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Como se proteger das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti?

O Aedes Aegypti é um mosquito originário do Egito e de tamanho menor do que os mosquitos comuns. Conhecido por ser um mosquito de área urbana, a fêmea da espécie, quando infectada, pode transmitir doenças como dengue, febre amarela, zika e chikungunya

Para que você saiba diferenciar cada uma das complicações provocadas pelo mosquito, fique atento às informações abaixo: 

Dengue 

A dengue é a doença infecciosa, transmitida pela fêmea do Aedes Aegypti, que mais faz vítimas no Brasil. Como o mosquito fêmea necessita de água parada para se reproduzir, é no período mais chuvoso do ano, durante o verão, que o maior número de casos da doença acontece. 

Prevenção: esvazie pneus, vasos, latas, lixeiras e vasilhas para animais, mantenha seus vasos de plantas limpos e com areia nas bordas, tampe os vasos sanitários ou feche-os com plástico, deixe calhas e telhados limpos e nivelados, mantenha caixas d’água, cisternas e poços vedados, não deixe lajes e quintais molhados e permita sempre o acesso de equipes de combate à doença em sua casa. 

Sintomas: febre alta (acima de 37,8ºC), dores de cabeça, dores musculares (nas juntas e atrás dos olhos), coceira, vermelhidão no corpo, vômitos, náuseas e diarreia.

Em casos mais graves também é comum problemas neurológicos, como delírios, amnésia e demência, hemorragia digestiva, derrame no pulmão e complicações cardiorrespiratórias, características da dengue hemorrágica.

Diagnóstico: por avaliação clínica ou exame laboratorial de sorologia. 

Tratamento: não há tratamento nem medicamentos específicos para a cura da dengue. É recomendado apenas repouso, boa hidratação e analgésicos para alívio das dores. 

Febre Amarela 

A febre amarela, assim como a dengue, é uma infecção transmitida pelo mosquito fêmea Aedes Aegypti em áreas urbanas. Em alguns casos, é possível que o paciente infectado não manifeste sintomas, entretanto, por ser uma complicação grave, precisa de intervenção médica. 

Prevenção: além de evitar a proliferação do mosquito em ambientes e objetos com água parada, a febre amarela também pode ser prevenida por meio de vacinação.

Sintomas: calafrios, dor de cabeça, náuseas, vômitos, febre alta (acima de 37,8ºC), dores musculares e cansaço extremo. Em casos mais avançados, é comum a icterícia (olhos e pele amarelados), insuficiências hepática e renal e manifestações hemorrágicas. 

Diagnóstico: realizado por um exame laboratorial que identifica o vírus causador da doença. 

Tratamento: assim como a dengue, não há tratamento nem medicamento específico para a cura da doença. Apenas orientações que visam o alívio dos sintomas e o não avanço do vírus no organismo.

Zika e Chikungunya 

Apesar de serem doenças diferentes, a Zika e a Chikungunya também podem ser transmitidas pela fêmea do Aedes Aegypti. Por conta de complicações mais graves, a zika tende a ser mais perigosa, pois pode desenvolver um quadro de microcefalia (não desenvolvimento correto do cérebro) em recém-nascidos infectados. 

Prevenção: considere as mesmas recomendações para evitar água parada em ambientes e objetos de casa. 

Sintomas: febre, conjuntivite, dor articular, manchas vermelhas, inchaço nas articulações, coceira e dores musculares. Apesar de terem sintomas parecidos, a intensidade de cada um deles é diferente entre as doenças. Saiba mais aqui

Diagnóstico: exame laboratorial de sorologia. 

Tratamento: para o tratamento do zika vírus é fundamental o uso de antitérmicos, analgésicos e anti-inflamatórios. Já para o da chikungunya, além dos medicamentos, também podem ser solicitadas sessões de fisioterapia. 

Em caso positivo de dengue, febre amarela, zika ou chikungunya, não se automedique! Procure um infectologista e siga todas as suas orientações.

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