Existem diferentes tipos de alergias por aí. Mas você já ouviu falar sobre a alergia emocional? Sim, ela existe. Diferentemente das alergias respiratórias, dermatológicas ou alimentares, esse tipo de alergia é causado pelas nossas emoções e a forma que lidamos com elas.
Apesar de nos esquecermos muitas vezes, as reações do nosso organismo estão intimamente ligadas aos nossos sentimentos e emoções. Por isso, dependendo de como reagimos, podemos desenvolver alergias emocionais.
Grandes responsabilidades no trabalho, problemas pessoais e familiares geram estresse, ansiedade e aborrecimento, que podem resultar em alergias emocionais.
E esse quadro pode ser bem difícil de diagnosticar, visto que o agente causador está “escondido” em nós e muitas vezes nem percebemos. Não é como estar exposto à poeira, pelos de animais e tecidos, ácaros, comidas, condimentos, etc.
Apesar de as nossas defesas orgânicas estarem preparadas para enfrentar adversidades, há momentos em que a resposta imunológica é exagerada. Por isso, é essencial se manter informado!
No conteúdo de hoje, vamos falar sobre a alergia emocional. Continue a leitura para descobrir o que é, quais são os tipos e como tratar esta alergia. Vamos lá?
O que é uma alergia emocional?
Nossas reações fisiológicas estão intimamente ligadas às nossas emoções. Dessa forma, a nossa imunidade reage trazendo para o corpo as reações do nosso estado emocional. E é assim que a alergia emocional se manifesta.
Quando estamos tensos, estressados, tristes ou ansiosos, com sintomas de desânimo, falta de apetite e falta energia, nosso corpo tende a responder a esses gatilhos. O problema é que, em alguns casos, a resposta a esses gatilhos pode ser exagerada.
E isso pode provocar os sintomas alérgicos presentes na alergia emocional, como coceiras, vermelhidão, urticárias, episódios de falta de ar e insônia.
Um ponto bem importante que deve ser levado em consideração é que, mesmo que uma crise alérgica não tenha, necessariamente, uma causa emocional, ela pode, ainda assim, apresentar uma piora em situações de estresse.
Doenças de pele, como psoríase e a dermatite tópica, que não tem relação com alergias, podem ser agravadas nessas situações.
Portanto, é muito importante cuidarmos da nossa saúde emocional para não trazermos ao corpo reações que podem nos causar esses incômodos.
Tipos de alergia emocional
Os sintomas da alergia emocional variam em intensidade e podem aparecer de maneiras diferentes em cada indivíduo.
Porém, os relatos mais comuns se localizam na pele, o órgão mais extenso do nosso corpo, com sintomas como coceira intensa, inchaço e manchas vermelhas em alto-relevo, mais conhecidas como “urticárias”.
No entanto, ela pode se manifestar de diferentes formas no nosso corpo, indo muito além da pele, dependendo da predisposição que o indivíduo tenha, ou se já possui doenças preexistentes. Vamos apresentar, a seguir, os tipos e sintomas da sua manifestação no corpo humano. Acompanhe:
Alergia emocional respiratória
Essa é aquela que atinge o sistema respiratório causando irritação, coceira e desconforto nasal e na garganta, podendo, inclusive, desencadear falta de ar.
Se a pessoa apresentar histórico de rinite ou asma, os sintomas da alergia emocional podem agravar essas doenças.
Alergia emocional dermatológica
Essa é a aparição mais comum da alergia emocional. Ela atinge a pele, causando coceiras intensas, manchas vermelhas em alto-relevo, inchaço da pele, olhos e boca e vermelhidão no corpo.
Se a pessoa tiver histórico de dermatite atópica e psoríase, essas doenças podem ser agravadas, durante o processo alérgico.
Descobrindo se sua alergia é emocional
Mas afinal, como saber se a alergia é ou não emocional? Geralmente, as alergias podem ter diversas causas não sendo uma específica e assim também acontece com a alergia emocional.
Inclusive, com base apenas nos sintomas, não é incomum confundirmos alergias alimentares, respiratórias e dermatológicas de causas externas com alergia emocional. Quer ver?
A alergia emocional, assim como a alergia respiratória, por exemplo, pode provocar coceira no nariz e na garganta, além de dificuldade para respirar.
Já com a alergia dermatológica e alimentar, as confusões são ainda mais comuns, visto que as podem acometer a região da pele, causando irritações, vermelhidões e urticárias.
Apesar de isso atrapalhar um pouco no diagnóstico, principalmente para quem não é especialista no assunto, existem alguns indícios de referência para podermos identificar se a alergia é ou não emocional.
Mas lembre-se: apenas profissionais alergistas estão preparados para fazer essas distinções. Por isso, em primeiro lugar, é preciso que você tenha acompanhamento médico adequado para que tudo seja esclarecido e você receba o tratamento certo.
O médico vai precisar do relato fiel sobre o que você está vivenciando no momento da consulta para conseguir identificar se existem fatores emocionais que possam estar desencadeando um quadro de alergia.
Como não há um exame específico para determinar se a alergia é emocional, muitas vezes o diagnóstico é feito por exclusão. Para isso, é preciso avaliar as seguintes situações durante uma consulta médica:
- você está bem emocionalmente, mas comeu alguma coisa que não faz parte dos seus hábitos alimentares? Se sim, essa alergia pode ser devido a condimentos ou ingredientes desse prato, ou seja, uma alergia alimentar.
- você está bem emocionalmente e está usando uma medicação nova para algum tipo de tratamento? Às vezes determinadas substâncias novas presentes em remédios causam alergias que nem sabíamos que tínhamos.
- agora, você está passando por dificuldades no trabalho, na família, e não consegue controlar a ansiedade e o estresse, é possível que a sua alergia seja emocional.
Como já relatamos anteriormente, as alergias emocionais, em sua maioria, apresentam sintomas na pele. No entanto, nem todo sintoma da pele é, de fato, uma alergia emocional.
Por isso, apesar dessas dicas ajudarem no diagnóstico, é sempre recomendável que você busque ajuda médica. Só esse profissional saberá avaliar conforme o histórico e sintomas, qual o melhor tratamento.
E tem tratamento?
A alergia emocional tem tratamento sim! E já que a causa é emocional, mudanças de estilo de vida que favoreçam o bem-estar são fundamentais; o acompanhamento de um psicólogo pode ajudar a tomar decisões mais saudáveis, além colaborar para o autoconhecimento, essencial para o equilíbrio das emoções.
Mas quando os sintomas já estão presentes, a avaliação de um médico alergologista é importante para investigação diagnóstica e direcionamento do tratamento.
Além disso, o acompanhamento de outras especialidades como dermatologista, otorrinolaringologista ou pneumologista pode ser indicado, dependendo da manifestação dos sintomas.
O médico pode indicar tratamento com antialérgicos ou pomadas com corticoides; medidas de bem-estar como relaxamento, melhora do sono e resolução de conflitos costuma ajudar, pela melhora da ansiedade e do estresse.
Uma forma de prevenção simples e efetiva é cuidar da sua saúde mental. Procure tirar um tempo para você descansar e fazer as coisas que gosta.
Outra dica é tirar entre 5 e 10 minutos para desacelerar quando você perceber que entrou em um ritmo muito acelerado.
É importante ressaltar que a única forma de tratar a alergia emocional de vez é descobrindo a causa da doença. Para isso, o acompanhamento de um psicólogo pode ajudar a descobrir e controlar o gatilho emocional que desencadeia a alergia.
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