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5 benefícios da alimentação saudável para a qualidade de vida

Imagem de um prato branco ao centro. Nele, existem grãos, salada de alface, tomates, feijões e uma proteína animal. Ao redor do prato também é possível identificar um cacho de uvas, uma maçã, duas cabeças de alho e três espigas de milho.

Um dos principais desafios das entidades de saúde é que a população do mundo todo consiga comer bem. Isso não significa que os esforços devem ser focados apenas na quantidade, mas principalmente na qualidade dos alimentos.

Como destaca a Organização Pan-Americana da Saúde, observa-se, atualmente, um elevado consumo de ultraprocessados, itens ricos em calorias, gorduras, açúcares livres e sal (sódio) – o que é extremamente prejudicial à saúde. 

Diante desse cenário, as mudanças desejadas para alcançar a qualidade de vida para a população passam pela compreensão dos reais benefícios da alimentação saudável para o bom funcionamento do corpo e orientações de introdução desse hábito no dia a dia.

Como a alimentação saudável contribui para a saúde

Confira de que maneira uma dieta balanceada pode favorecer a qualidade de vida:

1. Previne de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)

De acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em 2022, cerca de 75% das mortes no Brasil aconteceram por DCNTs – sigla que engloba condições graves como hipertensão, câncer, diabetes, obesidade, entre outras. Manter uma alimentação saudável ajuda na prevenção dessas enfermidades.

 2. Garante nutrição adequada

Segundo a OMS, uma alimentação diversificada, equilibrada e saudável evita a desnutrição e oferece energia para o funcionamento adequado do organismo.

É de grande relevância manter refeições constantes, respeitando os horários e priorizando itens considerados benéficos.

Receber o apoio de nutricionistas e demais profissionais de saúde é importante para saber como criar uma rotina benéfica para cada modo de vida e necessidades. 

Para isso, o Cartão dr.consulta pode ser uma excelente ferramenta de acesso, e garantir ainda vantagens em exames que auxiliam na construção de um plano alimentar adequado.

Somado a isso, é possível ingressar no programa Viva Bem que oferece suporte e orientações sobre controle de condições como a hipertensão, diabetes e colesterol alto (dislipidemia).

 3. Melhora a saúde mental e a função cerebral

Segundo a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (Anad), uma dieta rica em açúcares e de ultraprocessados pode aumentar os sintomas de depressão.

Já uma dieta equilibrada pode auxiliar na prevenção e controle do transtorno. Uma cartilha elaborada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro revela também que uma boa alimentação ajuda preservar a cognição e prevenir de condições neurodegenerativas.

Vale lembrar, porém, que consultas com psicólogos e psiquiatras são essenciais para o tratamento correto para cada caso. 

4. Contribui para o envelhecimento saudável

O desenvolvimento das DCNTs está relacionado, em grande parte, ao avançar da idade, segundo a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

Nesse sentido, a prevenção dessas condições é essencial para assegurar o envelhecimento com qualidade. E, como visto, a alimentação tem papel essencial nesse processo. 

5. Melhora a qualidade do sono

Um plano alimentar bem estruturado regula os níveis de melatonina e serotonina, hormônios que favorecem o descanso, segundo uma publicação na Revista Foco.

Além disso, saber escolher os horários certos para comer influencia diretamente na distribuição calórica das refeições e na qualidade do sono noturno

Jantar muito tarde, por exemplo, favorece o diabetes e a obesidade, uma vez que o metabolismo é mais lento durante a noite, aponta o Jornal da USP. A publicação também ressalta que o sono irregular acarreta o desenvolvimento da hipertensão.

Como se alimentar melhor

Um dos principais documentos usados no país sobre o assunto é o Guia Alimentar da População Brasileira. 

Elaborado pelo Ministério da Saúde, o manual destaca, entre outros aspectos, que a alimentação saudável vai além da ingestão de nutrientes. Para alcançá-la, é necessário pensar nas interações e no preparo de cada alimento. 

Nesse sentido, o Guia recomenda priorizar alimentos in natura ou minimamente processados como a base da dieta. Isso inclui:

Imagem ilustrativa (GettyImages)

Ao usar óleos vegetais, gorduras, sal e açúcar para preparar as refeições, optar por pequenas quantidades. A OMS recomenda o consumo de até 5g de sal por dia (5 colheres rasas de café, considerando o sal presente em preparos e alimentos prontos); de 50g de açúcar (cerca de 10 colheres de chá); e até 30% da ingestão calórica diária procedente de gorduras.

Nutrientes como a vitaminas E, ômega-3 e flavonoides (pigmento natural amarelado) têm ação antioxidante e contribuem para a manutenção do bom funcionamento do corpo como um todo (especialmente o cérebro). Somado a eles, as vitaminas C e D fortalecem o sistema imunológico e protegem o organismo.

Para bebês, a amamentação é fundamental e deve ser a única fonte alimentar durante os seis primeiros meses de vida, indica o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês). Após o período, itens sólidos podem ser introduzidos – mas o aleitamento não deve ser desincentivado até os 2 anos.

É válido salientar que a escolha alimentar consciente e orientada ser combinada também com a prática regular de atividades físicas, eliminação de hábitos nocivos (tabagismo e consumo em excesso de bebidas alcoólicas) e acompanhamento médico periódico para identificar possíveis alterações no funcionamento do corpo.

Fontes:

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