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Tenho uma bola branca na garganta, e agora?

Veja o que ela significa e quais são as consequências desse sintoma

O primeiro pensamento ao ver uma bola branca na garganta, ou várias delas, é imaginar que são pontos de pus. O aparecimento do pus, que é uma placa esbranquiçada ou amarelada recobrindo as amígdalas, pode ser um sintoma da amigdalite aguda e das faringites. No entanto, o mais provável é que essas bolinhas sejam o que chamamos de cáseos amigdalianos, relacionados a uma inflamação crônica das amígdalas chamada de amigdalite crônica caseosa.

Essa condição, diferente da amigdalite aguda, em geral é causada pelo acúmulo de alimentos, saliva e bactérias nas cavidades da amígdala – chamadas de criptas amigdalianas – que acabam formando essa massa viscosa e incômoda, aparentando ser uma bola branca na garganta.

A doença, descrita comumente como desconforto ou irritação frequente na garganta, pode estar associada ao refluxo gastroesofágico e é caracterizada pela presença dos cáseos como único sintoma ou acompanhado de vermelhidão, aumento das amídalas e gosto ruim na boca.

Quais são as implicações?

O primeiro problema está relacionado ao mau hálito (ou halitose). Devido às substâncias de sua formação, os cáseos não só deixam a boca desgostosa, como causam mau hálito, que desaparece somente após o tratamento da doença.

A halitose é uma condição que afeta a qualidade de vida e o social do paciente. Além disso, os cáseos podem ser expelidos durante a fala, tosse ou espirros, o que também pode gerar desconforto e constrangimento.

E mais do que isso, o controle dessa nada amigável bola branca na garganta é essencial para garantir a sua saúde.

As bactérias presentes no processo de formação dos cáseos amigdalianos também estão associadas à origem de outras doenças, como a gastrite, pneumonia, doença periodontal e a própria amigdalite, que pode continuar voltando.

Como tratar?

Até o momento, para a remoção e controle dos cáseos amigdalianos existem tratamentos clínicos, com medicação e gargarejos – nem sempre eficientes, e cirúrgicos. Somente um médico que atua na área de otorrinolaringologia poderá fazer o diagnóstico correto e indicar o melhor tratamento.
 

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