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Distúrbios do sono: 8 tipos mais comuns e seus sintomas

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Os distúrbios do sono são caracterizados pelas mudanças ou alterações no corpo e na mente que impedem uma ou mais fases do sono.

Quatro em cada dez brasileiros não dormem bem, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse cenário foi agravado recentemente pela pandemia do coronavírus.

Mas saiba que os cuidados com a saúde, a prática de atividades físicas e o controle de peso melhoram a qualidade do sono.

Os 8 tipos de distúrbios do sono

Acompanhados de perto pela medicina, nem todos os distúrbios do sono são tão conhecidos pela população. A insônia é um dos mais populares, mas não o único.

A lista vai desde desregulações esporádicas, até situações crônicas que podem ser identificadas em crianças ou adultos. Portanto, vale conhecê-los:

1 – Apneia Obstrutiva do Sono (SAOs)

Homens com idade entre 40 e 50 anos e as pessoas obesas podem ter perturbações respiratórias, ocasionadas pela falta de ar durante mais de 10 (dez) segundos.

Com as vias aéreas bloqueadas, mesmo respirando pela boca, dormir fica muito difícil e o sono é interrompido facilmente.

2 – Bruxismo

O bruxismo também faz com que as pessoas despertem do sono facilmente, pois é mais comum à noite. 

Ao ranger e apertar os dentes involuntariamente, os pacientes sentem dores e, muitas vezes, precisam levantar para aliviar esses desconfortos.

3 – Insônia

Aqueles que demoram a pegar no sono ou têm diversas interrupções e passam a noite virando de um lado para o outro da cama, tem grande chance de terem insônia.

A insônia pode ser classificada como aguda ou crônica, dependendo da sua frequência.

4 – Narcolepsia

Diferente dos casos anteriores, a narcolepsia é um distúrbio de sono crônico e faz com que os pacientes durmam subitamente a qualquer momento do dia.

5 – Paralisia do sono

Quem tem paralisia do sono só consegue se movimentar depois de um tempo após acordar.

Os movimentos musculares demoram para acontecer e demandam mais esforço. É como se o corpo precisasse de um aquecimento antes de começar a funcionar.

A situação é normalizada após a recuperação dos movimentos que voltam em alguns minutos, por isso não exige uso de medicação ou tratamentos.

6 – Síndrome das pernas inquietas

Quem sofre com a síndrome das pernas inquietas sente vontade de movimentá-las, mesmo enquanto está sentado ou deitado.

Essa desordem neurológica aumenta a atividade cerebral e afasta o sono. Para dormir bem, as ondas cerebrais precisam ser mais lentas e levar ao relaxamento.

7 – Sonambulismo

O sonambulismo afeta muito as crianças, mas pode aparecer em outros estágios da vida. Também provoca comportamentos inadequados durante o sono, devido ao ritmo acelerado das ondas cerebrais.

Os sonâmbulos acordam durante a noite, andam e falam sozinhos e, normalmente, voltam a dormir sem ter qualquer lembrança desses episódios.

8 – Sonolência excessiva diurna

Consequência da falta de descanso, a sonolência excessiva diurna é responsável pela maior distração dos indivíduos e pode levar a acidentes domésticos ou no trabalho.

Dirigir, por exemplo, se torna bem perigoso para quem passa muito tempo acordado.

Como diagnosticar os distúrbios do sono? 

Os motivos que levam a ficar sem dormir são inúmeros. Assim, consultar um clínico geral e realizar avaliações clínicas periodicamente ajudam a diagnosticar qualquer mudança mais radical.

Ter insônia uma vez ou outra é normal. No entanto, os efeitos dos distúrbios de sono são mais prolongados. Isso quer dizer, portanto, que as noites em claro se repetem com mais frequência.

Sintomas

Entre os principais sintomas de pacientes com distúrbios do sono estão:

As queixas vão aumentando conforme se têm mais noites mal dormidas, mas o impacto é imediato. Pode ser sentido no dia a dia e atrapalha muito a rotina pessoal, familiar ou no trabalho.

Exames para identificação

Para confirmar o diagnóstico, o médico pode solicitar o exame de polissonografia. Esse exame monitora a pessoa durante o sono e o resultado é bem rápido.

É capaz de avaliar a frequência cardíaca, respiração e o nível de atividade cerebral. Pode ser realizado em unidades médicas como as do dr.consulta ou em domicílio.

Possíveis causas para a falta de sono

Fora a questão da predisposição genética, as pessoas podem perder o sono por ficarem preocupadas ou estressadas constantemente.

A exposição excessiva à luz azul dos aparelhos eletrônicos (celular ou televisão), antes de dormir, também retarda o sono.

O alto consumo de estimulantes com cafeína e seus derivados ajudam a promover a insônia. Essas substâncias normalmente estão presentes em refrigerantes e energéticos.

A ingestão de alimentos muito gordurosos à noite, além do sobrepeso também contribuem para esse diagnóstico.

O que fazer para dormir bem?

Para ter uma boa noite de sono, um adulto deve dormir entre 7 (sete) e nove (nove) horas seguidas.

Seguindo essa recomendação os benefícios são diretos e sentidos imediatamente. Repor as energias é fundamental para ter uma vida mais equilibrada.

Portanto, é preciso criar hábitos saudáveis, inclusive para a hora de dormir. Então, para descansar e garantir a renovação corporal e mental, é recomendado:

Seu descanso também precisa de cuidado e atenção. Regularize seu sono e volte a dormir bem: procure um dos nossos especialistas ou agende a sua polissonografia.

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