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As 4 principais causas da dificuldade de amamentar os filhos

Os benefícios do leite materno para a saúde do bebê são incontáveis. Para algumas mães, a amamentação flui de maneira natural e quase automática. Porém, para diversas mulheres, a dificuldade de amamentar traz muitas angústias e preocupações.

Conheça, agora, 4 causas comuns que atrapalham a amamentação e veja como contornar cada uma delas. Boa leitura!

A sua dificuldade de amamentar os filhos pode ter essas causas

1 – Rachaduras e sangramentos

O entrosamento entre a mãe e o bebê nem sempre ocorre de maneira instantânea. Por isso, o desconforto nas primeiras mamadas é comum e não deve desestimular a amamentação.

A dor ao amamentar é um sinal de que o bebê não está abocanhando corretamente o seio materno. Para corrigir o problema, é preciso trabalhar a forma como o recém nascido pega a mama.

Sempre que for amamentar, a mãe deve buscar uma posição confortável em que o bebê fique bem apoiado.

A boca da criança deve estar bem aberta para que o mamilo atinja a região do palato mole. Dessa forma, é possível prevenir as rachaduras e os sangramentos no bico das mamas.

Outras maneiras de prevenir as fissuras incluem expor as mamas ao sol, espalhar o leite materno nas regiões machucadas e aplicar pomadas à base de lanolina nos mamilos. Porém, nenhuma dessas medidas é tão eficaz quanto assegurar a pega correta da mama.

2 – Produção insuficiente de leite

Na maioria das vezes, a mulher produz leite suficiente para alimentar o bebê. Há alguns sinais que indicam que o neném está mamando uma boa quantidade de leite:

Quanto mais o bebê sugar o seio materno, mais leite será produzido. Assim, a produção insuficiente de leite, normalmente, está associada à baixa frequência de mamadas. A forma mais simples de reverter esse quadro é oferecer a mama mais vezes para o recém nascido.

Há, ainda, alguns problemas médicos que atrapalham a produção de leite. Entre eles, podemos citar disfunções hormonais, remoção de tecido mamário em cirurgias prévias, perda excessiva de sangue durante o parto e diabetes. Nesses casos, o médico poderá indicar medidas que estimulam a lactação.

3 – “Empedramento” do leite

Quando há uma produção excessiva de leite, as mamas podem ficar duras e doloridas. Essa condição é conhecida como ingurgitamento ou, popularmente, empedramento. Em alguns casos, ocorre, ainda, febre e mal-estar generalizado.

Com o incômodo, muitas mulheres suspendem a amamentação na mama afetada (ou nas duas, se necessário). Porém, para aliviar o problema, é preciso fazer o oposto e estimular a saída do leite, seja por meio das mamadas ou mesmo retirando o leite manualmente ou com auxílio de bombas de sucção.

O empedramento pode ser o primeiro sinal da mastite, uma infecção que acomete, normalmente, apenas uma das mamas. Por isso, é importante consultar um médico, assim que sentir os primeiros sinais do ingurgitamento. O profissional pode indicar o uso de remédios para aliviar a dor e tratar a infecção, caso ela se instale.

4 – Sem pega: recusa do bebê em pegar a mama materna

Quando o bebê recusa a mama, é preciso investigar as causas desse comportamento e fazer o possível para eliminá-las. Conheça alguns motivos que fazem o recém nascido não querer mamar:

Seja qual for a razão na dificuldade de amamentar, muitas vezes ela pode ser corrigida e o bebê consegue retomar as mamadas regulares. A maior parte das mulheres não apresenta alterações biológicas que impeçam a lactação e, muitas vezes, a ansiedade e a preocupação são as maiores vilãs da amamentação.

Se você ou alguma de suas amigas ou familiares está sofrendo com a amamentação, busque orientação médica. Agende agora mesmo uma consulta!

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