Aneurisma cerebral e infecções bucais: entenda a relação
Aneurisma é a dilatação anormal de uma artéria. Essa dilatação pode se romper e causar uma hemorragia ou permanecer sem estourar durante toda a vida.
Os sintomas de aneurisma cerebral variam conforme a área do cérebro afetada. De acordo com o Ministério da Saúde, os mais comuns são dor de cabeça súbita, náuseas, vômitos, perda da consciência. Sangramentos abundantes podem ser fatais.
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O que pode causar aneurisma cerebral
Os dois principais fatores de risco para formação e/ou ruptura de um aneurisma cerebral são tabagismo e pressão alta não controlada. Já se sabe que colesterol elevado, obesidade e doença aterosclerótica pré-existente também representam risco. Agora, as infecções bucais podem entrar na lista.
As infecções bucais são causadas por bactérias e vírus que se instalam na boca por diferentes motivos. De acordo com pesquisadores da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), existe uma possível relação entre essas condições e a formação e ruptura de um aneurisma cerebral.
A explicação é que as inflamações modificam o microambiente da cavidade oral, permitindo que as bactérias migrem para a circulação sanguínea.
Com isso, elas podem se depositar nos vasos sanguíneos do cérebro, promovendo novas respostas inflamatórias e deixando a parede do vaso mais frágil (e, consequentemente, mais suscetível ao rompimento de um aneurisma cerebral).
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Infecções bucais são mais sérias do que parece
Segundo dados do Instituto do Coração, 36% das mortes por problemas cardíacos e 45% das doenças cardíacas são de origem bucal.
Diante disso, dá para perceber que um problema aparentemente simples nos dentes ou na gengiva, mas que não passou por tratamento adequado, pode ter consequências sérias para a saúde em geral.
Os especialistas recomendam que todas as pessoas tenham o hábito de fazer visitas frequentes ao dentista para avaliações de rotina.
No caso específicos de infecções bucais, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível e ainda ter um acompanhamento de cerca de dois anos. Só assim é possível controlar o problema e evitar que se expanda, afetando outros órgãos.
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