A síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endócrino que causa alteração nos níveis hormonais do corpo feminino. Caracteriza-se pela formação de inúmeros cistos nos ovários, fazendo com que eles aumentem de tamanho.
Apesar de parecer semelhante, sofrer com a síndrome do ovário policístico não é a mesma coisa que ter ovários policísticos. A síndrome só é diagnosticada devido a 3 fatores específicos: o aumento de hormônios masculinos no organismo da mulher, períodos menstruais irregulares e a presença de cistos nos ovários.
Cerca de 20% das mulheres apresentam ovários policísticos. Entretanto, apenas 10% são diagnosticadas com a síndrome.
Como evitar a Síndrome do Ovário Policístico (SOP)?
Até hoje não existe uma causa exata para o desenvolvimento da síndrome. Uma das hipóteses aponta para a origem genética e uma outra, está associada com a resistência do corpo da mulher à ação da insulina, que provoca um desequilíbrio hormonal no organismo.
As recomendações médicas para evitar o surgimento da síndrome são bem simples: manter uma dieta leve e acompanhada de exercícios físicos.
Mulheres que estão acima do peso ou que apresentam altas taxas de glicemia e/ou colesterol fazem parte do grupo de risco da doença.
Quais são os sintomas da Síndrome do Ovário Policístico?
Separamos abaixo os principais sintomas da doença. Fique atento a cada um deles:
Como é realizado o diagnóstico da SOP?
Os sintomas da síndrome podem ser confundidos com as alterações hormonais provocadas pela menstruação durante a puberdade. Por isso, é importante consultar um ginecologista para um diagnóstico mais exato.
Em alguns casos, é exigido um ultrassom para verificar a presença dos cistos e o crescimento do volume ovariano.
Como funciona o tratamento?
A síndrome do ovário policístico não tem cura, mas pode ser tratada para afastar as suas consequências. Em casos mais avançados, a síndrome pode desenvolver infertilidade na mulher.
É importante seguir uma dieta saudável, pobre em gorduras e comidas pesadas, aliada a uma boa prática de exercícios físicos.
Caso o médico constate que a causa da síndrome está relacionada à resistência à insulina, a paciente é orientada a se medicar com metformina ou glitazonas.
Já para as mulheres que não pretendem engravidar, o tratamento pode ser feito via anticoncepcional.
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