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O peeling é um procedimento seguro, mas exige cuidados

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Em sua tradução peeling significa descascar. Esse procedimento dermatológico permite a reestruturação e a renovação da pele ao remover as suas camadas em diferentes níveis.

Indicado para tratamentos de pele (acnes, manchas) e para fins estéticos (como os que previnem ou adiam o envelhecimento e a flacidez), a intervenção exige critérios rigorosos quanto aos processos, a aplicação das substâncias e o devido acompanhamento antes, durante e depois das sessões.

Tipos de peeling

Os primeiros pontos a saber é que existe mais de um tipo e que a atuação não se restringe apenas ao rosto:

Normalmente, duas ou três sessões são suficientes para os efeitos iniciais da descamação. No entanto, esse número depende da condição da pele, do tipo de peeling utilizado e da resposta individual ao tratamento.

Contraindicações

O peeling não é indicado para todas as pessoas. Por exemplo, quem tem pele negra deve consultar um dermatologista para avaliar os riscos de hiperpigmentação pós-inflamatória (aparecimento de manchas escuras ou descoloridas pós-procedimento).

Com a análise, o profissional poderá indicar a melhor técnica e produto, pensando no seu objetivo, para evitar complicações.

Outros fatores que podem contraindicar o peeling incluem:

Imagem ilustrativa (GettyImages)

A pele é o maior órgão humano

Responsável pela regulação e controle da temperatura, proteção contra agentes externos e pela imunidade, a pele não é um tecido e sim um órgão e, como tal, precisa ser cuidada e preservada. É formada por três camadas, como explica a Sociedade Brasileira de Dermatologia:

  1. epiderme: primeira camada, ou seja, a mais superficial, por onde as células se renovam (queratinócitos). É onde também estão os melanócitos, as células responsáveis pela pigmentação da pele (melanina) e onde se origina os anexos da pele, como unhas e pelos;
  2. derme: feita de colágeno e elastina, é essa camada que ajuda a pele a ser firme e elástica. Há, ainda, muitos vasos sanguíneos e terminações nervosas que fazem você sentir coisas como dor e temperatura; bem como os folículos dos pelos, nervos, e glândulas que produzem óleo e suor;
  3. hipoderme: é a mais profunda e une as camadas anteriores, servindo ainda como um “depósito de gorduras”.

Como o peeling age na pele?

O procedimento atua promovendo uma espécie de “renascimento” cutâneo. Ao remover as camadas mais superficiais ou até mesmo mais profundas, dependendo do tipo de peeling, a pele é estimulada a se regenerar, produzindo células novas e mais saudáveis.

Por isso, essa intervenção é conhecida por contribuir para uma aparência mais jovem, uniforme e luminosa. No entanto, para garantir a segurança e eficácia do tratamento, é essencial seguir uma série de cuidados.

Antes de realizar o peeling, por exemplo, é importante consultar um dermatologista, que avaliará o tipo de pele, as condições específicas e a indicação mais adequada do procedimento.

Em alguns casos, pode ser necessária também uma avaliação cardiológica, especialmente se houver uso de substâncias que possam interferir na saúde cardiovascular ou se a pessoa já tiver condições pré-existentes, como arritmia e diabetes.

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Escolher um profissional especializado e seguir suas recomendações contribui significativamente para a eficácia do tratamento e para a prevenção de complicações.

Cuidados antes, durante e pré-peeling

Durante a consulta, antes do procedimento, o médico deve passar uma série de orientações que irão ajudar na preparação da pele para receber aquela intervenção. Claro que pode variar de pessoa para pessoa, mas as principais recomendações são:

Se você já passou pelo dermatologista e seguiu corretamente as suas indicações, já está preparado para fazer o procedimento.

Lembre-se que é muito importante escolher um profissional, bem como um local, confiável para realizar o peeling.

É papel da pessoa que está fazendo a intervenção monitorar a aplicação das substâncias e as reações da pele ao tratamento, além de realizar o acompanhamento posteriormente, pois o local estará mais sensível e suscetível a danos, principalmente pela exposição ao sol.

Outros possíveis efeitos colaterais do peeling podem incluir:

Para evitar complicações, como cicatrizes e infecções (em casos mais raros), você também precisa cumprir o seu papel. Por isso, além de evitar a exposição ao sol e o uso de produtos irritantes pelo tempo recomendado pelo dermatologista, é essencial seguir rigorosamente outras orientações de cuidados com a pele passadas pelo profissional.

Fontes:

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