O diagnóstico do câncer de mama é um tema muito importante, visto que esse câncer é o segundo com maior incidência na população feminina, ficando atrás apenas do câncer de pele, sendo responsável por 1 a cada 4 quadros de câncer no mundo.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o esse câncer provoca em torno de 61 casos a cada 100 mil mulheres. Além disso, de 2020 a 2022, a estimativa do INCA era de 66.280 novos casos da doença no Brasil.
É raro uma mulher ter câncer antes dos 35 anos, mas a partir dessa idade — e especialmente após os 50 anos — há um aumento progressivo dos casos.
Quando descoberta em sua fase inicial, a doença tem mais chances de tratamento e cura.
Mas, nem só as mulheres são afetadas por essa doença, ainda que em menor escala, homens também podem ser acometidos pelo câncer de mama. Segundo o INCA, aproximadamente 1% dos casos são compostos por homens.
Por isso, ainda que a atenção maior tenha de ser da população feminina, importante que homens e mulheres fiquem atentos à saúde das mamas.
Para os homens não há estratégias de rastreamento precoce, portanto, eles devem estar atentos a qualquer alteração em suas mamas, buscando ajuda médica ao observarem a presença de caroços diferentes ou alterações no mamilo.
No caso feminino é necessário consultar-se regularmente com o ginecologista e/ou mastologista para os exames de rotina e prevenção.
Vamos conhecer os 7 exames usados para o diagnóstico do câncer de mama e quando eles precisam ser feitos. Acompanhe a leitura!
O diagnóstico do câncer de mama e os 7 exames necessários
Por ser um tipo de câncer muito recorrente e com altas chances de cura quando descoberto em estágios iniciais, aproximadamente 90% de chance, segundo o INCA, o diagnóstico precoce é extremamente importante.
Conheça agora os 7 exames usados para o diagnóstico do câncer de mama:
1 – Autoexame
Conhecer o próprio corpo é o primeiro passo para o diagnóstico do câncer de mama. Ao palpar e observar as mamas, a mulher pode perceber alterações como:
- nódulos mamários fixos, móveis, dolorosos ou não;
- alterações na pele da mama, como vermelhidão ou aspecto de casca de laranja;
- alterações no mamilo;
- saída de secreção pelos mamilos;
- nódulos nas axilas;
- retrações da pele da mama.
É importante ir ao médico assim que notar qualquer aspecto diferente nas mamas para ser possível constatar ou não o diagnóstico do câncer de mama.
O melhor período para se fazer o autoexame é o período pós-menstrual para as mulheres que não estão na menopausa.
2 – Exame clínico
O exame clínico é feito pelo ginecologista e/ou mastologista, que apalpa as mamas e axilas para verificar se há alterações.
Por isso, as consultas anuais de rotina são muito importantes. Por meio delas, é possível adquirir diagnósticos precoces das patologias mais graves e também das mais comuns nas mulheres.
3 – Exames de sangue
A análise dos marcadores tumorais, realizada por meio de exames de sangue, não servem para diagnóstico do câncer de mama, mas sim para acompanhamento das pacientes já diagnosticadas.
4 – Mamografia
A mamografia é o exame primordial para o diagnóstico do câncer de mama. Ela consiste em uma radiografia das mamas — o que permite visualizar nódulos e calcificações, mesmo antes de serem sentidos no autoexame.
A realização do exame antes dos 40 anos acontece em casos especiais e bastante específicos como predisposição genética de alto risco, radioterapia torácica prévia, entre outros. O rastreio para casos de alto risco deve iniciar 10 anos antes do parente de primeiro grau afetado.
A mamografia diagnóstica — realizada para investigar alguma alteração na mama — pode ser feita em qualquer idade, a pedido médico e não há contraindicações para sua realização.
5 – Ultrassonografia das mamas
A ultrassonografia das mamas é um exame complementar à mamografia. É utilizada para caracterização dos nódulos (benignos e/ou malignos) e avaliação dos cistos (conteúdo líquido). Tem utilidade também para guiar biópsias e punções.
6 – Ressonância magnética
A ressonância magnética é solicitada quando há alterações nos exames de mamografia e ultrassonografia em casos específicos — especialmente em mulheres com risco elevado de desenvolver o câncer de mama, avaliação de câncer de mama em diferentes locais da mama, entre outros. Ela não é considerada um exame de rastreio.
7 – Biópsia das mamas
A biópsia é recomendada quando se encontram nódulos suspeitos nos exames de rotina.
Caracteriza-se pela retirada de um pequeno fragmento de tecido para análise histológica visando verificar a presença de células malignas para concretização do diagnóstico do câncer de mama. As biópsias podem ser guiadas por mamografia ou ultrassonografia.
Agora que você já sabe a importância de estar atenta para o diagnóstico do câncer de mama, lembre-se de prestar atenção em alterações mamárias e visitar o ginecologista e/ou mastologista periodicamente.
Se quiser saber mais sobre o câncer de mama, acesse nosso conteúdo “O que é o outubro rosa e como essa data pode te ajudar?” e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto.
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