Setembro Amarelo: como ajudar alguém sob risco de suicídio?

Você sabia que cerca de 800 mil pessoas por ano tiram a própria vida? Segundo o Ministério da Saúde, o suicídio é um fenômeno, que apesar de ser muito complexo, pode ser evitado. 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Entre os métodos globais mais comuns de tirar a própria vida estão enforcamento, auto-envenenamento e uso de armas de fogo. 

Devido ao alto número de casos de suicídio no mundo, o fenômeno passou a ser considerado um grave problema de saúde pública. Foi assim que nasceu o Setembro Amarelo. Com o objetivo de expandir o conhecimento acerca do assunto, a campanha visa tratar da importância da preservação de vidas. 

Para evitar um suicídio, basta um olhar atencioso para quem está ao seu redor. Existem diversos fatores de risco que podem motivar a ação como, por exemplo, o luto, o abandono, a dependência química, a violência doméstica, os conflitos familiares, o surgimento de doenças crônicas, uma instabilidade emocional ou financeira e até mesmo a discriminação. Gays, lésbicas, bissexuais, imigrantes, refugiados, negros, transgêneros e indígenas são considerados grupos vulneráveis ao suicídio.  

É importante também ficar atento aos sinais da pessoa sob risco de tirar a própria vida. Veja abaixo algumas das atitudes mais comuns nestes casos: 

• Manifestações verbais negativas como, por exemplo, “preferia estar morto”, “vou deixar vocês em paz” e “eu queria poder dormir e nunca mais acordar”;
• Isolamento social;
• Desesperança;
• Visão e Pensamentos negativos sobre a vida.

O que fazer para ajudar? 

Busque manter um contato próximo à pessoa para que ela se sinta confortável para se abrir e receber ajuda. Incentive que ela procure assistência médica e evite que ela mantenha contato com objetos e/ou produtos que podem servir de ferramenta para o suicídio. 

Em hipótese alguma, incentive o isolamento do indivíduo, nem o julgue sobre suas atitudes e falas. O que ele precisa no momento é de atenção, cuidado e atendimento psicológico. 

Cuide-se e ajude a cuidar de quem precisa também!