A vitamina D é um nutriente super importante para o organismo. Quando absorvido ou consumido em quantidades corretas, ajuda na construção e manutenção de ossos fortes, no fortalecimento do sistema imunológico, entre outros benefícios.
A principal fonte de vitamina D é a exposição solar. Apesar de existirem alimentos que contêm o nutriente em sua composição, é a partir do sol que o ser humano consegue absorver a maior quantidade da vitamina.
Assim como a absorção dessa vitamina é repleta de vantagens, a sua deficiência pode colaborar no surgimento de diversos problemas físicos e emocionais, incluindo doenças ósseas e até mesmo sintomas da depressão.
Onde encontrar a vitamina D?
A maior absorção de vitamina D deve ser obtida a partir da exposição solar. Recomenda-se que indivíduos de pele clara permaneçam pelo menos 15 minutos expostos aos raios solares, enquanto indivíduos de pele escura, cerca de 1 hora.
Para que a exposição solar seja feita de forma correta, é preciso que o banho de sol seja realizado diariamente e em horários como, antes das 10h da manhã ou depois das quatro da tarde, em que os raios solares não são tão intensos.
Para complementar a absorção do nutriente, também é possível incluir alguns alimentos ricos em vitamina D na sua alimentação como, por exemplo, óleos de peixe, leite, ovos, fígado, iogurte e queijos.
Em quais situações a absorção de vitamina D pode ser prejudicada?
A absorção de vitamina D pode ser prejudicada nas seguintes situações:
- Quando o indivíduo tem a pele escura (a pele escura reduz a capacidade de absorção da vitamina, por isso, é recomendado um tempo maior de exposição ao sol);
- Quando vive-se em regiões com pouca ou quase nenhuma luz solar (nesses casos, é recomendado o uso de suplementos de vitamina D);
- Quando a pessoa envelhece;
- Quando o paciente apresenta algum problema no trato digestivo que impede a absorção correta de vitamina D como, por exemplo, doença de Crohn, fibrose cística, doença celíaca e obesidade.
Como saber se você está com deficiência de vitamina D?
De acordo com informações do Institute of Medicine, pessoas entre 1 e 70 anos devem consumir cerca de 600 unidades internacionais (UI) de vitamina D por dia, enquanto que idosos com mais de 70 anos, cerca de 800 unidades internacionais (UI).
Fazendo a conversão para uma unidade de medida do nosso cotidiano, temos que:
- Pessoas entre 1 e 70 anos devem consumir cerca de 15 microgramas de vitamina D por dia;
- Enquanto que idosos com mais de 70 anos, cerca de 20 microgramas da vitamina por dia.
Para saber se você pode estar com deficiência do nutriente, fique atento aos seguintes sinais: dor óssea, fraqueza muscular, alterações de humor e fadiga.
É comum que a saúde mental de uma pessoa com níveis baixos de vitamina D no sangue seja prejudicada, causando indisposição e sintomas de depressão.
Porém, nem sempre há a presença de sintomas. Em alguns casos, é preciso medir a quantidade de vitamina D no sangue a partir de uma coleta chamada 25(OH)D.
Segundo a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), os valores recomendados de vitamina D no sangue devem seguir os seguintes parâmetros:
- População em geral: superior a 20 ng/mL;
- Grupos de risco (gestantes, idosos, pacientes com doenças autoimunes, entre outras complicações graves): entre 30 e 60 ng/mL.
Quais os benefícios da vitamina D?
A vitamina D apresenta diversos benefícios para a saúde física e mental do ser humano. Veja abaixo os principais:
O excesso de vitamina D faz mal para a saúde?
Assim como a deficiência, o excesso de vitamina D também pode fazer mal à saúde, elevando os níveis de cálcio no sangue, podendo provocar pedras no rim e arritmia cardíaca (alteração no ritmo dos batimentos do coração).
O excesso de vitamina D só pode ser ocasionado pelo consumo excessivo de suplementos do tipo. Por isso, é sempre importante consultar um médico para uma avaliação adequada da sua saúde. Com o exame de sangue feito, caberá ao profissional recomendar o melhor tratamento para o seu caso, se houver alterações nos níveis de vitamina D.