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Tudo sobre a glicemia e como medi-la em casa

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O monitoramento da glicemia, ou seja, a taxa de glicose presente no sangue, é essencial para verificar como o corpo está processando e transformando esse açúcar em energia. 

Níveis desregulados, como ocorre na hipoglicemia ou a hiperglicemia, causam uma série de complicações no corpo, sendo a segunda um dos principais indicadores de diabetes, entre outras condições. 

Por isso, entender como funcionam as alterações da glicemia e como monitorá-la – seja por meio de exames de laboratório ou mesmo em casa – é importante para a prevenção do distúrbio metabólico e para manutenção da qualidade de vida.

Hiperglicemia e hipoglicemia

Quando a glicemia está alta, observa-se a chamada hiperglicemia. De acordo com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o quadro ocorre pela falta de produção ou pelo uso inadequado de insulina pelo corpo, dificultando a transformação da glicose em energia e gerando o excesso de açúcar no sangue. 

Já a hipoglicemia ocorre quando os níveis de açúcar estão abaixo de 70mg/dL. Ainda segundo a UFRG, isso pode acontecer em diversas situações em que a insulina está em seu pico de atuação e usando muita glicose do sangue.

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Como medir a glicemia em casa

Para quem precisa de acompanhamento frequente dos índices para garantia do bem-estar, existem pelo menos dois métodos que contribuem para o monitoramento da glicose:

Glicemia capilar

Realizado a partir de uma pequena amostra de sangue coletada da ponta do dedo do paciente é furada e o material é analisado pelo glicosímetro. 

A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) recomenda a leitura das instruções do fabricante sobre os valores de referência. A entidade também ressalta que este não é um teste usado para o diagnóstico de diabetes mellitus, mas para controle da condição.

Glicemia intersticial

Considerado um método mais prático e indolor, esse tipo de monitoramento da glicose é feito a partir da análise do líquido intersticial, encontrado abaixo da camada de pele. 

Para isso, é fixado um aparelho de medição na pele do paciente, conforme explica a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo.

Exames de laboratório para análise da glicose

Como citado anteriormente, o diagnóstico de diabetes é feito somente a partir de exames laboratoriais. A SBD recomenda também a necessidade de alterações em pelo menos dois testes.

Entre os procedimentos realizados para tal finalidade, a entidade inclui a glicemia de jejum ou pós-prandial, hemoglobina glicada (HbA1c) e curva glicêmica (teste oral de tolerância à glicose).

Os valores de referência que indicam um possível quadro de diabetes em cada teste são:

Com o Cartão dr.consulta, é possível ter acesso a exames e diferentes especialidades médicas que contribuem para o diagnóstico de diabetes, além de nossa linha de orientações de cuidados, prevenção e bem-estar por meio do programa Viva Bem.

5 maneiras de controlar a glicemia alterada

Algumas práticas contribuem para manter os níveis de açúcar dentro dos parâmetros ideais, conforme a SBD e o Ministério da Saúde. São elas:

  1. praticar exercícios físicos regularmente com os devidos cuidados na alimentação e na intensidade do treino;
  2. evitar o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  3. manter uma alimentação equilibrada e saudável;
  4. evitar o estresse em excesso;
  5. em casos de uso de insulina injetável, verificar a necessidade de ajustes da dosagem.

Além disso tudo, é importante manter uma rotina de consultas médicas regulares com um endocrinologista ou com um médico de família para verificar seus níveis de glicose, buscar orientações de prevenção a alterações da glicemia e indicar, quando necessário, o tratamento. 

Para mudanças e adaptações na dieta, é importante consultar também um nutricionista.

Fontes:

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