Como é feito o diagnóstico de depressão?
O diagnóstico de depressão ajuda aqueles que estão em dúvida ou lutando contra esse transtorno. Reconhecer precocemente os sinais e sentimentos associados a condição nem sempre é fácil, mas contar com o apoio de profissionais especializados e o tratamento adequados é, sem dúvida, um passo importante na busca do bem-estar mental e físico.
Sinais e sintomas da depressão
A Associação Psiquiátrica Americana orienta que, para ser caracterizada como depressão é preciso observar a existência de um conjunto de sintomas por um período mínimo de duas semanas.
Esses sintomas, que podem se manifestar em crianças, adolescentes e em adultos, incluem geralmente:
- sentimentos persistentes de tristeza;
- irritabilidade;
- perda de interesse em atividades de rotina;
- mudanças no apetite e no sono;
- fadiga;
- dificuldade de concentração;
- dores no corpo;
- sintomas digestivos;
- isolamento social;
- perda de energia.
Critérios diagnósticos mais utilizados
Os critérios mais utilizados para o diagnóstico da depressão seguem as diretrizes do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5, sigla em inglês) e da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). É a partir deles, que os profissionais de saúde identificam a depressão e o seu grau de severidade.
De acordo com o DSM-5, para um diagnóstico de Transtorno Depressivo Maior, o indivíduo deve apresentar pelo menos cinco dos nove sintomas listados no manual, com pelo menos um sendo humor deprimido ou perda de interesse e/ou prazer.
A CID-10, por outro lado, categoriza a depressão em episódios leves, moderados e graves, baseando-se na quantidade e intensidade dos sintomas, que varia de pessoa a pessoa.
Como é feito o diagnóstico?
Entrevistas clínicas
Psicólogos, psiquiatras e terapeutas usam essa ferramenta para entender o histórico do paciente, suas condições de vida e o impacto dos sintomas em sua rotina diária.
As questões feitas durante a entrevista visam identificar padrões de humor, cognições e comportamentos. Aspectos familiares, sociais e culturais também são discutidos para interpretar os sintomas de maneira mais abrangente. Esse é um ambiente seguro para o compartilhamento de informações de saúde.
Questionários de triagem
Os questionários de triagem são testes complementares padronizados que quantificam a gravidade dos sintomas. Dois dos mais usados são:
- Inventário de Depressão de Beck (BDI, sigla em inglês): que avalia os sintomas emocionais, cognitivos e físicos associados à depressão;
- Escala de Depressão de Hamilton (HDRS, sigla em inglês), frequentemente usado em contextos clínicos e de pesquisa para avaliar a gravidade da depressão.
Para monitorar a resposta ao tratamento ao longo do tempo podem ser usados os mesmos métodos.
Exames físicos e laboratoriais
Embora a depressão seja um transtorno mental, exames físicos e laboratoriais são recomendados para excluir outras causas médicas.
O hipotiroidismo, por exemplo, pode causar sintomas semelhantes aos da depressão, sendo importante verificar o funcionamento da glândula tireoide por exames de sangue, que também verificam deficiências de vitaminas, como a vitamina D e o complexo B, que afetam o humor.
Em alguns casos, exames mais abrangentes podem ser pedidos, dependendo do histórico de saúde e dos sintomas apresentados pelos pacientes.
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Avaliação psicológica
Realizada por psicólogos licenciados, envolve a aplicação de testes psicológicos além das entrevistas clínicas. Serve para identificar padrões de pensamento e comportamento que caracterizam o transtorno depressivo.
Além de auxiliar no diagnóstico da depressão, a avaliação psicológica orienta a abordagem terapêutica. Conhecer mais profundamente sobre a personalidade de cada paciente, suas emoções e reações a estressores externos, fornece uma base mais rica para a melhor intervenção psicológica individual.
Tratamentos disponíveis
A psicoterapia e a medicação (incluindo antidepressivos) são uma combinação comum no tratamento da depressão, a depender das características e gravidade de cada quadro.
Dentre as terapias psicológicas, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) tem mostrado excelentes resultados na reestruturação de pensamentos negativos associados à depressão.
Medicamentos antidepressivos, como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) e os inibidores de recaptação de noradrenalina (IRNA), são comumente prescritos pelos psiquiatras. Outras formas de tratamento, como a eletroconvulsoterapia, são consideradas em casos mais resistentes.
Acompanhamento psicológico
Apesar de não ter cura, pacientes com depressão relatam melhora significativa quando fazem o acompanhamento psicológico.
Essas sessões são ambientes favoráveis para que as pessoas expressem suas emoções, explorem suas preocupações e desenvolvam práticas efetivas para lidar com os sintomas, com o devido acompanhamento. A terapia ajuda a identificar gatilhos, compreender melhor seu estado emocional e desenvolver mais resiliência.
O diagnóstico preciso e o tratamento eficaz da depressão requerem colaboração entre profissionais de saúde mental, o paciente e sua rede de apoio. A conscientização sobre os sintomas e a importância do tratamento adequado são igualmente relevantes, para tornar ambientes mais acolhedores na vida ou nas empresas.
Mudanças no estilo de vida

Rever os hábitos alimentares e de sono, bem como o das relações sociais, é outra medida que pode trazer benefícios rapidamente.
Uma simples “saída de casa”, para tomar sol e praticar exercícios regulares, favorece o humor, por exemplo. A luz do sol e os exercícios agem como antidepressivos naturais, combatendo ainda o estresse.
O autocuidado nesse e em outros casos é uma demonstração de dedicação e amor, muitas vezes tão necessários.
Fontes:
[…] autocuidado depende da adesão às terapias em casos de diagnósticos já existentes. Se uma pessoa entende a importância de seguir corretamente as orientações médicas, os efeitos […]
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