Conheças as causas do abortamento natural e como identificá-lo
O aborto espontâneo é a perda do feto antes mesmo que ele se desenvolva de forma natural e saudável. Acontece até a vigésima semana, sendo mais comum até a décima segunda. De acordo com o Ministério da Saúde, o aborto espontâneo acontece, mais ou menos, em 10% das gestações.
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Infelizmente, esta é uma realidade muito presente na vida das mulheres e representa um problema de saúde pública. Isso porque, além do abalo emocional relacionado à perda do feto, o quadro pode ocasionar também complicações, como hemorragias e infecções, que colocam em risco a vida da gestante.
Causas do aborto espontâneo
Segundo dados da Febrasco, disponíveis no site da Sociedade Brasileira de Ultrassonografia, 60% dos abortamentos naturais acontecem quando o óvulo ou espermatozóide fecundados não possuem os 23 cromossomos que deveriam. A condição é chamada de aneuploidia e pode ser caracterizada por mais ou menos cromossomos. Por isso, o próprio corpo interrompe a gestação.
Outras possíveis causas do aborto espontâneo podem estar relacionadas à saúde da mulher e incluem:
- estruturas anormais do útero ou colo do útero;
- problemas hormonais;
- trombofilia – maior propensão ao desenvolvimento de trombose;
- diabetes descontrolado;
- doença da tireoide;
- infecções;
- doenças autoimunes.
Como identificar o aborto espontâneo
Conforme informações da Organização de Saúde Mayo Clinic, os sintomas incluem sangramento vaginal, possível presença de líquido ou tecido embrionário, dores nas costas e/ou cólicas abdominais. Procure ajuda médica imediata ao identificá-los.
No entanto, vale também lembrar que pequenos sangramentos indolores podem ser comuns durante o primeiro trimestre da gravidez e não representam um quadro de aborto.
É possível prevenir um aborto espontâneo?
Considerando que, na maior parte dos casos, a causa é natural e independe do que a mulher faça, não é possível prevenir o abortamento natural. Porém, é essencial que a gestante tome sempre alguns cuidados durante a gravidez para preservar a sua saúde e a do feto.
Entre eles, podemos citar uma alimentação saudável, evitar vícios nocivos para a saúde, tomar as vitaminas indicadas pelo médico, realizar os exames de pré-natal em dia e manter as doenças crônicas controladas.
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FONTES:
Ministério da Saúde
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_humanizada_abortamento.pdf
Mayo Clinic
Sociedade Brasileira de Ultrassonografia