A Infecção Sexual Transmissível (IST) e pode ser prevenida com medidas de segurança e vacinação. A hepatite B é uma doença infecciosa causada pelo vírus B (HBV). Como esse vírus está presente no sangue, no esperma e no leite materno, essa é considerada uma doença sexualmente transmissível.
Existem duas formas de hepatite B: a aguda e a crônica. A aguda é quando a infecção tem curta duração. A crônica é quando dura mais de seis meses.
Uma curiosidade: o risco da hepatite B se tornar crônica depende da idade na qual ocorre a infecção. Nas crianças com menos de um ano, esse risco chega a 90%. Entre um e cinco anos, de 20% e 50%. Em adultos, o índice cai para 5% a 10%.
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Como se adquire a hepatite B
De acordo com o Ministério da Saúde, as principais formas de contaminação pelo vírus HBV são as relações sexuais desprotegidas com uma pessoa infectada.
Ainda pode-se contrair hepatite B na transfusão de sangue contaminado e na gravidez: a mãe infectada passa o vírus para o filho durante a gestação, parto ou amamentação.
Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings também é uma forma de transmissão.
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De olho nos sintomas
A maioria dos casos de hepatite B não apresentam sintomas, mas alguns sinais podem ser alertas: cansaço sem motivo, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
De acordo com o Ministério da Saúde, esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção. Assim, pode-se dizer que a hepatite B é uma doença silenciosa. Manter seus exames médicos atualizados é importante para detecção e tratamentos precoces.
O diagnóstico da hepatite B é feito por meio de um exame específico de sangue. Se o resultado for positivo, o médico hepatologista irá prescrever o tratamento adequado.
Além dos medicamentos (quando necessários), indica-se cortar o consumo de bebidas alcoólicas por pelo menos seis meses, além de tomar remédios para aliviar sintomas como vômito e febre.
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Previna-se contra a hepatite B
Evitar a doença é muito fácil. A recomendação do Ministério da Saúde é usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal.
Lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings são exemplos do que deve ser de uso exclusivo.
Tomar a vacina contra a hepatite B também é importante. Mas vale lembrar que a imunização só é efetiva quando se toma as três doses.
Também é preciso respeitar o intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de seis meses entre a primeira e a terceira dose.
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Manter a rotina do pré-natal é indispensável. Toda mulher grávida deve fazer exames para detectar hepatites, aids e sífilis. Esse cuidado é fundamental para evitar a transmissão da hepatite B de mãe para filho.
Lembrando: quando o resultado do exame da mulher dá positivo para o vírus HBV, é necessário seguir recomendações médicas específicas, inclusive sobre o tipo de parto e amamentação.
FONTE:
Ministério da Saúde
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-hepatites/hepatite-b