulher. Quando a mulher fica mais velha, os ovários gradativamente produzem menos estrogênios.
O período no qual isso acontece (geralmente por volta dos 50 anos) é chamado de climatério ou menopausa. Se os ovários forem retirados cirurgicamente antes da menopausa, a diminuição da produção de estrogênio ocorre subitamente.
Em muitos casos, a diminuição da produção de estrogênios causa os conhecidos sintomas da menopausa, tais como ondas de calor e suores noturnos. A deficiência de estrogênios pode fazer com que a parede da vagina se torne fina e seca. Consequentemente, a relação sexual pode se tornar dolorosa e podem ocorrer prurido e infecções vaginais.
A deficiência de estrogênios também pode provocar sintomas como incontinência urinária e cistites repetidas. Essas queixas podem frequentemente melhorar com a utilização de medicamentos contendo estrogênios. A melhora pode demorar vários dias ou mesmo semanas para ser notada. Ovestrion não se destina ao uso como anticoncepcional.
Contraindicação do Ovestrion
Este medicamento é contraindicado para uso por mulheres que:
- Têm ou tiveram câncer de mama ou se há suspeita de câncer de mama;
- Têm ou se houver suspeita de que tenham um tumor dependente de estrogênio, tal como câncer da camada interna do útero;
- Têm sangramento vaginal anormal, que não foi avaliado por seu médico;
- Têm crescimento anormal da camada interna do útero (hiperplasia do endométrio);
- Têm ou tiveram distúrbio da circulação, tal como coágulos (nas veias das pernas ou do pulmão);
- Têm um distúrbio de coagulação do sangue (distúrbio trombofílico, como deficiência de proteína C, proteína S ou de antitrombina);
- Têm ou tiveram alguma doença causada por coágulos nas artérias, tal como angina do peito, derrame ou infarto do miocárdio;
- Têm ou tiveram doença do fígado na qual os testes de função hepática ainda não voltaram aos valores normais;
- Têm ou tiveram uma reação alérgica ao estriol ou a qualquer outro ingrediente da fórmula de Ovestrion;
- Têm porfiria (um distúrbio na produção de pigmento do sangue, hereditário ou adquirido).
Este medicamento é contraindicado para uso por homens.
Este medicamento é contraindicado para uso por grávidas.
Consulte o seu médico ou peça orientação ao farmacêutico antes de usar qualquer medicamento. Se você está grávida ou suspeita que possa estar grávida, não use Ovestrion.
Este medicamento é contraindicado para uso durante a lactação.
Informe ao médico se está amamentando. Se você estiver amamentando, não use Ovestrion sem antes consultar o seu médico.
Como usar o Ovestrion
Os comprimidos devem ser ingeridos diariamente, sem mastigar, com o auxílio de algum líquido, preferencialmente no mesmo horário.
A dose usual para o tratamento das queixas relacionadas à menopausa é de 4 a 8 mg diariamente (2 a 4 comprimidos de 2 mg, ou 4 a 8 comprimidos de 1 mg) durante as primeiras semanas. Em seguida, a dose diária é gradativamente diminuída, por exemplo, para 1 a 2 mg (1/2 a 1 comprimido de 2 mg, ou 1 a 2 comprimidos de 1 mg). Para outras condições, doses mais baixas podem ser recomendadas.
Se você tiver a impressão de que o efeito de Ovestrion é muito fraco ou muito forte, consulte o seu médico.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar Ovastrion?
Se você esquecer de tomar Ovestrion, não tome uma dose dupla para compensar uma dose esquecida.
Uma dose esquecida deve ser tomada assim que lembrada, desde que não ultrapasse 12 horas do horário habitual. Caso as 12 horas tenham sido ultrapassadas, não tome a dose esquecida, apenas aguarde o horário habitual e tome a próxima dose.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Precauções do Ovestrion
Assim como é benéfica, a terapia de reposição hormonal (TRH) apresenta alguns riscos que você precisa considerar quando decidir se deseja iniciar ou continuar a terapia de reposição hormonal.
Avaliação médica periódica:
Antes de iniciar a terapia de reposição hormonal, o seu médico deverá fazer perguntas sobre sua história médica e de seus familiares. Seu médico poderá decidir examinar suas mamas e/ou abdome e fazer um exame interno. Você será orientada a fazer exames médicos periódicos, especialmente exame das mamas. Seu médico lhe dirá com que frequência esses exames devem ser realizados.
Uma vez que tenha iniciado a terapia de reposição hormonal, você deverá consultar o seu médico para avaliações periódicas (pelo menos uma vez por ano). Nessas avaliações, seu médico poderá discutir com você os benefícios e riscos de continuar a terapia de reposição hormonal.
Se determinadas condições se aplicarem ao seu caso, você será submetida a um controle mais rigoroso por parte do seu médico. Informe ao seu médico se tem ou teve alguma das seguintes condições, ou se alguma dessas condições apresentou piora durante a gravidez ou com uso prévio de hormônios:
- Fibrose uterina;
- Endometriose;
- Coágulos nos vasos sanguíneos (trombose, trombose venosa profunda, embolia pulmonar) ou apresenta um risco aumentado de apresentá-los;
- Se alguém de sua família apresentou câncer dependente de estrogênio (tal como um parente próximo que apresentou câncer de mama);
- Pressão arterial elevada;
- Doença cardíaca;
- Doenças do fígado;
- Doenças dos rins;
- Diabetes;
- Pedras na vesícula;
- Enxaqueca ou dores de cabeça intensas;
- Lúpus eritematoso sistêmico – hiperplasia do endométrio;
- Epilepsia;
- Asma;
- Otosclerose (surdez hereditária)/
Informe ao seu médico se você notar qualquer alteração na sua condição física durante o uso de Ovestrion.
Informe ao seu médico se você tem hepatite C e está sob tratamento com o regime combinado de medicamentos que contém ombitasvir/paritaprevir/ritonavir, com ou sem dasabuvir. Utilizar a combinação desses medicamentos com alguns medicamentos que contêm estrogênios pode causar aumento nos resultados dos testes sanguíneos da função hepática (aumento da enzima hepática ALT). Até o momento, não se sabe se há risco disso acontecer com Ovestrion.
Motivos para interromper o uso de Ovestrion imediatamente:
- Icterícia (sua pele se torna amarelada) ou redução da função hepática;
- Aumento repentino da pressão arterial;
- Enxaqueca ou dor de cabeça grave pela primeira vez;
- Gravidez.
Efeitos sobre o seu risco de desenvolver câncer
Câncer de endométrio:
Toda mulher apresenta um pequeno risco de apresentar câncer de endométrio (câncer do revestimento interno do útero), independentemente de fazer ou não a terapia de reposição hormonal. Um estudo epidemiológico mostrou que o tratamento prolongado com baixas doses de comprimidos de Ovestrion pode aumentar o risco de câncer de endométrio. O risco aumentou com a duração do tratamento e desapareceu dentro de um ano após a interrupção do tratamento.
Os cânceres encontrados em mulheres que utilizaram estriol apresentaram menor probabilidade de se espalhar do que em mulheres que não usaram estriol.
Para impedir a estimulação do endométrio, a dose máxima não deve ser ultrapassada nem deve ser usada por tempo maior do que algumas semanas. No caso de tratamento de longo prazo, seu médico poderá examinar o seu útero, ou, alternativamente, recomendar o uso de progestagênio.
Podem ocorrer sangramentos vaginais por privação hormonal ou pequenas perdas de sangue (spotting), durante os primeiros meses de terapia de reposição hormonal.
Entretanto, consulte o seu médico se o sangramento vaginal ou as pequenas perdas sanguíneas:
- Durarem mais do que alguns poucos meses no início do tratamento
- Iniciarem depois que você tiver feito a terapia de reposição hormonal por algum tempo
- Continuarem mesmo depois de você ter interrompido a terapia de reposição hormonal
Isso pode ser um sinal de que o seu endométrio se tornou mais espesso.
Câncer de mama:
Mulheres que têm ou que tiveram câncer de mama não devem receber terapia de reposição hormonal. A administração de terapia de reposição hormonal com estrogênio ou com estrogênio combinada com progestagênio durante vários anos aumenta discretamente o risco de câncer de mama.
O risco aumenta com a duração da terapia de reposição hormonal e retorna ao normal dentro de cerca de cinco anos após a sua interrupção. Mulheres que recebem terapia de reposição hormonal combinado apresentam um risco discretamente maior de desenvolver câncer de mama do que as que recebem terapia de reposição hormonal apenas com estrogênio.
Não se sabe se Ovestrion é associado com o mesmo risco mais elevado de câncer de mama que outras terapias de reposição hormonal. No entanto, se você estiver preocupada com o risco de câncer de mama, consulte o seu médico para discutir com ele o risco comparado aos benefícios do tratamento. Assegure-se de se submeter à avaliação médica das mamas com relação a qualquer alteração, tal como depressão na pele, alterações no mamilo ou qualquer nodulação que você perceba.
Câncer de ovário:
O câncer de ovário é muito raro, mas é uma condição grave. Ele pode ser difícil de ser diagnosticado, porque em geral não há sinais evidentes da doença. O câncer de ovário é muito mais raro que o câncer da mama.
Acredita-se que o uso em longo prazo (pelo menos 5 a 10 anos) de produtos para Terapia de Reposição Hormonal com estrogênios implique um risco ligeiramente maior de câncer de ovário. Alguns estudos sugerem que o uso em longo prazo da Terapia de Reposição Hormonal combinada implica um risco semelhante ou ligeiramente menor.
Não se sabe se Ovestrion aumenta o risco da mesma maneira. Mulheres que utilizam Terapia de Reposição Hormonal por mais de cinco anos irão apresentar um caso adicional da doença na proporção de 1 em 2.500 usuárias.
Efeitos sobre o coração e a circulação
Doença arterial coronariana (DAC):
A terapia de reposição hormonal não é recomendada para mulheres que apresentam ou apresentaram recentemente alguma doença cardíaca. Se você tem ou teve alguma doença cardíaca, informe ao seu médico para que ele verifique se você pode ou não receber terapia de reposição hormonal.
A terapia de reposição hormonal não ajuda a impedir as doenças cardíacas.
Mulheres que utilizam Terapia de Reposição Hormonal com estrogênio combinado com progestagênio são discretamente mais propensas a adquirir uma doença cardíaca durante o primeiro ano de tratamento do que aquelas que não utilizam qualquer Terapia de Reposição Hormonal.
Para outros tipos de terapia de reposição hormonal, o risco parece ser semelhante, embora isso ainda não esteja confirmado. Como o risco de doenças cardíacas depende fortemente da idade, o número de casos adicionais de doenças cardíacas devido ao uso de Terapia de Reposição Hormonal com estrogênio combinado com progestagênio é muito baixo em mulheres saudáveis perto da menopausa, mas pode aumentar com idade mais avançada.
Se você apresentar sintomas que possam indicar que você tem uma doença cardíaca (tais como dor no peito que se irradia para o braço ou pescoço), consulte o seu médico imediatamente. Não tome o medicamento até que seu médico autorize.
Acidente vascular cerebral (derrame cerebral):
A Terapia de Reposição Hormonal com estrogênio ou com estrogênio combinado com progestagênio promove um aumento do risco de derrame cerebral de até 1,5 vez. Os riscos comparáveis para as usuárias em relação às não usuárias não se altera com a idade ou o tempo desde a menopausa.
No entanto, devido ao risco de derrame cerebral estar fortemente relacionado à idade, o risco total geral de derrame cerebral em mulheres que utilizam Terapia de Reposição Hormonal irá aumentar com a idade.
A observação de mulheres na faixa dos 50 anos que não receberam terapia de reposição hormonal, em média, durante um período de mais de 5 anos, mostra que 8 em 1.000 poderão apresentar derrame cerebral. Para mulheres na faixa dos 50 anos que recebem terapia de reposição hormonal, o número de casos adicionais será de 3 em 1.000 usuárias, após 5 anos.
Se você apresentar sintomas que possam indicar um derrame cerebral (tais como dores de cabeça do tipo enxaqueca não explicáveis, com ou sem alterações da visão), consulte o seu médico imediatamente. Não tome o medicamento até que seu médico autorize.
Coágulos:
A terapia de reposição hormonal aumenta o risco de coágulos nas veias (também chamados de trombose venosa profunda ou TVP), de 1,3 a 3 vezes, especialmente durante o primeiro ano de tratamento. Não se sabe se Ovestrion aumenta o risco da mesma maneira.
Esses coágulos nem sempre são graves, mas, se algum deles se deslocar para os pulmões, poderá causar dor no peito, falta de ar, colapso e mesmo levar à morte. Essa condição é chamada embolia pulmonar ou EP.
A TVP e a EP são exemplos de uma condição chamada tromboembolismo venoso ou TEV.
Você está mais propensa a apresentar um coágulo:
- Se tem idade avançada;
- Se estiver grávida ou tiver tido um bebê recentemente;
- Se teve um ou mais abortos;
- Se utiliza estrogênios;
- Se for gravemente obesa;
- Se teve anteriormente um coágulo na perna, no pulmão ou em outro órgão – se qualquer pessoa de sua família teve coágulos;
- Se tem algum problema de coagulação do sangue que precise de tratamento com um medicamento como a varfarina;
- Se não estiver se locomovendo por tempo prolongado por causa de uma cirurgia, traumatismo ou doença;
- Se apresenta uma condição rara chamada lúpus eritematoso sistêmico;
- Se tem câncer.
Se alguma dessas condições se aplicar ao seu caso, consulte o seu médico para verificar se você deve receber terapia de reposição hormonal.
A observação de mulheres na faixa dos 50 anos que não receberam terapia de reposição hormonal, em média, durante um período de mais de 5 anos, mostra que 4 em 1.000 poderão apresentar coágulos de sangue em uma veia.
Para mulheres na faixa dos 50 anos que utilizaram Terapia de Reposição Hormonal de estrogênio combinado com progestagênio por mais de 5 anos, o número de casos adicionais será de 5 em 1.000 usuárias.
Se você apresentar sintomas que possam indicar que você desenvolveu um coágulo (tal como inchaço doloroso da perna, dor súbita no peito e/ou dificuldade para respirar), consulte o seu médico imediatamente. Não tome o medicamento até que seu médico autorize.
Se você for se submeter a uma cirurgia, informe ao seu médico sobre ela. Você poderá precisar interromper a terapia de reposição hormonal cerca de 4 a 6 semanas antes da cirurgia, para reduzir o risco de desenvolver coágulos sanguíneos. Seu médico a orientará sobre quando você poderá reiniciar a terapia de reposição hormonal.
Outros efeitos:
A Terapia de Reposição Hormonal não previne a perda de memória. O risco de perda de memória pode ser um pouco maior em mulheres que começam a utilizar a Terapia de Reposição Hormonal após os 65 anos de idade.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações Adversas do Ovestrion
Assim como outros medicamentos, Ovestrion pode causar reações adversas.
Dependendo da dose e da sensibilidade da paciente, Ovestrion pode causar efeitos colaterais, tais como:
- Inchaço e aumento da sensibilidade das mamas;
- Pequenos sangramentos vaginais;
- Aumento da secreção vaginal;
- Náusea;
- Retenção de líquidos nos tecidos, geralmente caracterizados por inchaço no tornozelo e nos pés;
- Sintomas semelhantes aos da gripe,
Na maioria das pacientes essas reações desaparecem após as primeiras semanas de tratamento. Informe seu médico sobre o aparecimento de sangramento vaginal, ou se qualquer reação adversa se tornar intensa ou persistente.
Outras reações adversas que podem ocorrer com a terapia de reposição hormonal são:
- Tumores benignos ou malignos dependentes de hormônios, tal como câncer de endométrio;
- Infarto do miocárdio e derrame cerebral;
- Doença da vesícula biliar;
- Distúrbios cutâneos ou subcutâneos, tais como pigmentação castanha da pele (cloasma), diversas doenças de pele como bolhas e nódulos ou hemorragias na pele (eritema multiforme, eritema nodoso, púrpura vascular);
- Tromboembolismo venoso (isto é, trombose venosa profunda na perna ou pélvica e embolia pulmonar), ocorre mais frequentemente em usuárias de terapia de reposição hormonal do que em não usuárias;
- A utilização de terapia de reposição hormonal por vários anos aumenta discretamente o risco de câncer de mama.
Mulheres de 50 a 65 que não utilizam Terapia de Reposição Hormonal, em média, 9 a 12 em 1.000 serão diagnosticadas com câncer de mama ao longo de um período de 5 anos.
Para mulheres com idades entre 50 e 65 anos que utilizam Terapia de Reposição Hormonal de estrogênio combinado com progestagênio por mais de 5 anos, o número de casos adicionais será de 6 em cada 1.000 usuárias.
Para mulheres entre 50 e 79 que não utilizam Terapia de Reposição Hormonal, em média, 14 em 1.000 serão diagnosticadas com câncer de mama ao longo de um período de 5 anos.
Para mulheres entre 50 e 79 que utilizam Terapia de Reposição Hormonal de estrogênio combinado com progestagênio por mais de 5 anos, o número de casos adicionais será de 4 em cada 1.000 usuárias.
O número de casos adicionais de câncer de mama não depende da idade em que se iniciou a terapia de reposição hormonal (se você iniciou a terapia de reposição hormonal entre as idades de 45 e 65 anos).
Se você notar alguma reação adversa não mencionada nesta bula ou se apresentar reações graves, informe ao seu médico ou farmacêutico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
População Especial do Ovestrion
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas:
Ovestrion não influencia ou tem influência mínima sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Pacientes com intolerância a lactose:
Ovestrion contém lactose.
Se você apresenta intolerância a alguns açúcares, informe ao seu médico antes de tomar esse medicamento.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Composição do Ovestrion
Cada comprimido de 1 mg contém:
Estriol 1 mg.
Excipientes:
amido, estearato de magnésio, amilopectina e lactose monoidratada.
Cada comprimido de 2 mg contém:
Estriol 2 mg.
Excipientes:
amido, estearato de magnésio, povidona, dióxido de silício e lactose monoidratada.
Superdosagem do Ovestrion
Se você ingeriu mais comprimidos de Ovestrion do que deveria, informe ao seu médico ou farmacêutico. Se uma pessoa ingerir muitos comprimidos de uma só vez, não é caso de grande preocupação. Entretanto, você deve consultar um médico. Os sintomas podem incluir náuseas e vômitos e pode ocorrer sangramento vaginal depois de alguns dias.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Interação Medicamentosa do Ovestrion
Na prática clínica, não foi relatado nenhum exemplo de interação entre estriol e outros medicamentos, mas embora os dados sejam limitados, elas podem ocorrer. Foram descritas as seguintes interações com o uso de anticoncepcionais orais que também podem ser relevantes para o estriol.
O metabolismo dos estrogênios pode ser aumentado pelo uso concomitante de substâncias que induzem as enzimas que metabolizam fármacos, especificamente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (ex. hidantoínas, barbituratos, carbamazepina) e antiinfecciosos (ex. griseofulvina, rifamicina e os agentes antivirais nevirapina e efavirenz) e preparações fitoterápicas contendo erva de São João (Hypericum Perforatum).
O ritonavir e nelfinavir, embora conhecidos como fortes inibidores, ao contrário, apresentam propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com hormônios esteroides.
Clinicamente, o metabolismo aumentado dos estrogênios pode levar à diminuição da eficácia de estriol e a alterações no padrão de sangramento uterino.
O estriol pode, possivelmente, aumentar os efeitos farmacológicos dos corticosteroides, succinilcolina, teofilinas e troleandromicina.
Durante os ensaios clínicos com o regime combinado de medicamentos contendo hidrato de ombitasvir/hidrato de paritaprevir/ritonavir com ou sem dasabuvir, elevações da ALT para valores superiores a 5 vezes o limite superior da normalidade foram significativamente mais frequentes em mulheres em uso de medicamentos que contêm etinilestradiol.
Mulheres que usavam estrogênios que não o etinilestradiol, como estradiol, estriol e estrogênios conjugados, tiveram taxa de elevação da ALT semelhante à das que não utilizavam estrogênio; no entanto, devido ao número limitado de indivíduos que tomavam esses outros estrogênios, é preciso ter cautela na coadministração de estriol com o regime combinado de medicamentos contendo hidrato de ombitasvir/hidrato de paritaprevir/ritonavir com ou sem dasabuvir.
Ação da Substância Ovestrion
Resultados de Eficácia
Atrofia do trato geniturinário inferior relacionado à deficiência estrogênica
Em 13 estudos clínicos, 445 mulheres foram tratadas com estriol creme,1,2,4,5,8,9,10,11,12,13,14,16,53 durante 2 semanas a 8,5 meses. Todas essas mulheres eram pós-menopáusicas, natural ou cirurgicamente induzidas e apresentaram queixas vaginais,1,2,4,5,8,9,10,11,12,13,14,16,53 e/ou urinárias 7,9,12 associadas a uma vagina atrófica.
Em um estudo, as pacientes também foram indicadas para tratamento cirúrgico de um prolapso uterovaginal. A dosagem variou de 1 ou 0,5 mg de estriol por dia durante 1 a 4 semanas, 1,2,4,5,8,9,10,11,12,13,14,16 geralmente seguida por uma dosagem de manutenção de 1 ou 0,5 mg de estriol duas vezes por semana 1,2,4,5,8,12,13,14 ou 1 mg a cada 2 dias durante 4 semanas até 8 meses.
Em todas as pacientes, as porcentagens de células basais/parabasais, células intermediárias e células superficiais revelaram uma troca acentuada em direção das células superficiais durante o tratamento com estriol intravaginal. Após 1 semana, a citologia vaginal já mostrava um efeito vaginotrófico nítido,9,10 enquanto após 2 a 3 semanas, pode ser demonstrada uma normalização completa do epitélio vaginal.2,4,5,8,9,10,11,13
Todos os 8 casos de infecções vaginais que foram observadas no esfregaço vaginal no pré-tratamento, desapareceram sem nenhum outro tratamento.4
Exames colposcópicos geralmente mostraram o retorno de uma aparência normal da mucosa vaginal no curso do tratamento.2,5,8,11,13,14 Palidez e petéquias desapareceram,5 a flora de Döderlein foi restabelecida e, dessa forma, o pH vaginal normal retornou9 e as úlceras vaginais foram curadas9.
Dentro de algumas semanas, uma recuperação completa de ectrópio uretral foi observada9. Geralmente, as queixas vaginais mostraram uma nítida melhora no curso das primeiras 2 a 3 semanas de tratamento. As queixas como secura vaginal, irritação e dispareunia desapareceram ou melhoraram consideravelmente.1,2,4,5,8,9,11,13,14 Essa melhora das condições locais levou a um aumento da libido e atividade sexual em diversas pacientes.13
Comparado com placebo, o tratamento com estriol Creme resultou em uma incidência reduzida de infecções do trato urinário (ITUs), reaparecimento de lactobacilos na vagina e uma redução da colonização vaginal com Enterobacteriaceae.12
Estrogênios administrados por via intravaginal em dose baixa podem também aumentar os benefícios locais da terapia sistêmica no tratamento da atrofia urogenital.56 Mulheres tratadas com 17-beta-estradiol transdérmico (50 mcg/dia) mais acetato de medroxiprogesterona (5 mg/dia) e adicionalmente 0,5 mg/dia de estriol vaginal mostraram uma melhora mais rápida das queixas urinárias já a partir do primeiro mês de tratamento.
Após quatro meses de tratamento, as mulheres tratadas com ou sem estriol vaginal mostraram resultados comparáveis do tratamento.
Os efeitos benéficos na mucosa vaginal e nas queixas vaginais geralmente foram comparáveis nos grupos de dosagem baixa e alta (0,5 mg de estriol/dia e 1 mg de estriol/dia, respectivamente),4,8,14 e nos grupos de creme e supositório. 4,9
Portanto, a dosagem eficaz mais baixa de 0,5 mg de estriol/dia é recomendada. A dosagem de manutenção de 0,5 mg de estriol, duas vezes por semana (creme) pareceu ser suficiente para manter o efeito terapêutico inicial.1,2,5,8,13,14
Tratamento pré e pós-operatórios em mulheres na pós-menopausa submetidas à cirurgia vaginal
O efeito benéfico do estriol na vascularização vaginal, espessura da parede vaginal e processos inflamatórios tem um efeito positivo nas complicações pós-operatórias, no período de hospitalização e infecções pós-operatórias em mulheres pós-menopáusicas submetidas à cirurgia vaginal.
Em 2 estudos clínicos, um total de 43 mulheres pós-menopáusicas foi tratado com estriol Creme intravaginal, tanto antes quanto após a submissão à cirurgia para prolapso uterovaginal.11,15 A dosagem foi de 0,5 mg de estriol por dia durante 4 semanas antes da cirurgia e após uma pausa de 1 semana, durante outras 4 semanas após a cirurgia. Todas as pacientes tinham uma mucosa vaginal atrófica antes do tratamento.
Após as primeiras 4 semanas de tratamento, um retorno da aparência e citologia normais da mucosa vaginal foi observado em todas as pacientes. Além disso, um efeito estimulador nítido no muco cervical foi observado. O curso da cirurgia e a recuperação foi normal em todas as pacientes, o que não é sempre o caso em mulheres com uma mucosa vaginal atrófica.
Uma vez que um efeito vaginotrófico nítido já é observado após 1 semana de tratamento com estriol intravaginal (em uma dosagem de 0,5 mg de estriol/dia) e uma completa normalização do epitélio vaginal após 2 a 3 semanas de tratamento diário, um período de tratamento de 2 semanas tanto antes quanto após a cirurgia pode realmente ser suficiente.
Um auxílio diagnóstico no caso de um esfregaço cervical atrófico duvidoso
A administração de estrogênios induz a maturação do epitélio escamoso normal, sem afetar a citomorfologia de células tumorais malignas possivelmente presentes.
Embora diversos autores mencionem os efeitos benéficos das preparações contendo estriol ou succinato de estriol, quase nenhum dado está disponível sobre creme de estriol ou pessários. O estriol foi administrado oral, intravaginal ou oralmente como seu succinato.
A partir desses estudos, pode-se concluir que após uma semana de tratamento oral com 2 a 4 mg diários (isto é, metade da dosagem inicial recomendada para queixas de atrofia vaginal), um nítido efeito estrogênico no epitélio cervical pode ser observado em muitas pacientes. estriol Creme é considerado como sendo eficaz como um auxílio diagnóstico no caso de um esfregaço cervical atrófico duvidoso por causa de muitos anos de experiência clínica com estrogênios.
A eficácia é apoiada por um estudo clínico,57 relatando tratamento de 492 mulheres na pós-menopausa com diferentes substâncias estrogênicas, principalmente DES, mas também incluindo estriol. Os resultados confirmam que a terapia com estrogênio em dosagem baixa é um método simples e econômico para o esclarecimento de um esfregaço de Papanicolau suspeito.
Tendo em vista que o efeito estrogênico do estriol intravaginal no trato urogenital inferior já é observado após 1 semana de terapia,9,10 e já que estriol oral é eficaz como um auxílio diagnóstico em uma dosagem que é metade da dosagem inicial recomendada para queixas de atrofia vaginal, uma aplicação do creme (isto é, 0,5 mg de estriol/dia) em dias alternados na semana antes da coleta do próximo esfregaço, é considerada como um tratamento com estrogênio adequado para essa indicação.
Referências bibliográficas:
1. Mattsson L-A, Cullberg G. A clinical evaluation of treatment with estriol vaginal cream versus suppository in postmenopausal women. Acta Obstet Gynecol Scand 1983b;62:397-401. B12
2. Babuna C, Aksu MF, Erez R. Management of lower genital tract atrophy with a vaginal cream containing oestriol. In: Fioretti P, Martini L, Melis GB, Yen SSC, eds. The menopause; clinical, endocrinological and pathophysiological aspects. Proceedings of the Seronia Symposia, Vol. 39 Viareggio, May 26-28, 1980. London: Academic Press, 1982:557-62. B6
4. Genazzani AR, Inaudi P, Rosa R La, et al. Oestriol and the menopause: clinical and endocrinological results of vaginal administration. In: Fioretti P, Martini L, Melis GB, Yen SSC, eds. The menopause; clinical, endocrinological and pathophysiological aspects. Proceedings of the Seronia Symposia, Vol. 39. Viareggio, May 26-28, 1980. London: Academic Press, 1982:539-50. B9
5. Haspels AA, Luisi M, Kicovic PM. Endocrinological and clinical investigations in post-menopausal women followingadministration of vaginal cream containing oestriol. Maturitas 1981;3:321-7. B5
7. Iosif CS. Effects of protracted administration of estriol on the lower genito urinary tract in postmenopausal women. Arch Gynecol Obstet 1992;251:115-20. B15
8. Kicovic PM, Cortes-Prieto J, Milojevic S, Haspels AA, Aljinovic A. The treatment of postmenopausal vaginal atrophy with Ovestin vaginal cream or suppositories: clinical, endocrinological and safety aspects. Maturitas 1980;2:275-82. B2
9. Lauritzen C. Erfahrungen mit einer Östriol-Vaginalcreme (Experiences with an estriol cream). Ther Gegenw 1979;118:567-77. B1
10. Luisi M, Franchi F, Kicovic PM. A group-comparative study of effects of Ovestin cream versus Premarin cream in postmenopausal women with vaginal atrophy. Maturitas 1980;2:311-9. B3
11. Milojevic S, Kicovic PM. Pre- and post-operative treatment of atrophic vaginal mucosa with Ovestin cream in postmenopausal women undergoing vaginal surgery. In: Bakel-Middelweerd JM van, ed. News and views on oestriol. Leiden, De Medicus B.V., 1985;31-7. B14
12. Raz R, Stamm WE. A controlled trial of intravaginal estriol in postmenopausal women with recurrent urinary tract infections. N Engl J Med 1993;329:753-6. B16
13. Trevoux R, Velden WHM van der, Popovic D. Ovestin vaginal cream and suppositories for the treatment of menopausal vaginal atrophy. Reproduccion 1982;6:101-6. B10
14 Velden WHM van der, Trevoux R, Popovic D. Cream containing oestriol for the treatment of menopausal vaginal atrophy. In: Fioretti P, Martini L, Melis GB, Yen SSC, eds. The menopause; clinical, endocrinological and pathophysiological aspects. Proceedings of the Seronia Symposia, Vol. 39. Viareggio, May 26-28, 1980. London: Academic Press, 1982:535-8. B11
15. Donnez J, Lecart C. The use of estriol cream in vaginal surgery in post-menopausal women (Abstract). In: Keep PA van, Utian WH, Vermeulen A, eds. The controversial climacteric. Lancester: MTP, 1982:179. B7
16. Barentsen R, van de Weijer PHM, Schram JHN. Continuous low dose estradiol released from a vaginal ring versus estriol vaginal cream for urogenital atrophy. European Journal of Obstetrics amp; Gynecology and Reproductive Biology,1997; 71:73-80. B19
53. Study E1686. The efficacy and safety of estriol vaginal cream (Ovestin) in the management of postmenopausal urogenital complaints.
56. Palacios S, Castelo-Branco C, Cancelo MJ, Vazquez F. Low-dose, vaginally administered estrogens may enhance local benefits of systemic therapy in the treatment of urogenital atrophy in postmenopausal women on hormone therapy. Maturitas 2005, 50;98-104.
57. Clocuh YPA. Östrogengabe als hormonelle Aufhellung zur Abklärung atrophischer Zellabstriche (The administration of estrogen prior to the interpretation of doubtful atrophic cyfosmears). Geburtshilfe Frauenheilkd 1980;40:1121-9.
Características Farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas
Estriol pertence ao grupo farmacoterapêutico de estrogênios semissintéticos e naturais e apresenta como princípio ativo o estriol, hormônio natural feminino (código ATC: G03CA04). Diferentemente de outros estrogênios, o estriol apresenta ação de curta duração, uma vez que apresenta apenas um curto tempo de retenção nos núcleos das células endometriais.
É usado para repor a perda da produção de estrogênio em mulheres menopausadas e alivia os sintomas da menopausa. O estriol é particularmente eficaz no tratamento dos sintomas geniturinários. No caso de atrofia do trato urogenital inferior, o estriol induz a normalização do epitélio urogenital e ajuda a restauração da microflora normal e do pH fisiológico da vagina.
Como resultado, o estriol aumenta a resistência das células epiteliais vaginais à infecção e inflamação, diminuindo as queixas vaginais como dispareunia, secura, prurido, infecções vaginais e urinárias, queixas relacionadas à micção e incontinência urinária moderada.
Informações do estudo clínico
- O alívio dos sintomas da menopausa foi alcançado durante as primeiras semanas de tratamento.
- Sangramento vaginal após o tratamento com estriol foi apenas raramente relatado.
Propriedades farmacocinéticas
A administração intravaginal do estriol proporciona concentração ótima no local de ação.
O estriol é também absorvido pela circulação sistêmica, conforme demonstrado pelo aumento nítido nos níveis plasmáticos de estriol não conjugado. Os níveis plasmáticos máximos são atingidos de 1 a 2 horas após a aplicação. Após aplicação vaginal de 0,5 mg de estriol, os valores da Cmax, Cmin e Cmédia são aproximadamente de 100 pg/mL, 25 pg/mL e 70 pg/mL, respectivamente.
Três semanas após a administração diária de 0,5 mg de estriol vaginal, a Cmédia diminuiu para 40 pg/mL. Quase a totalidade de estriol (90%) se liga à albumina plasmática e, ao contrário dos outros estrogênios, não apresenta ligação à globulina transportadora de hormônios sexuais (SHBG).
O metabolismo do estriol consiste principalmente na conjugação e na desconjugação na circulação entero-hepática. O estriol, sendo um produto metabólico final, é excretado, principalmente, na urina sob a forma conjugada e apenas pequena fração (± 2%) é excretada pelas fezes sob a forma não conjugada.
Cuidados de Armazenamento do Ovestrion
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30oC). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.?
Características organolépticas
Os comprimidos de Ovestrion são brancos, redondos, chatos, com bordas chanfradas, com 6 mm de diâmetro, sendo as inscrições Organon e DG/7 (1 mg) e Organon e DG/8 (2 mg).
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Dizeres Legais do Ovestrion
MS 1.0171.0030
Farm. Resp.:
Cristina Matushima
CRF-SP no 35.496.
Registrado e importado por:
Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua João Alfredo, 353
São Paulo/SP
CNPJ 03.560.974/0001-18
Indústria Brasileira.
OU
Registrado por:
Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua João Alfredo, 353
São Paulo/SP
CNPJ 03.560.974/0001-18
Indústria Brasileira.
Fabricado por:
Eurofarma Laboratórios S.A.
Itapevi/SP.
Venda sob prescrição médica