Outubro Rosa e a luta contra o câncer de mama
Outubro Rosa é uma campanha mundial, que acontece anualmente, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Segundo informações do INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é um tumor maligno provocado pela multiplicação desordenada de células anormais no tecido mamário.
O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, mas não é exclusivo delas, apesar de acometer os homens em apenas 1% dos casos.
Em alguns pacientes, o câncer de mama pode se desenvolver rapidamente, enquanto em outros, de forma mais lenta. Em sua maioria, quando diagnosticado precocemente, apresenta grandes chances de cura.
Quais são os fatores que aumentam o risco de câncer de mama?
Existem alguns fatores genéticos e comportamentais que podem servir de alerta, como os citados abaixo.
Fatores Ambientais e Comportamentais
- Ter mais de 50 anos (cerca de 4 em cada 5 casos ocorrem após essa idade);
- Obesidade;
- Alcoolismo;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Exposição frequente a radiações ionizantes provenientes de Raios-x, radioterapia, entre outros.
Fatores Genéticos e Hereditários
- Histórico familiar de câncer de mama;
- Alteração genética especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
Fatores da História Reprodutiva e Hormonal
- Fim da menstruação após os 55 anos;
- Uso de contraceptivos hormonais;
- Primeira menstruação antes dos 12 anos;
- Primeira gravidez depois dos 30 anos ou não ter tido filhos;
- Reposição hormonal pós-menopausa por mais de 5 anos.
Apresentar um ou mais fatores não significa que a pessoa terá necessariamente a doença, mas sim, que a probabilidade dela adquiri-la é maior comparada a uma outra que não apresente tais condições.
Como identificar o câncer de mama?
Grande parte dos cânceres de mama podem ser identificados pela própria mulher a partir do autoexame de mama. Veja abaixo como realizá-lo:
É importante informar que o autoexame de mama não substitui a avaliação médica nem o exame de mamografia. Por isso, busque assistência médica junto a um ginecologista ao notar qualquer irregularidade em seus seios.
O exame de mamografia é o principal aliado da mulher na detecção precoce do câncer de mama, pois ele é capaz de notar alterações suspeitas antes mesmo do surgimento de sintomas.
Com o diagnóstico precoce é possível permitir um tratamento menos agressivo logo nos primeiros estágios do câncer, diminuindo as chances de metástase (quando o tumor se espalha para outros órgãos) e aumentando as chances de cura.
Como funciona o diagnóstico do câncer de mama?
O autoexame de mama, bem como os exames de mamografia e ressonância magnética, auxiliam na identificação de irregularidades na mama. Porém, somente a partir da realização da biópsia*, é possível ter certeza de que se trata de um câncer.
Quais são as alternativas de tratamento do câncer de mama?
O método de tratamento é decidido a partir do tipo de câncer e do estágio de desenvolvimento em que ele se encontra. Pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia biológica, cirurgia e hormonioterapia.
Nos estágios iniciais, o tratamento escolhido pode ser menos agressivo e com maiores chances de cura. Caso a doença tenha sofrido metástase, o tratamento tem como foco prolongar a sobrevida do paciente e sua qualidade de vida.
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*A técnica da biópsia consiste na retirada de um pedaço do cisto/nódulo suspeito, o qual é analisado com o objetivo de descobrir se a lesão é câncer ou alguma outra condição.
Leia mais: Como prevenir o câncer de mama?
Quer saber mais sobre o outubro rosa? Então acesse nosso conteúdo “O que é o outubro rosa e como essa data pode te ajudar?” para responder todas as suas perguntas sobre esse assunto.
Sou do grupo de risco, minha erma faleceu de canser de mamacom 46 anos..
Mais fiz o último exame em 2.018….nao consegui mais marcar ate hoje.
Ainda a muita burrocracia.
Olá, tive câncer de mama há 18 anos , corro o risco de ter a recitava?
Pois tenho medo de passar por todo o processo.
Ainda mais agora .
Boa sorte pra mim.
Oi, Elaine! Como vai? O ideal é sempre está em acompanhamento médico. Orientamos procurar o seu médico assistente para melhores orientações. Boa Sorte.