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4 exames para diabetes importantes para o diagnóstico

dr.consulta - mulher sorrindo em consultório médico fazendo exames para diabetes, prevenção

A investigação e a conclusão de que um quadro clínico se trata de diabetes são feitos a partir de quatro exames principais: o teste de glicemia em jejum, glicemia pós-prandial, curva glicêmica (ou teste oral de tolerância à glicose) e hemoglobina glicada (HbAc1). Cada um desses exames para diabetes é realizado com metodologias de análise distintas.

Cada um deles é realizado com metodologias de análise distintas. No conteúdo a seguir, cada procedimento é detalhado, com informações sobre preparo, valores de referência, momento ideal para a sua realização e demais dados que contribuem para o monitoramento da glicose e diagnóstico do diabetes.

Como funcionam os exames para diabetes

De acordo com a Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) e com o Conselho Regional de Biomedicina do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, os testes para avaliação da glicemia se norteiam pelos seguintes protocolos e valores de referência:

Glicemia de jejum

Para a realização deste exame, é coletada uma quantidade de sangue do paciente em laboratório. É necessário jejum de 8 horas para o sucesso do procedimento. Seus valores de referência (em mg/dL) são:

O Ministério da Saúde indica que todo adulto, a partir de 45 anos, deve fazer o exame. Se os valores identificados estiverem dentro do normal, sua realização deve ser feita a cada 3 anos.

Glicemia pós-prandial

Diferente do procedimento anterior, que necessita de um período longo sem a ingestão de alimentos, a coleta do sangue é feita 2 horas após a alimentação. Para o teste, os valores de referência (em mg/dL) são:

Curva glicêmica (teste oral de tolerância à glicose)

Consiste na coleta e análise do sangue em dois momentos: no primeiro, é preciso jejum de 8 horas; no segundo, o paciente recebe um líquido com 75g de glicose e, após 2 horas, o material é coletado. Por isso, é necessária a permanência no laboratório até que a segunda amostra seja captada. 

O objetivo é avaliar como o corpo reage a uma sobrecarga de glicose. Normalmente, o exame é solicitado para pacientes que apresentam alguma alteração do teste de glicemia em jejum e também para gestantes a partir da 24ª semana.

Os valores de referência (em mg/dL) são: 

Hemoglobina glicada (HbA1c)

Não necessita de jejum e é feito a partir de coleta única do sangue. Diferente dos demais, o teste não avalia apenas os níveis de glicose no sangue, mas a quantidade de moléculas da substância que se conectaram às hemoglobinas – proteína cuja principal função é o transporte de oxigênio, mas que também pode carregar glicose.

As porcentagens para valores de referência são: 

Com o Cartão dr.consulta, é possível ter acesso a diferentes especialidades médicas e a exames, como os usados para o diagnóstico de diabetes, além de nossa linha de cuidado por meio do programa Viva Bem, com valores acessíveis para consultas, procedimentos e medicamentos, além de prevenção e bem-estar.

Outros meios para medir a glicose

Existem ainda alguns exames que permitem a análise instantânea dos níveis de glicose no sangue. São eles:

Glicemia capilar

Uma pequena amostra de sangue é coletada a partir de um furo (uma “picada”) no dedo da ponta do dedo do paciente. 

Pode ser feito em casa ou em mutirões de saúde com aparelhos fáceis de serem usados e ajudam pessoas com diabetes ou aquelas que desejam monitorar a glicose diariamente. Não precisa de jejum.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, a recomendação é ler as orientações do fabricante do aparelho para entender quais são os valores de referência usados.

Glicose intersticial

Outra forma de monitorar diariamente a glicose é por meio de aparelhos que analisam o líquido intersticial, substância que banha as células abaixo da camada de pele.

Conforme explica a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, essa análise é feita com um aparelho adesivado na pele do paciente (normalmente, no braço).

Considerado mais prático, o método também é menos doloroso (pois elimina a necessidade de furar o dedo). Porém, diferente da glicemia capilar, ele não informa os níveis instantâneos de glicose – há um atraso de, pelo menos, cinco a dez minutos. 

Vale sempre lembrar que os exames para diabetes devem ser solicitados por um médico, como os especializados em Endocrinologia. O profissional saberá qual deles é necessário para a investigação do caso e quando os testes devem ser feitos.

Fontes

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