A arritmia cardíaca caracteriza-se por uma desregulação no ritmo dos batimentos cardíacos. Pode ser classificada de duas formas: taquicardia, quando os ritmos ficam mais acelerados do que o normal, e bradicardia, quando os ritmos ficam mais lentos do que o normal.
Esta condição pode ser causada tanto por um problema físico quanto psicológico. Por ser uma doença séria, que pode levar à uma morte súbita, a arritmia cardíaca precisa ser investigada e tratada clinicamente por um especialista. Batimentos cardíacos fora do seu ritmo normal podem prejudicar o bombeamento de sangue do coração para o corpo.
O tipo de arritmia mais comum na população brasileira é a fibrilação atrial, provocada por uma falha nos batimentos do coração. Ao invés de contrair e relaxar, o músculo cardíaco passa a tremer constantemente.
Quais são os sintomas da arritmia cardíaca?
Veja abaixo os principais sintomas da doença:
- Batimentos cardíacos acelerados ou lentos durante dias ou semanas;
- Queda de Pressão;
- Desmaios;
- Fadiga;
- Falta de Ar;
- Enjoos e náuseas.
Existem maneiras de prevenir a arritmia cardíaca?
Apesar de ser uma condição muitas vezes provocada pela hereditariedade, existem alguns métodos que ajudam a prevenir as crises de Arritmia como, por exemplo, evitar o consumo de cigarros e bebidas alcoólicas, controlar os níveis de colesterol, diabetes e pressão alta, manter uma alimentação saudável diariamente com prática regular de exercícios físicos e evitar o ganho de peso.
Ter uma alimentação rica em potássio, cálcio e magnésio também é super importante, pois esses nutrientes fazem bem ao coração.
Como é feito o diagnóstico da arritmia cardíaca?
Batimentos cardíacos fora do ritmo normal (abaixo de 60 ou acima de 80 batimentos por minuto) aliado aos demais sintomas descritos acima pedem uma avaliação clínica especializada.
Entre os exames mais comuns para detectar a Arritmia estão o eletrocardiograma, o ecocardiograma e o teste ergométrico.
Existe tratamento?
Sim. Se a condição for causada por um problema adjacente no seu corpo como, por exemplo, uma disfunção na tireoide ou uma crise de ansiedade, basta tratar os sintomas desta doença específica para que os batimentos cardíacos voltem ao normal.
Caso o paciente sofra de fibrilação atrial, medicamentos adequados devem ser indicados para evitar as crises. Em casos de exceção, cirurgias e ablações (procedimento realizado por radiofrequência que utilizam cateteres nas veias e artérias para melhorar o quadro do paciente) podem ser solicitadas.
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