Alimentos light e diet: educando seu paladar e sua saúde

Os alimentos light e diet fazem parte da rotina de alguns grupos de pessoas. Embora possam parecer semelhantes, esses termos têm significados distintos e são indicados para diferentes necessidades nutricionais.
Saber quais são as composições e benefícios, permite fazer escolhas alimentares mais adequadas para cada perfil e estilo de vida.
Da prateleira para a mesa: alimentos light e diet
Essas categorias de alimentos ocupam hoje boa parte das prateleiras dos supermercados e prometem uma redução significativa de calorias, gorduras ou açúcares. No entanto, exigem um olhar mais atento não só pelo preço.
As trocas saudáveis e inteligentes são aquelas que melhor se adaptam às necessidades individuais.
Alimentos light
Traduzido do inglês, o termo significa leve. São aqueles que apresentam uma redução mínima de 25% em determinado nutriente ou no valor calórico total em comparação com a versão original do produto. Essa redução pode ocorrer em componentes como:
- açúcar;
- gordura;
- sódio; ou
- calorias.
Os produtos light são direcionados a pessoas que buscam uma alimentação mais saudável ou desejam reduzir a ingestão calórica. No entanto, é fundamental ler atentamente os rótulos, pois a redução de um nutriente pode ser compensada com o aumento de outro para manter o sabor e a consistência. Por exemplo, um alimento light com redução de gordura pode conter mais açúcar que a versão original.
Alimentos diet
Os alimentos diet (dieta em inglês) são aqueles formulados para atender a necessidades dietéticas específicas, geralmente relacionados a condições de saúde como diabetes, hipertensão ou dislipidemias.
Nesses produtos, um determinado nutriente é totalmente eliminado ou reduzido a níveis insignificantes. Portanto, pode ser isento de
- açúcar;
- gordura; ou
- sódio.
A ausência de um nutriente não implica necessariamente na redução calórica. Um chocolate diet, por exemplo, pode não conter açúcar, mas apresentar um teor de gordura mais elevado para manter o sabor e a textura, resultando em um valor calórico semelhante ou até superior ao produto convencional.
Alimentos zero
Mais recentemente surgiu outra denominação: os dos alimentos zero. Por sua vez, esses são isentos de algum nutriente e apresentam os termos “sem” e “não contém” nas embalagens, como zero açúcar ou zero sódio, por exemplo. Diferentemente dos alimentos diet, não têm nutrientes substitutos na sua formulação.
3 principais diferenças entre alimentos light e diet
- composição nutricional: os produtos diet são isentos de um nutriente específico, enquanto os light têm uma redução de pelo menos 25% em determinado componente ou no valor calórico total;
- público-alvo: os alimentos diet são indicados para pessoas com restrições alimentares específicas, como diabéticos ou hipertensos. Já os produtos light são destinados a indivíduos que buscam reduzir a ingestão de calorias ou determinados nutrientes;
- impacto calórico: nem sempre os produtos diet são menos calóricos que os convencionais, pois a eliminação de um nutriente pode ser reposto por outro. Os alimentos light geralmente apresentam redução calórica, mas é necessário verificar se essa diminuição é realmente significativa.

Como escolher os alimentos ideais para uma dieta
A decisão entre os alimentos light e diet precisa ser baseada nas necessidades individuais e nos respectivos objetivos de cada paciente.
Para indivíduos com condições médicas específicas, como diabetes ou hipertensão, os alimentos diet podem ser mais apropriados. Por outro lado, aqueles que desejam reduzir a ingestão calórica ou de determinados nutrientes podem optar pelos produtos light.
Independentemente da escolha, é essencial consultar nutrólogos e nutricionistas para ter os direcionamentos para a criação de uma dieta mais balanceada e, além disso, ler atentamente os rótulos nutricionais para entender quais componentes sofreram alteração.
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Riscos
As modificações desses alimentos são feitas de modo industrial, ou seja, são formulações específicas. Portanto, a maioria é disponibilizado para o público final no formato de alimentos ultraprocessados que normalmente contém ingredientes e substâncias sintéticos, aromatizantes, emulsificantes, corantes, conservantes e outros aditivos.
O alto consumo desse tipo de alimentos pode causar Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNTs) como:
- cânceres;
- diabetes;
- doenças do coração;
- doenças respiratórias crônicas;
- doenças renais crônicas;
- hipertensão;
- obesidade.
Essas doenças são ainda fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares. É por isso que toda mudança alimentar, incluindo a de alimentos light e diet, deve ser supervisionada por um profissional de saúde.
Cuide da sua alimentação, do sono e de outros hábitos diariamente, antes de comprometer a saúde. As consultas e exames de rotina garantem o acompanhamento preventivo e permitem o diagnóstico precoce de doenças e complicações.
O que é mais saudável?
A recomendação é optar preferencialmente pelos alimentos in natura ou os minimamente processados, porque tem, naturalmente, mais vitaminas, minerais e fibras e, consequentemente, menos aditivos e conservantes.
Adicionar frutas, legumes e verduras nas refeições torna a alimentação mais rica, balanceada e saudável. Além disso, são alimentos mais frescos e saborosos. Outra vantagem é que promovem uma alimentação sustentável.
Fontes: