Essa não é uma pergunta para uma única resposta, afinal as causas do câncer de pele podem ser múltiplas e motivadas por outros fatores.
Esse tipo de câncer ocorre quando há o crescimento anormal e descontrolado das células que formam nossa pele: a epiderme (na parte externa) e a derme (na parte interna). As células afetadas se multiplicam rapidamente e se agrupam em camadas até formarem um tumor – que pode ser benigno ou maligno.
Por isso, a necessidade de compreender o que leva ao diagnóstico e prioritariamente: saber o que fazer para preveni-lo ou de forma antecipada para iniciar o tratamento.
As 6 principais causas do câncer de pele
Segundo a Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, as principais causas do câncer de pele são:
- exposição excessiva à radiação ultravioleta proveniente do sol ou de cabines de bronzeamento artificial;
- feridas crônicas e cicatrizes na pele;
- uso de drogas antirrejeição de órgãos transplantados;
- exposição a agentes químicos;
- exposição à radiação;
- diagnóstico de herpes vírus humano tipo 8 (HHV 8) ou Kaposi sarcoma herpes vírus.
É preciso lembrar, no entanto, que outros fatores de riscos podem contribuir para esse quadro.
Quais os fatores de risco?
No grupo das pessoas mais propensas à doença estão:
- quem tem pele clara, olhos claros, cabelos loiros ou ruivos, albinos ou sensíveis à ação dos raios solares;
- indivíduos com histórico anterior ou familiar deste câncer, ou seja, com predisposição genética também se enquadram neste grupo;
- o mesmo vale para aquelas pessoas que têm muitas pintas;
- aqueles que estão com as defesas do organismo afetadas pela baixa imunidade recorrente, que tenham leucemia ou linfomas, que tomem medicamentos que suprimem o sistema imunológico e os transplantados.
Sintomas comuns
É verdade que dependendo das causas do câncer de pele, tipo e estágio da doença, os sintomas mudam. Entretanto, mesmo não sendo uma regra, normalmente, é possível notar sintomas padrão a todos:
- lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central que sangra facilmente;
- pinta preta ou castanha que muda de cor, textura, que se torna irregular nas bordas e cresce de tamanho;
- mancha ou ferida que não cicatriza e continua a crescer, ocasionando coceira, crostas, erosões ou sangramento;
- nódulos na pele;
- inchaço nos gânglios linfáticos;
- falta de ar ou tosse;
- dores abdominais e de cabeça.
Todo diagnóstico deve ser feito por um profissional de saúde especializado. Ao notar os primeiros sinais e qualquer uma das causas do câncer de pele procure um dermatologista.
Qualquer ferida pode ser câncer de pele?
Não. As feridas tumorais têm características bem peculiares como sangramentos, bordas e cores irregulares e a não cicatrização da lesão, diferente das pintas normais e que não sofrem alteração de tamanho ou coloração.
Compreender como, quando e onde ocorrem assim como os sintomas de câncer de pele e outras doenças e manter sempre um acompanhamento com dermatologista, são ações preventivas, somadas ao uso do protetor solar.
Identificação de melanomas: regra do ABCDE
Nem toda pinta, eczema ou lesão é cancerígena ou maligna. De acordo com o Instituto Melanoma Brasil, a regra do ABCDE é um método que auxilia na identificação de lesões suspeitas.
Esse método avalia o estado físico das pintas e manchas que podem indicar câncer de pele, a partir de determinados sinais:
- A, de assimetria: pintas saudáveis geralmente são simétricas e presentes desde o nascimento. Preste atenção às pintas que aparecem “do nada” e que são assimétricas.
- B, de borda: bordas irregulares, com borrões ou ondas, podem ser indício de câncer de pele do tipo melanoma.
- C, de cores: pintas com mais de um tom ou que mudam de cor.
- D, de diâmetro: pintas maiores de 5 mm.
- E, de evolução: pintas saudáveis não mudam de tamanho e permanecem sempre iguais. Se suas pintas crescem, mudam de cor ou de aparência, é um sinal de alerta.
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E como prevenir?
Avalie constantemente a sua pele. Geralmente, as lesões e feridas podem ser vistas a “olho nu”, portanto, você poderá observar qualquer anormalidade. Lembre-se de examinar o rosto, o pescoço, a palma das mãos, os dedos e solas do pé e até mesmo o couro cabeludo.
Dicas para sua proteção:
- a dica mais básica consiste no uso do protetor solar como medida contra os efeitos da radiação UV;
- evite a exposição excessiva ao sol ou nos intervalos mais críticos. Prefira caminhar, fazer exercícios ou passear com seu bicho de estimação antes das 10 horas da manhã ou após as 16 horas, no finalzinho da tarde e, ainda assim, aplique essa proteção extra;
- proteja também o couro cabeludo com o uso de bonés e chapéus.
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Fontes: