Seja para renovar as energias ou para relaxar, não há nada melhor do que uma boa noite de sono. No entanto, deitar e dormir pode não ser tão simples assim. O sono passa por fases e, quem tem dificuldade para dormir, pode ter que adotar outras técnicas como a do ruído branco, por exemplo.
Independentemente do método adotado, garantir o que é necessário para esse momento revigorante, faz muita diferença e é uma recomendação para quem quer ter dias, noites e uma vida melhor.
Dormir é uma arte
Relacionadas à higiene do sono estão todas as práticas que auxiliam no processo de dormir. Apesar do cérebro não “desligar” e continuar em funcionamento durante o sono, o organismo vai se preparando para isso aos poucos.
O sono passa por diferentes estágios (sono não-rem e sono rem), evoluindo na escala de um estado de vigília para um sono profundo. Lentamente, os batimentos cardíacos desaceleram, a respiração diminui, os músculos relaxam…
Então, até que uma pessoa realmente adormeça leva um tempo e os fatores externos (estresse, preocupações), ambientais (iluminação, temperatura), assim como os distúrbios sono propriamente ditos, interferem diretamente nesse fluxo. É aí que entra o ruído branco, como uma das formas para “driblar” essas interferências.
O ruído branco que leva ao sono silencioso
O ruído branco (white noise, no inglês) é uma frequência sonora na mesma potência que inibe outros tipos de sons estimulantes do córtex cerebral. O som da televisão é um exemplo e funciona quase como uma “canção de ninar” para certas pessoas que só conseguem dormir com a TV ligada.
Mas como um ruído tem esse efeito? Contrariando o nome, esse barulho é positivo porque cria uma barreira auditiva, inibindo ou bloqueando outros ruídos com frequências diferentes, que mantêm o organismo mais alerta. Como a audição é único sentido que permanece ativo durante o sono, as técnicas empregadas para atingir o sono rem se mostram efetivas.
O sono dos bebês
Os pais e responsáveis devem estabelecer e seguir rigorosamente as regras para o sono dos bebês. O primeiro ponto é definir os horários e a frequência. Em caso de dificuldades é possível contar com o auxílio de um pediatra.
Enquanto alguns bebês adormecem mais facilmente após a amamentação, outros podem relaxar somente após um bom banho.
Da mesma forma que um adulto, os pequenos podem permanecer inquietos e mais agitados. As cólicas, febre ou nascimento dos dentes são motivos que explicam a inquietação nessa fase e, normalmente, na hora de dormir e levam ao choro.
Neste sentido, o ruído branco pode ser empregado tanto para acalmar, quanto para adormecer. Sons de chuva, do vento, do mar costumam ser os mais utilizados e relembram os ruídos ouvidos ainda na barriga da mãe.
Um cuidado importante é não colocar celulares ou aparelhos de som muito próximos aos ouvidos das crianças e nem em volume muito alto. O ruído pode ser desligado assim que bebê estiver mais relaxado.
Ao perceber que mesmo com métodos para induzir o sono a criança não dorme, é necessário procurar um pediatra ou neurologista para a devida investigação e orientação. Muitas queixas durante o sono podem ter outras origens como dores, dificuldades para respiração.
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Quantas horas dormir por dia?
Regulado pelo ciclo circadiano, o organismo de cada pessoa tem o seu “próprio ritmo”. Conhecer esse funcionamento é fundamental para ter mais disposição, qualidade de vida e regular os hábitos. Um bebê terá uma necessidade de descanso diferente de um adulto, por exemplo.
Na média se fala em 8 (oito) horas, mas segundo consta em estudo da Associação Brasileira do Sono (Absono), o número diário de horas de sono médio recomendado conforme a idade é de:
- recém-nascidos: entre 14h e 17h;
- adultos: entre 7h e 9h;
- acima de 65 anos: até 7h ou 8h.
Dormir pouco é prejudicial, pois afeta a concentração e o humor e gera as olheiras indesejadas. No entanto, dormir muito, também não é sinônimo de corpo mais descansado e pode indicar distúrbios. O ideal é realmente entender esse ciclo todo para ter noites de sono mais tranquilas e dias que rendem mais.
Consequências do sono desregulado
Pessoas com o sono desregulado ficam mais sonolentas, cansadas e têm outras áreas da saúde afetadas. Uma vez que a produção de cortisol é alterada, o metabolismo deixa de funcionar normalmente, as inflamações podem aumentar e a imunidade é reduzida.
Manter os exames de rotina, uma boa alimentação e praticar atividades e exercícios físicos contribuem para retomar a sincronização dos sistemas vitais.
Fontes: