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Qual é a diferença entre a cardiologia congênita e a tradicional?

A cardiologia é a especialidade responsável pelo estudo, diagnóstico e tratamento das doenças que afetam o coração e os grandes vasos. Porém, dentro dessa área existem ainda subespecializações que garantem um tratamento mais aprofundado. É o caso da cardiologia congênita.

Neste artigo, você poderá entender um pouco melhor as diferenças entre a cardiologia tradicional e a cardiologia congênita, como atuam cada especialista e quando procurar esses profissionais. Acompanhe!

O que é cardiologia congênita?

A cardiologia congênita tem como foco as doenças do coração que já existem desde o nascimento, ou seja, anomalias na estrutura ou na função do órgão, que podem surgir nas 8 primeiras semanas de gravidez — quando o coração do bebê está sendo formado.

Qual a diferença entre cardiologia congênita e cardiologia tradicional?

A principal diferença entre as duas especialidades está na área de atuação. Enquanto o profissional que estuda cardiologia congênita cuida das doenças do coração que já existem desde o nascimento — acompanhando o paciente até a fase adulta —, o cardiologista tradicional atua nas doenças cardíacas adquiridas, como arritmias, alterações de colesterol, pressão alta, miocardiopatias, entre outras.

Formação

A formação dos médicos cardiologistas e cardiologistas congênitos também é outro ponto de diferenciação entre essas duas especializações.

Para se formar como um cardiologista tradicional, o interessado deve se formar em Medicina (6 anos) e fazer mais 4 anos de residência médica na especialidade (2 anos em Clínica Médica + 2 anos em Cardiologia), totalizando 10 anos de estudo.

O cardiologista que deseja continuar se especializando e resolve aprofundar os estudos em cardiologia congênita — além dos 10 anos entre a graduação de medicina e a residência —, deve incluir mais 1 ou 2 anos de estudos na subespecialização.

Quando procurar um especialista em cardiologia congênita?

A doença cardíaca congênita pode ser diagnosticada na vida intrauterina — por meio de um ultrassom morfológico — e confirmada por um ecocardiograma fetal, a partir da 15ª semana de gestação.

Além disso, é possível ter esse diagnóstico após o nascimento com o Teste do Coraçãozinho, também chamado de oximetria de pulso. Esse exame deve ser realizado após as primeiras 24 horas de vida e antes da alta hospitalar, e tem como objetivo verificar a saturação (níveis de oxigênio no sangue).

A partir da suspeita e/ou diagnóstico da cardiopatia congênita, o paciente deve ser encaminhado para tratamento e ter um acompanhamento do cardiologista especializado nas doenças adquiridas antes do nascimento.

Quais os sintomas da cardiopatia congênita?

Quando o diagnóstico não é feito ainda na gestação — ou nos primeiros dias de vida —, é fundamental ficar atento aos sintomas que podem indicar a doença. São eles:

Aos primeiros sinais da cardiopatia congênita, procure o especialista o mais rápido possível, para o diagnóstico precoce e o início do tratamento, evitando, assim, maiores complicações.

Agora que você já sabe as diferenças entre a cardiologia congênita e tradicional, marque sua consulta com o cardiologista para manter a saúde do coração sempre em dia!

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