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Compressa quente ou fria? Saiba quando e como usar cada uma

dr.consulta - mulher negra sentada no sofá com uma compressa de gelo na região do pescoço para aliviar a dor e o desconforto

Utilizar uma compressa quente ou fria é um recurso bastante antigo, indicado para lidar com uma série de desconfortos, sobretudo quando a dor aparece. Por um lado, a grande vantagem dessa forma de usar a temperatura é que isso é algo simples e de baixo custo.

Por outro, é preciso sempre ter em mente que cuidados devem ser tomados para evitar agravamento das condições e entender melhor quando as compressas podem efetivamente ajudar.

Como as compressas funcionam?

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Uma compressa envolve a aplicação, sobre a pele, de um tecido limpo e dobrado, de um saco específico ou mesmo uma bolsa de gel, com água ou outras substâncias que podem atingir diferentes temperaturas conforme a necessidade. Em geral, as compressas são feitas sem o uso de qualquer medicamento.

A partir disso, espera-se que o contato da região afetada com o calor ou frio reduza o desconforto notado. De todo modo, é preciso antes de mais nada entender que o fato de a compressa estar quente ou fria altera a forma como ela age sobre o corpo.

Quente

Com o contato com a compressa aquecida, a circulação da área afetada se torna mais intensa. Com mais sangue passando na região, o processo de recuperação do tecido afetado tende a ser mais rápido.

Fria

Com as compressas frias, acontece o oposto: as baixas temperaturas fazem com que os vasos sanguíneos se encolham, diminuindo o fluxo sanguíneo na região da aplicação. Com isso, a sensação de inchaço e de inflamação (que provoca dor, vermelhidão etc.) também tende a diminuir.

4 tipos de compressas mais usadas no dia a dia

Dependendo da disponibilidade ou do tipo de situação que está provocando o desconforto, alguns tipos de compressa podem ser mais indicados do que outros. Então confira quais as formas mais comuns de utilizar a temperatura para melhorar os sintomas indesejados.

1 – Quente e úmida

Tudo o que é preciso é da toalha e de uma bacia com a água quente. Assim, basta dobrar o tecido, molhá-lo no líquido e aplicar sobre a pele por alguns minutos. Importante observar que a água deve estar aquecida, mas não a ponto de tornar impossível o contato com a pele.

2 – Quente seca

As bolsas térmicas de borracha são a forma mais utilizada de fazer esse tipo de compressa. Elas são preenchidas com água quente e colocadas sobre a área dolorida.

Há ainda as bolsas de tecido com sementes, comumente usadas em bebês. Existem alternativas caseiras para substituir o utensílio (com arroz e uma meia, por exemplo). Mais uma vez, o cuidado com a temperatura é essencial para evitar queimaduras.

3 – Compressa fria úmida

Segue o mesmo princípio da compressa quente e úmida, mas com água fria, claro. Nesse caso, o tecido pode ficar por um tempo na geladeira ou ser embebido de água com cubos de gelo e aplicado sobre a pele posteriormente.

4 – Compressa com gelo

Por fim, as compressas de gelo, como o nome diz, usam cubos de gelo direto sobre a pele, geralmente envoltos em um saco plástico. Recipientes específicos preenchidos com gel comercializados em farmácia cumprem papel similar depois de colocados por poucos minutos no congelador.

Em que situações esse cuidado pode oferecer benefícios efetivos?

Em geral, o uso de compressas é recomendado para situações que provocam dor, seja de forma aguda ou crônica. Dessa forma, podem ser úteis para pacientes que notam os incômodos de condições como:

É claro que muitas dessas condições dependem de um acompanhamento médico adequado, inclusive para determinar um diagnóstico mais preciso. Em parte dos casos, um clínico geral pode fazer essa primeira avaliação e fornecer orientações mais precisas.

Além disso, o uso de compressas em diferentes temperaturas pode oferecer alívio diante de situações pontuais. Entre alguns exemplos disso estão:

Como saber qual a hora certa de usar cada tipo de compressa?

Cada tipo de situação pode exigir uma temperatura diferente da compressa e nem sempre é fácil diferenciar como utilizar cada uma da melhor forma possível.

De todo modo, em geral, é possível se orientar pela noção de que uma compressa quente ou morna tende a oferecer mais benefícios para condições crônicas. É o caso, por exemplo, de pacientes com osteoartrite que notam rigidez matinal, um sintoma comum nesses quadros.

As compressas frias, por sua vez, são melhores para quadros agudos, como uma dor repentina no pescoço ou uma pancada que provoque inchaço e dores musculares. Junto do repouso, da elevação e da compressão da área afetada, o contato com a temperatura mais baixa costuma ser uma indicação popular para a recuperação desse tipo de condição.

Isso não significa que não haja limitações para o uso das compressas. No caso das aplicações quentes, por exemplo, o ideal é evitá-las nas primeiras 48 horas depois de uma pancada, por exemplo.

No mais, nos casos em que houver uma indicação médica específica de tratamento, a aplicação da compressa jamais deve substituir a orientação profissional, que deve sempre ser considerada para garantir assim a melhor recuperação possível em diferentes circunstâncias.

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Como aplicar compressas de forma segura?

Existem várias formas de aplicar uma compressa quente ou fria. Porém, é importante observar alguns cuidados, além daqueles já citados ao longo do conteúdo. Entre eles estão:

Claro que uma compressa não é solução para tudo. No entanto, por se tratar de um recurso simples e acessível, pode ser útil em diversos momentos, sempre com os devidos cuidados.

Fontes:

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