O que acontece se a fimose avança à idade adulta
Considerado fisiológico na infância, o quadro se caracteriza pela dificuldade ou impossibilidade de retrair o prepúcio – pele que recobre a glande (“cabeça” do pênis).
Embora costume desaparecer de forma espontânea até a adolescência, a fimose em adultos também é uma realidade e pode trazer complicações relevantes.
Quando ocorre a fimose em adultos
Denominada fimose secundária ou patológica, ela aparece principalmente devido a inflamações repetidas, formação de cicatrizes ou enfermidades como o líquen escleroso, conforme aponta o Brazilian Journal of Development.
Outros fatores associados incluem:
- higiene íntima inadequada do órgão;
- infecções sexualmente transmissíveis (ISTs);
- diabetes mal controlado (favorece infecções fúngicas);
- traumas locais e dermatites de contato;
- questões genéticas (em que o tecido prepucial fica mais espesso ou rígido).
Sintomas e complicações possíveis
Na vida adulta, a condição pode comprometer significativamente o bem-estar geral, a começar pelos sintomas que, além do prepúcio prolongado, incluem:
- dor e desconforto, principalmente durante a ereção e o contato íntimo;
- infecções recorrentes, como a balanopostite (inflamação local provocada por fungos, bactérias ou vírus);
- acúmulo de esmegma, secreção resultante da descamação celular, que facilita a proliferação de agentes patogênicos causadores de patologias;
- dificuldade para higienizar a região.
A sensibilização da área pode até mesmo gerar ejaculação precoce ou impossibilitar o ato sexual. Uma vez que há a interferência na vida afetiva, efeitos psicológicos negativos, como vergonha, ansiedade e baixa autoestima, também são muito comuns.
Além disso, homens com fimose têm de 11 a 16 vezes mais chance de desenvolver câncer de pênis, conforme estudo publicado no Brazilian Journal of Development.
Quando obstruções urinárias acontecem, ainda podem resultar em insuficiência renal, embora seja uma complicação mais rara.

Diagnóstico de graus de fimose e tratamento
A partir de exame físico, avalia-se o grau de retração do prepúcio e possíveis sinais de inflamação.
Em quadros leves, parte da glande pode ser exposta sem dor ou com pequena dificuldade. Já nos mais crônicos ela permanece totalmente coberta, sem a possibilidade de saída, conforme artigo do Brazilian Journal of Development.
Essa diferenciação é importante para orientar a conduta terapêutica. Entre as opções atuais não invasivas estão:
- pomadas com corticoides: usadas em situações menos graves. Reduzem a inflamação e ajudam no afastamento progressivo do tecido;
- alongamentos supervisionados: manobras orientadas por profissionais de saúde para o alargamento gradual.
A cirurgia (postectomia), também chamada de circuncisão, é o tratamento mais eficaz para casos persistentes.
Consiste na remoção parcial ou total da pele, prevenindo manifestações físicas e enfermidades associadas.
É considerada segura, geralmente realizada com anestesia local ou geral, e com tempo de recuperação rápido, sendo o mesmo procedimento feito em crianças com fimose.
Muitos pacientes relatam melhora significativa nos desconfortos relacionados ao contato íntimo e na confiança pessoal, aumentando o bem-estar mental e emocional, conforme observado nas pesquisas do Brazilian Journal of Development e da Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba da PUC de São Paulo.
No pós-operatório, recomenda-se:
- higiene adequada com produtos suaves;
- uso de cremes cicatrizantes indicados pelo profissional;
- evitar relações sexuais até a recuperação completa;
- retorno médico para acompanhamento da evolução.
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Não é preciso medo ou preconceito ao buscar especialista
Grande parte dos adultos com fimose adia a busca por atendimento médico devido ao constrangimento. Esse atraso pode agravar complicações que seriam facilmente tratadas em estágios iniciais.
Assim, pessoas que apresentam sinais como dores durante o sexo, episódios repetidos de inflamação ou dificuldade para urinar devem procurar avaliação urológica imediatamente.
Além disso, realizar atendimentos de rotina com o especialista também ajuda na detecção de outras condições associadas, como infecções sexualmente transmissíveis e alterações prostáticas.
O cuidado preventivo deve ser parte da rotina da saúde íntima masculina, pois garante mais segurança e qualidade de vida ao longo dos anos.
Fontes:
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[…] que não fizeram a cirurgia da fimose podem ter uma pequena ferida na cabeça do pênis. Essa formação normalmente aparece após as […]
Olá, gostaria de saber se a cirurgia é feita com anestesia geral ou local? Obrigado