A vaginose bacteriana é uma infecção vaginal, provocada principalmente pelas bactérias Gardnerella vaginalis e Gardnerella mobiluncus.
A doença não é considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), ou seja, não pode ser transmitida durante a relação sexual ou contato íntimo. Isso porque, essas bactérias fazem parte da microbiota vaginal normal da mulher.
A infecção só é possível quando acontece um desequilíbrio na flora íntima feminina, provocando uma diminuição na quantidade de lactobacilos (bactérias do “bem”) e o predomínio dessas bactérias do tipo Gardnerella.
Quais são os sintomas da Vaginose Bacteriana?
A partir do momento em que a flora vaginal perde o seu equilíbrio e há a proliferação dessas bactérias, a mulher pode começar a notar os seguintes sintomas:
- Corrimento vaginal nas cores acinzentado, esverdeado ou amarelado;
- Coceira vaginal;
- Queimação ao urinar;
- Odor desagradável na vagina.
Em alguns casos, é normal que a mulher esteja infectada e não apresente sintomas. Por isso, é muito importante realizar consultas periódicas com um ginecologista.
Como é realizado o diagnóstico da Vaginose Bacteriana?
O diagnóstico pode ser feito através dos sintomas da mulher, caso ela os apresente. Já para diagnosticar a vaginose assintomática, é necessário um olhar clínico do ginecologista e a realização de alguns exames.
Entre os mais comuns estão o papanicolau, o exame de urina e o exame de urocultura. Os três são capazes de identificar o desequilíbrio da flora vaginal levando em consideração a quantidade de bactérias presentes na vagina, o pH da secreção vaginal e possíveis alterações nas células epiteliais do interior da genitália.
Como funciona o tratamento da Vaginose Bacteriana?
O tratamento da vaginose é realizado por antibióticos durante 7 dias corridos ou durante o tempo determinado pelo ginecologista. O antibiótico pode ser administrado via comprimido oral ou a partir de pomadas locais.
Quando não tratada adequadamente, a vaginose bacteriana pode provocar algumas complicações, principalmente, em mulheres com baixa imunidade. Entre os possíveis problemas estão infecções no útero e nas trompas de falópio, e o aumento das chances de ser infectado pelo vírus da AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis como clamídia ou gonorreia.
Em grávidas, também há o risco de parto prematuro ou de o bebê nascer com peso abaixo da média.
É possível prevenir a Vaginose Bacteriana?
Sim! Com alguns cuidados, é possível prevenir a doença. Veja abaixo quais são as recomendações médicas:
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