Segundo o Guia de Atividade Física para a População Brasileira, proposto pelo Ministério da Saúde (MS), a atividade física é qualquer comportamento que envolve movimentos voluntários do corpo com gasto de energia.
Com isso, quem pratica exercícios, seja no tempo livre ou durante o deslocamento para o trabalho ou estudo, por exemplo, está promovendo bem-estar ao organismo.
Sendo assim, atos simples como caminhar, carregar objetos, limpar a casa e subir escadas podem ser considerados relevantes – inclusive, de acordo com uma pesquisa publicada pelo Atherosclerosis Journal, essa última ação reduz o risco de doenças cardíacas em 20%.
Acompanhe para saber mais!
Como subir escadas ajuda na saúde?
Em primeiro lugar, é importante ter em mente que qualquer tipo de movimentação corporal, no tempo ou no lugar em que for possível, é uma boa opção para a saúde. Ou seja, movimentar-se, independentemente de que maneira, trará efeitos positivos.
De acordo com o MS, as atividades físicas podem ser feitas por meio de diferentes níveis:
- leve: exige menos esforço físico, sendo essencial para pessoas com hábitos mais sedentários e não estão adaptadas à prática regular de exercícios. Além disso, também é um grau de movimentação corporal recomendado para idosos;
- moderado: esse nível é intermediário e exige um pouco mais de esforço. Por isso, é natural sentir algumas dores, pois indicam o fortalecimento muscular. Entretanto, desconfortos excessivos devem ser direcionados para o profissional de Ortopedia para avaliação completa.
- vigoroso: esse tipo exige bastante esforço físico e deve ser devidamente acompanhado por especialistas. Por isso, consultar-se com um profissional de Cardiologia para um check-up prévio é essencial.
De todos eles, o uso dos degraus entra na categoria leve. Em geral, essa ação colabora com o aumento da capacidade física e, dessa forma, pode contribuir para alguns fatores, como:
- aptidão cardiorrespiratória;
- fortalecimento dos músculos e articulações;
- flexibilidade e aumento de resistência;
- melhora na saúde mental.
Cada um deles será melhor explicado a seguir.
Aptidão cardiorrespiratória e saúde do coração
Por ser considerado leve, utilizar as escadas auxilia para a boa circulação sanguínea e na prevenção de doenças cardiovasculares, aumentando a possibilidade de uma vida longínqua.
Assim, colabora para a capacidade cardiorrespiratória, responsável por ajudar no deslocamento ou na realização de tarefas do dia a dia sem grandes cansaços.
Conforme o estudo conduzido pelo Dr. Jesús Peteiro, cardiologista do Hospital Universitário A Coruña, localizado na Espanha, subir quatro lances de escada (o que equivale a 60 degraus) em menos de um minuto é indicativo de boa saúde cardíaca.
Fortalecimento dos músculos e articulações
Outro na lista de benefícios de subir escada é o aumento da força dos músculos das pernas, coxas e quadris – além do fortalecimento de outras regiões musculares, colaborando no equilíbrio corporal e na flexibilidade.
Inclusive, pode aliviar dores e melhorar o metabolismo do organismo.
Flexibilidade e aumento de resistência
Ajuda também na flexibilidade do corpo e colabora com a resistência muscular, incluindo a melhora no desempenho neuromuscular e cardiorrespiratório do corpo.
Melhora na saúde mental
Qualquer movimentação física ajuda a liberar mais endorfinas. Dessa forma, subir escada faz bem por ter o mesmo efeito e colaborar para regular melhor o padrão de sono e outros fatores que se relacionam com o bem-estar psíquico.
No entanto, apesar de a prática de exercícios ser importante, nada substitui o tratamento com profissionais da Psicologia e Psiquiatria, principalmente em situações de crise de estresse ou em casos de outras condições psicológicas.
O acompanhamento com essas especialidades está disponível no dr.consulta e, inclusive, com descontos por meio do Cartão dr.consulta. Com a assinatura, é possível incluir até 5 pessoas, contando com o titular, sem a necessidade de parentesco e restrição de idade.
E existe algum risco?
Apesar das vantagens, essa atividade pode apresentar riscos, apesar de serem poucos. Os principais são:
- ocorrência de lesão: isso se intensifica, principalmente, no momento de descer as escadas;
- complicações pela intensidade, caso o indivíduo não esteja condicionado: nesses contextos, aumenta-se o risco de desenvolvimento de condições cardiovasculares;
- impacto da descida de escada sobre as articulações: existe chance, mesmo que baixa, do desencadeamento de uma tendinite, por exemplo, se realizado incorretamente.
A principal recomendação é consultar-se com um profissional de Educação Física para maiores direcionamentos. No entanto, para avaliação pré-atividade, também é possível buscar atendimento especializado com Clínica Geral, Cardiologia e Ortopedia.
Praticando no dia a dia
Para incluir a prática de subir escada na rotina, é preciso ter em mente a duração, ritmo e a frequência. Profissionais especializados, especialmente de Educação Física, são capazes de orientar os indivíduos, considerando histórico médico.
Por isso, a avaliação de saúde anterior ao início dos exercícios é fundamental, independente da faixa etária.
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Fontes:
- Teste a saúde do seu coração subindo escadas | European Society of Cardiology;
- Efeitos da subida de escadas no equilíbrio, marcha, força, frequência cardíaca em repouso e resistência submáxima em idosos saudáveis | Pubmed;
- Guia de atividade física para a População Brasileira | Ministério da Saúde (MS);
- Subir escadas diariamente, suscetibilidade a doenças e risco de doença cardiovascular aterosclerótica: um estudo de coorte prospectivo | Revista Atherosclerosis.