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Milium no rosto: o que são as bolinhas que aparecem na pele? 

Imagem de uma pessoa com milium no rosto, mais especificamente, na região do olho

Você já teve ou está com algumas pequenas bolinhas brancas ou amareladas na pele? O milium (“mília” – termo no plural) são nódulos endurecidos que costumam aparecer na região das pálpebras, abaixo dos olhos, perto do nariz e nas bochechas.

Os recém-nascidos e crianças são os mais acometidos, mas essa condição pode afetar pessoas de qualquer idade. Nos adultos, inclusive, é um dos fatores que prejudicam a autoestima, pois se localiza em partes do corpo visíveis e pode ser confundido com espinhas. 

Mas, será que milium no rosto é algo perigoso para a saúde? Acompanhe para saber mais.

O que é o milium?

São cistos benignos formados por queratina – proteína produzida naturalmente por nossa pele, mas, quando em excesso, cria essas estruturas que os médicos também chamam de “pápulas”. 

Tais nódulos não causam incômodos (tampouco coceira) e também não devem ser acompanhados de sintomas que indicam quadros alérgicos, como vermelhidão e erupções inflamadas. Dito isso, o aspecto estético é, realmente, o maior agravante.

Uma publicação médica disponível na revista científica National Library of Medicine, por exemplo, relatou que o milium no rosto e em outras partes do corpo pode ser formado por vários nódulos, que geram algumas placas e fazem com que a condição fique mais aparente. 

Tipos e causas de milium no rosto

Os motivos para o desenvolvimento dessas estruturas influenciam em sua classificação, havendo dois tipos:

  1. mília primária;
  2. mília secundária.

Explicaremos a seguir o que cada um desses grupos representa.

Mília primária 

É o tipo mais comum em bebês e crianças, pois pode ser congênito, ou seja, já estar presente desde o nascimento. O rosto é a área mais afetada, incluindo ao redor dos lábios e até mesmo no céu da boca (“pérolas de Epstein”) e na gengiva (nódulos de Bohn). 

Como mencionamos, a maioria dos casos não indica um problema de saúde. Contudo, em situações raras, determinadas doenças genéticas da pele podem causar esses nódulos. Por isso, é sempre válido conversar com o pediatra

Milia secundária

As causas mais complexas estão neste segundo tipo, já que os nódulos de queratina podem surgir a partir do uso de alguns medicamentos, queimadura de sol, cicatrização cirúrgica ou traumas na pele (por exemplo, a dermoabrasão, gerada em procedimentos que tentam retirar camadas de células para tratar manchas ou lesões).

Por sofrer esses “estresses”, a pele tenta ao máximo se recuperar com a produção de suas proteínas e, assim, há grandes chances do aparecimento de milium no rosto ou em outras partes do corpo

Além disso, também existem algumas doenças que podem ser causadoras, como epidermólise bolhosa, líquen atrófico e porfiria cutânea. Dessa forma, o ideal é consultar o dermatologista para receber o diagnóstico assertivo.

Saiba ainda que, com o Cartão dr.consulta, você pode ser atendido por esse especialista e também por outros médicos de mais de 60 áreas da medicina, sem esquecer da realização de exames com condições especiais.

Esses benefícios são disponibilizados para o titular da assinatura e mais quatro dependentes, sem restrição de idades ou vínculos de parentesco.

Diagnóstico

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Apesar de não representar grandes perigos à saúde, é importante acionar o dermatologista – ou o dermatologista infantil para as crianças – para analisar bem os nódulos e verificar se eles são mesmo um milium. 

Isso porque essas bolinhas podem se assemelhar a outras condições, como o xantelasma, que são pequenos depósitos de gordura na pele e costumam aparecer quando os níveis de colesterol no organismo estão altos. 

Outra possibilidade é o siringoma, um tumor benigno minúsculo (com 2 a 5 milímetros), gerados pelas glândulas sudoríparas. 

Nesse sentido, os profissionais irão analisar as estruturas e conversar com o paciente, por meio da anamnese, para entender as condições gerais de saúde. Somente em alguns casos raros pode ser necessária uma biópsia.

E como tratar?

O tratamento para milium pode acontecer de algumas formas:

Atenção: qualquer resolução deve ser tomada apenas pelo médico dermatologista!  É o especialista que terá os instrumentos adequados e saberá as técnicas para retirar as estruturas sem causar lesões maiores.

Além disso, também não tente espremer. Ao contrário da acne, não há nenhuma secreção e isso pode causar machucados e infecções. 

A equipe de dermatologistas do dr.consulta está à disposição para cuidar bem de você e da sua família, seja quando aparecer o milium no rosto ou qualquer outra condição. Agende sua consulta! 

Fontes:

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