Nem sempre todos os termos médicos são fáceis de compreender. Outro risco comum é confundir as palavras, como ocorre com creatina e creatinina — o que pode gerar mais dificuldade no momento de buscar auxílio médico ou medidas práticas para melhorar a sua saúde.
Neste post, vamos explicar o que são essas duas substâncias, quais as suas funções no organismo e no que elas se diferenciam. Acompanhe!
O que é a creatina?
A creatina é um composto de aminoácidos produzido naturalmente pelo nosso corpo, principalmente no fígado, nos rins e pâncreas. Ela também pode ser obtida através da alimentação, especialmente de fontes animais, como carne vermelha e peixe.
Sua principal função é fornecer energia para os músculos, especialmente durante atividades de alta intensidade e curta duração, como levantamento de peso ou corrida, que geram grandes contrações.
Isso acontece porque a creatina funciona como uma bateria extra para os músculos. Normalmente, a energia usada durante exercícios físicos vem de uma molécula chamada adenosina trifosfato (ATP). Quando ela se esgota, o composto de aminoácidos a ajuda a se ressintetizar, fazendo com que os músculos funcionem por mais tempo.
Ela também ajuda na recuperação muscular, na síntese de proteínas e na hidratação celular.
Suplementação
É por todos os motivos citados acima que acaba sendo comum ver atletas e praticantes de atividade física, que buscam aumentar o desempenho, a força e a massa muscular, utilizarem a cretina como suplemento alimentar.
Além disso, alguns estudos mostram que o uso da substância pode ajudar a prevenir ou reduzir os sintomas e o avanço de algumas condições de saúde que afetam os músculos, os ossos, o cérebro e o metabolismo, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Entre essas doenças estão:
- distrofia muscular;
- Parkinson;
- doença de Huntington;
- diabetes;
- osteoartrite;
- fibromialgia.
No entanto, é importante ressaltar que seu uso deve ser feito com orientação de um profissional de saúde, como um nutricionista, pois o excesso pode causar efeitos colaterais, como ganho de peso, cãibras e problemas renais, devido à alta concentração de creatina na urina e no sangue.
O que é a creatinina?
A creatinina é uma substância gerado pela degradação da creatina no músculo e sua quantidade no organismo acompanha o nível de massa muscular do indivíduo. Isso quer dizer que quanto mais músculos, maior a taxa dessa substância no sangue.
A eliminação da creatinina é feita pelos rins. Assim, quando eles não estão saudáveis, a creatinina pode ficar acumulada no sangue e uma quantidade menor pode ser liberada na urina.
Dessa forma, a análise dos níveis de creatinina no sangue ou na urina é útil para investigar alterações nos rins, como infecção renal ou insuficiência.
A análise, geralmente, é indicada pelo clínico geral ou urologista como exame de rotina ou quando existem sinais e sintomas que possam ser sugestivos de condições renais, como cansaço excessivo, aumento do volume de urina, inchaço e dor na região lombar.
Assim, ao sentir um ou mais desses sintomas é recomendado que procure ajuda de um profissional da saúde. Ele fará uma avaliação clínica e, se necessário, solicitará o exame de creatinina.
Para o seu preparo é aconselhável jejum de 4 horas. Além disso, alguns medicamentos a base de ácido ascórbico, cefoxitina, cefalotina, frutose, glicose, levodopa, metildopa, nitrofurantoína e piruvato podem ser suspensos.
No entanto, essa suspensão fica a critério do médico. Espere a orientação do especialista e não pare de tomar o remédio por conta própria.
É importante ressaltar que hábitos saudáveis podem te ajudar a manter os níveis de creatinina normais. Sendo assim, procure fazer exercícios físicos regularmente e tenha uma alimentação equilibrada.
Além disso, patologias como diabetes e hipertensão podem impactar o funcionamento dos rins e, consequentemente, aumentarem a taxa de creatinina no sangue. Portanto, se você foi diagnosticado com alguma dessas condições, faça acompanhamento regularmente com um médico especialista.
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Fontes: