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As diferenças entre o câncer de pele melanoma e o não melanoma

Você sabia que existem dois tipos principais de câncer de pele? O câncer de pele melanoma e o não melanoma apresentam características, sinais e formas de tratamento diferentes entre si. 

Continue lendo o nosso artigo e saiba como se prevenir de ambos os tipos da doença. 

Câncer de Pele Melanoma 

O câncer de pele melanoma o tipo de câncer de pele menos frequente no Brasil, porém o que apresenta a mais alta taxa de mortalidade. Apesar de ser mais comum em pessoas de pele clara, o câncer de pele melanoma também pode afetar pessoas de pele escura. 

A origem do tumor está presente nos melanócitos (células responsáveis por produzir a melanina que dá cor a nossa pele), que sofrem mutação quando o paciente se expõe ao sol de forma incorreta. 

Com o avanço da medicina e da possibilidade do diagnóstico precoce, o câncer de pele melanoma pode ser detectado em seus estágios iniciais, permitindo que o tratamento tenha resultados mais satisfatórios. 

Sinais 

O melanoma pode surgir a partir de uma lesão pigmentada como, por exemplo, uma pinta ou uma mancha, ou até mesmo sobre a pele sem lesões. 

A cor, a textura e a aparência da pinta ou da mancha são fundamentais no diagnóstico do melanoma. Veja abaixo como identificar a doença usando a técnica do “ABCDE da Pele”:

Diagnóstico e Tratamento 

Em um primeiro momento, a técnica do “ABCDE da Pele” ajuda na identificação de alguma alteração na sua pele. Porém, é importante visitar um médico dermatologista regularmente para que ele avalie a sua pele, a partir do exame de dermatoscopia, e identifique de forma precisa alguma anormalidade. 

Para o tratamento, quimioterapias, radioterapias ou cirurgias podem ser indicadas dependendo do caso. Quando há metástase (isto é, quando o câncer se espalha pelo organismo), outros tipos de tratamento são recomendados com o intuito de prolongar a vida do paciente. 

Fatores de risco e prevenção 

Ter histórico de melanoma na família, ser albino ou apresentar pele e olhos claros são fatores de risco da doença. Caso você faça parte do grupo, fique atento e cuide-se de forma redobrada. 

O método mais eficaz e importante de prevenção é não se expor ao sol de forma inadequada, evitando os horários com altas temperaturas e se protegendo com o uso do filtro solar, chapéus e óculos de sol. 

Câncer de Pele Não Melanoma 

É o tipo mais frequente entre os brasileiros, correspondendo a cerca de 30% de todos os casos de tumores malignos no país. Apesar de não apresentar um índice elevado de mortalidade, quando não tratado de forma correta, pode deixar sequelas bem expressivas. 

Entre os principais tipos de câncer de pele não melanoma estão o carcinoma basocelular e o carcinoma epidermóide.

Sinais  

Os sinais do câncer de pele não melanoma costumam surgir em locais que ficam mais expostos ao sol, como o pescoço, o rosto e as orelhas. Ao notar os seguintes sinais abaixo, procure assistência médica:

Diagnóstico e Tratamento 

É importante que o paciente observe periodicamente a sua pele, com o intuito de ver se há a presença de algum sinal diferente ou não. Porém, a ida ao dermatologista deve ser feita regularmente para que ele identifique com precisão qualquer sinal de alerta para a doença. 

O tratamento mais comum é por meio da cirurgia, acompanhado de radioterapia em alguns casos.  Terapia fotodinâmica, criocirurgia e imunoterapia tópica também podem ser indicadas, porém, dependem do caso, do quadro do paciente e da decisão do médico responsável. 

Fatores de risco e prevenção 

Assim como o melanoma, o câncer de pele não melanoma também é mais comum em pessoas de pele e olhos claros, que apresentam histórico familiar da doença ou que são albinos. 

Para prevenir a doença, siga à risca todas as recomendações de proteção ao se expor ao sol: evite os raios solares entre às 10h da manhã e às 16h da tarde, faça uso do protetor solar e o reaplique de hora em hora e se proteja com o uso de bonés, chapéus e óculos de sol. 

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